De O Estado
Luiz Fernando Giazzi Nassri, Carlos Guilherme Giazzi Nassri, Maria Renata Giazzi Nassri e Adriana Bassani Nassri, foram presos na quinta-feira, 23, pela Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (Seccor), em Mogi das Cruzes, São Paulo, devem ser transferidos a qualquer momento para a capital maranhense. Eles são acusados de serem os responsáveis de uma empresa de teria desviado cerca de R$ 39 milhões de verbas trabalhistas de funcionários da saúde do Maranhão.
Ainda nesta sexta-feira, 24, os detidos permaneciam na sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), em São Paulo, onde estavam no aguardo da transferência para São Luís. A polícia informou que eles devem responder pelos crimes de organização criminosa, peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso.
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O caso continua sob investigação da Polícia Civil que visa encontrar o dinheiro desviado, tendo, inclusive, solicitado à Justiça, o bloqueio de bens e contas bancárias dos acusados, a fim de restituir aos cofres públicos os valores que teriam sido desviados. O advogado de um dos detidos, nome não revelado, declarou que vai entrar com o pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça do Maranhão visando a liberdade do seu cliente.
Investigação
A Polícia Civil começou a investigar essa ação criminosa nos primeiros meses deste ano, quando a própria Emserh denunciou o caso. No início do ano passado, o Ministério Público orientou a Emserh a contratar uma empresa para gerir a saúde no estado. O Instituto Biosaúde foi o vencedor do certame passando a gerir 60 unidades públicas. No entanto, segundo a polícia, entre abril e dezembro de 2017, a Biosaúde teria deixado de pagar cerca de R$ 40 milhões de encargos trabalhistas e previdenciários dos funcionários.
O desfalque ocasionou, inclusive, o rompimento do contrato com o Biosaúde. Na ocasião, segundo a polícia, a Emserh aplicou à entidade uma multa contratual de 5%. A apuração policial constatou ainda que o instituto estava registrado em nome de laranjas e que as pessoas presas em Mogi, embora não aparecessem nos documentos constitutivos da Biosaúde, eram efetivamente os seus controladores.
Andréa,vai correr atrás de voto mulher
Reeleição não tá fácil pra ninguém
Imagina pra quem não tem um projeto
O Calote quem deu foi a secretaria de Saúde na BIOSAUDE. O padrão deste governo incompetente, cheio de desqualificados, despreparados, inexperientes é usar o dinheiro do fornecedor, atrasar pagamentos, esperar o fornecedor quebrar e sair gritando que faltou algum item irrelevante não cumprido no contrato.
Esse governo FD é o governo do calote, das calúnias, da mentira, do auto elogio. E o Maranhão segue sua sina de pobreza, bagunça, desorganização e incompetência.