O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), está mesmo incomodado com o desempenho do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), na condução da vacinação.

Depois de concluir a imunização de idosos acima dos 60 anos e de avançar bem na aplicação de doses em pacientes com comorbidades e demais grupos prioritários, o gestor da capital já foi pioneiro em anunciar a vacinação de agentes de limpeza e rodoviários.

Para completar, já abriu cadastro para pessoas de 55 a 59 anos, seguindo agora sem grupos prioritários, respeitando as faixas etárias.

Apagado no processo, o governador comunista decidiu criar seu próprio plano de imunização.

Retendo doses que deveriam ser encaminhadas aos municípios, ele agora anuncia a vacinação de um novo grupo prioritário: pessoas em situação de rua, caminhoneiros, e trabalhadores dos serviços rodoviários, ferroviários, portuários, aquaviários e aeroportuários.

É algo parecido com o que ele já havia feito quando chegaram as primeiras doses da Pfizer – quando aplicou uma dose só para “sair na frente” (reveja) -, e no caso dos profissionais de educação.

Tudo para tentar faturar com um processo que é, eminentemente, municipal.

Agora perguntem se ele quer assumir algum ônus por demora na vacinação.

Esse Flávio Dino…