Dino quer nova Previdência do MA com urgência, mas pediu diálogo sobre proposta de Bolsonaro

O governador Flávio Dino (PCdoB) deu hoje (19) mais uma prova da sua incoerência e de como é um aqui no Maranhão, e outro, completamente diferente, quando se posiciona no debate nacional.

Nesta terça-feira ele encaminhou à Assembleia Legislativa sua proposta de reforma da Previdência do Maranhão.

Junto com a mensagem, um recado aos aliados: que a matéria fosse aprovada em regime de urgência.

Isso mesmo!

O texto chegou hoje e deveria ser aprovado hoje.

A estratégia só não foi adiante porque os deputados de oposição – César Pires (PV), Adriano Sarney (PV) e Wellington do Curso (PSDB) – reagiram.

A postura de Dino nesse caso, no entanto, contrasta com aquela adotada quando da discussão da reforma da Previdência proposta pelo presidente Jair Bolsonaro.

Em junho, governadores de todo o país assinaram um documento em apoio à inclusão de estados e municípios na Nova Previdência. O governador maranhense não assinou.

E justificou assim no Twitter: “Não assinei a carta por considerar que o projeto do Governo Federal é injusto e precisa melhorar muito. Só o diálogo ponderado pode resultar em um projeto equilibrado”.

Ou seja: o mesmo governador que exigia “diálogo ponderado” para melhorar uma proposta do governo Bolsonaro, tentou aprovar em menos de 24h o projeto de sua autoria.

3 pensou em “Dino quer nova Previdência do MA com urgência, mas pediu diálogo sobre proposta de Bolsonaro

  1. Essa reforma vai massacrar ainda mais o funcionalismo público reduzindo o seu salário no final do mês, logo o funcionalismo que vem há vários anos sem aumentos. Denota desespero e também que o Estado do Maranhão está quebradinho e não tem mais de onde tirar dinheiro. Dino não quer admitir, mas quebrou o Maranhão!

  2. Significa dizer que Flávio Dino vai agravar ainda mais a recessão no alquebrado comércio e no setor de serviços do Maranhão no momento que aumenta a alíquota de contribuição previdenciária dos funcionalismo, reduzindo assim o salário e efetiva disponibilização de gastos da população composta a maioria por servidores estaduais.

    Dias piores virão, salva-se quem puder!!.

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