Sindicato de escolas emite nota sobre polêmica do ensino bilíngue em SLZ

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Diante dos questionamentos sobre programa bilíngue e sistemas de ensino adotados por escolas particulares no estado do Maranhão, o SINEPE-MA vem a público esclarecer, elucidar dúvidas e restabelecer a verdade com o objetivo de promover a harmonia nas relações entre pais e estabelecimentos de ensino.

Atendendo às determinações da BNCC e às necessidades atuais de domínio de um segundo idioma para inclusão no mundo globalizado, escolas adotaram programas de ensino de inglês. Com autonomia pedagógica respaldada pela LDBN (Lei 9.394/96, Art. 12, I-1˚), instituições investiram em capacitação de professores e/ou adquiriram programas de editoras e/ou institutos especializados e consolidados no mercado para se adequarem à uma realidade educacional inovadora e equiparada a outros países~, utilizando, para tanto, materiais didáticos não limitados ao material impresso. 

As mudanças na estrutura do ensino do inglês demandam de cada escola investimentos distintos e condizentes com suas realidades, a exemplo do número de alunos, nível de proficiência dos docentes e ampliação de carga horária.

As demandas que os colégios recebem hoje vão além do ensino tradicional, com normativas e leis que exigem das escolas repensarem práticas e metodologias para preparar os alunos para um futuro que não se conhece, com profissões que sequer ainda existem.

Não à toa, é louvável a iniciativa pioneira do governo do estado do Maranhão de criar a primeira escola pública bilíngue do Brasil, avançando da sua responsabilidade legal e oferecendo o ensino do inglês aos alunos do ensino fundamental.

Quanto aos sistemas de ensino, as escolas têm a liberdade de escolha e adoção de material didático alinhado com suas metodologias, tendo sido este tema objeto de ação civil pública movida pelo MPE, na qual foi reafirmada pela Justiça a autonomia pedagógica dos estabelecimentos privados de ensino.

Em face dos esclarecimentos, o SINEPE-MA sugere aos pais que ainda possuem dúvidas, que busquem o diálogo com as escolas para não serem influenciados por informações distorcidas que vão de encontro ao compromisso das instituições em construir uma sociedade melhor por meio de uma educação de qualidade e inovadora. 

São Luís, 16 de janeiro de 2020.

A DIRETORIA

3 pensou em “Sindicato de escolas emite nota sobre polêmica do ensino bilíngue em SLZ

  1. Realmente o Procon e outras entidades precisam ver está questão. Por exemplo, no Dom Bosco vc está agora no sistema Farias Brito o qual se paga em média para alunos do ensino fundamental 1 R$ 1.044 e R$ 629 no material do inglês da Red balloon. .Mas quando recebemos o material do farias Brito, qual não é a surpresa constatar a existência de material completo de inglês com apostila CD’s. Será que não vamos usar o material comprado no pacote Farias Brito para utilizar somente, o também comprado, da Red balloon?.

  2. Realmente o Procon e outras entidades precisam ver está questão. Por exemplo, no Dom Bosco vc está agora no sistema Farias Brito o qual se paga em média para alunos do ensino fundamental 1 R$ 1.044 e R$ 629 no material do inglês da Red balloon. .Mas quando recebemos o material do farias Brito, qual não é a surpresa constatar a existência de material completo de inglês com apostila CD’s. Será que não vamos usar o material comprado no pacote Farias Brito para utilizar somente, o também comprado, da Red balloon?.

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