Delatores baianos fazem ‘esquenta’ para as revelações de Léo Pinheiro

(Foto: Paulo Lisboa / Brazil Photo Press)

Radar/Veja

Quem acompanha o avanço das investigações da Lava-Jato em Curitiba diz que a delação dos empresários que atuaram na construção da sede da Petrobras em Salvador é apenas um aperitivo do que virá no acordo do ex-empreiteiro da OAS Léo Pinheiro.

Nos anexos obtidos pelo Radar, além de detalhar pagamentos de propina a João Vaccari no diretório do PT em São Paulo — num modelo semelhante ao já revelado pela Odebrecht em suas delações –, os delatores confirmam a existência do departamento de propinas da OAS em Salvador.

A existência da estrutura de distribuição de dinheiro sujo na capital baiana foi revelada ainda no começo da Lava-Jato pelo doleiro Alberto Youssef, que abastecia os cofres com o dinheiro lavado para a empreiteira.

Além de detalhar esses pagamentos, Léo Pinheiro dedicou parte nobre da sua delação ao projeto da Torre Pituba e as propinas milionárias pagas ao PT baiano.