Procon suspende cobrança por suposto ensino bilíngue em SLZ

Diante das reiteradas denúncias dando conta de cobranças abusivas pela implantação do ensino bilíngue em escolas de São Luís (saiba mais), assim como dos valores praticados na venda dos materiais didáticos da língua inglesa, o Procon/MA determinou a suspensão imediata da cobrança de quaisquer valores referentes ao ensino bilíngue das escolas denunciadas no ano de 2020.

Segundo o órgão, na manhã desta quinta-feira (16) cinco escolas particulares foram notificadas para assegurar não só a qualidade do ensino, mas a transparência nas relações de consumo.⁣

O Procon não divulgou a relação das escolas. Mas, na primeira denúncia que publicou, o Blog do Gilberto Léda listou exatamente cinco instituições de ensino: Upaon Açu, Portal do Saber, Educalis, Crescimento e Bom Pastor.

8 pensou em “Procon suspende cobrança por suposto ensino bilíngue em SLZ

  1. Na verdade dificulta o saber com tamanha exploração. Porquê não cobrar preço justo q caiba no bolso de quem precisa q é o educado?

  2. Aproveita a barca e faz um levantamento das demais taxas que eles.inventam durante o.mes todo….diga-se de passagem, pareec que tem uma.dessas terxeirizadas que so.mudam.a.capa.do livro. Tem.nas livrarias de 136 e xobram 700 nas escolas…. O Mp tem.que investigar essas.empresas que apresentaram esses projetos pras escolas.

  3. As escolas deveriam ressarcir os pais de alunos que já compraram o material de inglês, pois o custo foi um absurdo.

    • Cara Mara, não sei em qual escola seu ou seus filhos estudam, mas eles faziam curso de inglês por fora? Se sim, quanto você pagava anualmente? Reflita se o valor cobrado agora pela escola do seu filho não é bem menor em relação ao curso de inglês. Agora, se seu filho não estudava inglês e você não quer que ele aprenda na escola também, não é mais simples colocar em outra escola que não tenha tais recursos? Dessa forma penso que todos saiam ganhando, com exceção do seu filho, claro, que não vai aprender a língua inglesa: Mas você, como mãe, vai economizar numa escola mais barata; a escola só vai ter alunos os quais os pais querem que ele esteja aprendendo e até o órgãos públicos terão uma demanda menor em função dessa conciliação.

  4. É sempre bom saber que existem órgãos de defesa do consumidor agindo em favor da população, todavia, particularmente nesse caso, há uma precipitação na “condenação das escolas”. Para começar, o preço médio dos cursos de inglês está em torno de R$ 300,00, ou seja, R$ 3.600,00 anuais de gasto com um aluno/filho. O custo da implementação do bilingue nas escolas está em torno de R$ 900,00, então, os pais NÃO estão tendo um custo a mais e sim uma REDUÇÃO em torno de 75% num total de R$ 2.700,00 nas suas despesas. Isso com um filho, no meu caso, que tenho dois (assim como a maioria talvez) isso representa uma ECONOMIA anual de mais de R$ 5.000,00.
    As escolas bilingues já existem há bastante tempo nos grandes centros como Recife, Rio de Janeiro, São Paulo etc e somente agora as escolas daqui do Maranhão estão se atualizando para serem mais competitivas no mercado e proporcionar aos alunos uma melhor capacitação e formação como estudantes. Inclusive, de forma curiosa, o Estado do Maranhão está implantando uma escola bilingue até a 4ª série (por enquanto) e nesse sentido eu pergunto: o Estado não está tendo mais gastos para proporcionar essa implantação? A resposta é óbvia que sim, toda melhoria se pressupõe custos, mas como citei acima, esses custos no âmbito privado são menores em comparação com os próprios cursos de línguas.
    Inovação! Até o Estado percebeu isso ao projetar a escola bilingue, imaginem as escolas privadas que precisam ser vanguarda para justamente conquistarem mais credibilidade e proporcionar um ambiente mais competitivo para seus alunos.
    O que parece é que os pais querem viajar de primeira classe pagando somente a classe econômica. Querem dirigir um conversível automático e exigindo pagar um preço de um carro popular. Se os pais não querem que seus filhos ganhem dinamicidade numa escola bilingue, migrem para outra escola então, sem tais recursos.
    Me parece já haver um julgamento prévio por parte do órgão consumidor em relação as escolas sem antes ouvir devidamente as partes.
    Duany Drayton, economista e pais de dois alunos nesse novo conceito implementado nas escolas.

  5. Pingback: Pai denuncia manobra de escola para cobrar R$ 500 por livros de R$ 150 - Gilberto Léda

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