Bolsonaro questiona destino de verba da Saúde no MA e diz que perguntará à PF

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar, na noite de ontem (11), durante sua já tradicional live semanal, o destino de recursos enviados pelo governo federal para o combate à pandemia da Covid-19 no Maranhão.

O governador maranhense, Flávio Dino (PCdoB), tem cobrado mais dinheiro para a reativação de leitos no estado, mas o presidente da República alega que os valores já enviados em 2020 seriam o suficiente para manter as unidades abertas (saiba mais).

Durante a transmissão, Bolsonaro disse que vai “perguntar para a Polícia Federal” o destino dos recursos mandados à gestão comunista.

“Nós fizemos… Foi quase R$ 1 bilhão… Ou melhor R$ 300 milhões, especificamente, para leitos de UTI no estado do Maranhão. Cadê os leitos de UTI? Sumiu tudo? O secretário disse que não estamos ajudando. Pra onde foi essa grana? Acho que vou perguntar para a Polícia Federal”, declarou.

Bolsonaro também fez um comentário relacionando a pobreza no Maranhão à gestão comunista de Dino.

“O Maranhão é o estado com menor renda per capta do Brasil. Não é à toa que é governado pelo Partido Comunista do Brasil. Onde o comunismo cresce é exatamente em cima da miséria”, disse o presidente durante live. “Nos estados de renda maior, quase não tem deputado desse partido”, completou.

Reação

Nas redes sociais, Dino reagiu à fala do presidente. Disse que não tem medo da PF, nem de milícia.

“1. Bolsonaro inventou uma conta sobre dinheiro destinado ao governo do Maranhão. Mistura estado, municípios e auxílio emergencial para criar factoide. 2. Bolsonaro confunde a Polícia Federal com uma milícia e milicianos. 3. Não tenho medo nem de polícia nem de milícia”, escreveu o governador maranhense.

5 pensou em “Bolsonaro questiona destino de verba da Saúde no MA e diz que perguntará à PF

  1. Esse comunista deve ter […] para campanha dele para senador. É bom Bolsonaro mandar fazer uma auditoria dos recursos enviados ao Maranhão. Com certeza vai encontrar muitos desvios.

    • O mínimo que Flávio Dino tinha que fazer era provar com que gastou essa fábula de dinheiro recebida do Governo Bolsonaro? E não ficar se comportando como um militante de um grêmio estudantil com estorinhas de “milicianos” e que “não tem medo da PF”, ou que os números não são esses. Bastava provar que aplicou tudo dentro da estrita legalidade, qualquer gestor tem essa obrigação. Se fosse realmente um republicano, como no início do seu governo se autoproclamava, bastava entregar espontaneamente a SEPLAN da secretária Cynthia Mota pra ser auditada pela CGU, não custava nada! Agora comenta-se que até o notebook-mãe da pasta vive em suas mãos o tempo todo!!!??

  2. O comunista quer fazer das fraquezas as forças pra tentar embromar todo mundo! Onde que esses números contundentes trazidos à baila ontem pelo presidente Bolsonaro poderiam estar errados? O que se percebe é que as finanças públicas estaduais devem estar um “saco de gatos”: o financeiro muito descasado do contábil e suas respectivas rubricas e contas específicas. Imagine-se quando ele entregar essa “burra” ao seu sucessor, provavelmente o Carlos Brandão”, como não estará essa desarrumação (desordem)?

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