E os outros?

Da coluna Estado Maior

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), deve ter que lidar nos próximos dias com uma série de pedidos – sobretudo do setor cultural e de eventos – para liberar eventos com público em escala maior que a determinada em decreto anunciado na semana passada.

De acordo com o comunista, nesta semana voltou a ser permitida a realização de pequenos eventos, com até 50 pessoas. A partir da próxima segunda, esse número sobe para 100.

Ocorre que o governo, por meio das secretarias de Estado da Saúde (SES) e do Esporte e Lazer (Sedel), prepara-se para anunciar um protocolo que liberará a presença de público na final do Campeonato Maranhense de Futebol.

Pelo já revelado, poderão assistir à primeira partida entre Moto Club e Sampaio Corrêa até 6 mil pessoas. O jogo está marcado para domingo, às 16h, no Castelão.

Ora, se podem 6 mil pessoas – o que representa 15% da capacidade total do estádio – ver um jogo de futebol, o que impediria, por exemplo, um teatro com capacidade para 1 mil espectadores de receber 150? Ou uma casa de shows que comporte 10 mil, de receber 1.500 para um show?

Pela lógica, se pode um, pode outro.

Possivelmente, a cobrança do segmento de entretenimento virá. Resta saber se o governo vai manter a postura de restringir a liberação ao futebol, ou se flexibilizará o público de forma mais ampla

5 pensou em “E os outros?

  1. Aí chega a 3 onda pois os casos ativos continuam aumentando e a taxa de UTI continua aumentando consideravelmente. Quem vai pagar a conta ?

  2. Não tem nada a ver, o estadio cabe 40.000, só foi liberado 15%, ou seja, 6.000, se o local do evento cabe 200, logo só poderá liberar 30. Nada de ceder a pressão fora da realidade.

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