Número contrastantes no Maranhão

Da coluna Estado Maior

A desigualdade social no Maranhão está mais evidenciada pelos dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Há cerca de duas semanas, o órgão divulgou números oficiais que mostram que a extrema pobreza aumentou no estado. Já ontem, o instituto mostrou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) maranhense. Ou seja, as riquezas cresceram, enquanto o maranhense ficou mais pobre.

Pelos dados do IBGE, referentes a 2018, 53% da população do Maranhão está abaixo da linha da pobreza, sobrevivendo com cerca de R$ 400,00 por mês. Este dado é resultado do aumento do desemprego e da falta de ações para gerar emprego e renda para o cidadão.

Analisando o quadro social, seria possível imaginar que o estado estava ruim com suas riquezas, mas não. Ao somar todas as riquezas no Maranhão, que é o PIB, o estado aparece como o quarto maior PIB do Brasil.

Esta estatística do IBGE foi bastante comemorada nas redes sociais pelo governador Flávio Dino, seus secretários e seus aliados. Resultado de uma política de desenvolvimento econômico.

Na verdade, o PIB tem um protagonista: o Agronegócio, que pelo segundo ano consecutivo alavanca o PIB no estado.

Mas o Agronegócio não gera tantos empregos. Lá pelo campo, a produção é bastante mecanizada e, por isso, o crescimento do PIB não alcança a maior parcela da população.

Em resumo: há um claro aumento entre os ricos e os pobres, o que demonstra que num estado de governado comunista a concentração de renda é evidente.

Falou – Sobre os dados do IBGE em relação ao PIB, o governador do Maranhão os considerou e fez comentários nas redes sociais.

O comunista deixou bem claro que os números são resultados de uma política econômica que faz o estado crescer.

A rápida manifestação de Dino sobre o PIB é completamente diferente do que ocorreu quando saíram os dados sociais.

O governador não falou absolutamente nada a respeito do aumento da extrema pobreza e do desemprego no Maranhão.

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