Emenda de João Marcelo garante modernização para Base de Alcântara

O deputado João Marcelo e os ex-deputados Zé Reinaldo e Pedro Fernandes destinaram uma emenda parlamentar de bancada no valor de 50 milhões para a modernização do Centro de Lançamento de Alcântara, dos quais já foram liberados 6 milhões pelo presidente Jair Bolsonaro.

Construída no início dos anos 80, a Base de Alcântara tem localização estratégica. Perto da linha do Equador, permite a redução em até 30% do uso de combustível necessário para o lançamento de veículo espacial. Agora, depois de quase vinte anos, Brasil e Estados Unidos chegaram a um novo acordo de salvaguardas tecnológicas que permita o uso comercial da base para o lançamento de foguetes e satélites.

Pela importância econômica e estratégica que a Base de Alcântara tem para o Maranhão e para o país, foi criada na Câmara dos Deputados a Frente Parlamentar para a Modernização do Centro de Lançamento de Alcântara.

A frente tem como presidente e vice presidente os deputados Pedro Lucas e João Marcelo e tem como objetivo acompanhar a tramitação de matérias no Congresso Nacional sobre o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas – AST, que permitam o uso comercial da Base de Alcântara pelos Estados Unidos da América.

2 pensou em “Emenda de João Marcelo garante modernização para Base de Alcântara

  1. Na política familiar os descendentes recebem valores morais e experiências inteligentes dos pais, não é o caso de João Marcelo. Vai sempre depender de emendas parlamentares e ficar na vitrine dos que não acrescentam nada ao país.

  2. Gilberto, sabes quem “convenceu” os militares a implantar a base de lançamentos em Alcântara? Pois é, foi Zé Sarney que, CONTRARIANDO todos os estudos técnicos que apontavam ser o local ideal a costa do então Território Federal do Amapá. Lá estamos embaixo do Equador ( maior velocidade tangencial) e uma ótima área de escape ( todo o atlantico) e sem grandes aglomerados populacionais por perto.
    Ah sim, e a economia de combustível ? Ora, a economia gira em torno de 22% e como o custo do combustível representa apenas 1, 5% no custo TOTAL do lançamento, ” lucramos” cerca de 0,3% do valor final do lançamento.
    Outra coisa, a TMI ( torre móvel integrada) só permite montagens de foguetes de até 26 m ( os da Spice X são maiores que 70 m ) os quais no máximo colocam uma carga útil de 200 Kgf a 200 km de altitude.
    Hoje, um foguete que não coloca uma carga útil a menos de 2000 km NÃO SERVE PARA NADA..

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