Jânio de Freitas diz que Sarney foi ‘democraticamente perfeito’

(Foto: Pedro França/Agência Senado)

Ao comentar no fim de semana a recente declaração do presidente Jair Bolsonaro – de que jornalistas não “uma raça em extinção” – o clunista da Folha de S. Paulo Jânio de Freitas fez menção a dois ex-presidentes considerados por ele “democraticamente perfeitos”.

O jornalista citou nominalmente José Sarney e Itamar Franco.

“Toda notícia, mesmo a isenta, contraria alguém ou os interesses de algum lado. Todo comentário, idem. O grau da reação a essas contraposições é um dos mais perceptíveis e úteis indicadores da sinceridade democrática de um governante, em qualquer nível. Nesse quesito, José Sarney e Itamar Franco, por mais que o íntimo lhes doesse com a brutal pancadaria, foram democraticamente perfeitos, quando presidentes. Lula e Dilma não contiveram queixas públicas, mas a ninguém ameaçaram e nada moveram para abrandar, calar ou vingar”, escreveu.

Freitas reagiu ao que considera “parte essencial do plano de Bolsonaro”: impor a subserviência ou o silêncio do jornalismo.

“Não enfrentar esse plano já é uma espécie de extinção”, concluiu.

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