Após calote, Dino quer lei para comprar vacina como comprou respiradores

Ao defender a aprovação de uma lei que permita a compra da CoronaVac, a vacina chinesa da Sinovac, mesmo sem registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o governador Flávio Dino (PCdoB) quer repetir o que fez nas malogradas tentativas de compra de respiradores, via Consórcio Nordeste: adquirir tudo direto do exterior.

Como já se sabe, sob o pretexto de garantir rapidez no processo de aquisição dos equipamentos – a tal “urgência sanitária” -, o Governo do Maranhão tentou, por intermédio do colegiado de governadores, efetuar duas compras.

Na primeira, pagou adiantado R$ 4,9 milhões por 30 respiradores que nunca chegaram. O dinheiro também não foi devolvido. Na segunda, pagou R$ 4,3 milhões, mas foi ressarcido com prejuízo de R$ 490 mil (saiba mais).

O caso agora virou uma investigação no Ministério Público Federal (MPF). No Maranhão, o secretário de Estado da Saúde (SES), Carlos Lula, responde a um procedimento no Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) – ele até tentou revestir o processo de sigilo, mas não conseguiu.

Dá pra confiar que quem fez isso na tentativa de compra de respiradores vai conseguir levar a bom termo um processo de compra de vacinas?

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