A senadora Eliziane Gama (PSD) confirmou nesta quinta-feira (11), que pretende mesmo ser candidata a presidente do Senado na próxima eleição interna pra a presidência da Casa, que ocorrerá em 2025.
Na Assembleia Legislativa para participar da solenidade de entrega do Título de Cidadão Maranhense ao procurador do Estado de Mato Grosso do Sul e doutor em Filosofia e Teoria Geral do Direito Ulisses Schwarz Viana, ela conversou com exclusividade com a reportagem do Imirante, e deu detalhes sobre o projeto.
“Olha, o PSD deve estar decidindo agora, depois do recesso parlamentar. A gente vai estar decidindo a indicação de uma candidatura do PSD, que é o meu partido, à presidência do Senado. Eu já apresentei o meu nome e estou à disposição do partido, então o meu nome é posto como uma pré-candidata”, disse.
Ela confirmou, ainda, que a recente reunião que manteve com a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) e com a líder da bancada feminina no Senado, Leila Barros (PDT-DF), teve como objetivo a construção de uma candidatura única de uma das representantes do grupo.
“Evoluiu muito o debate acerca da unidade da candidatura feminina. Eu apresentei meu nome como pré-candidata, a Soraya também apresentou o nome dela como pré-candidata, e a gente construiu o entendimento de fortalecer a bancada feminina e a partir da bancada feminina termos apenas um nome. Até para a gente fazer uma ruptura, na verdade, de uma tradição de 200 anos de Senado, onde a gente nunca teve uma candidatura feminina. A gente só chegará lá com uma ação estratégica. Então, eu acho que esse acordo que a gente está construindo é muito importante, acredito que nós vamos trazer, de fato, um resultado positivo. Mas são etapas, né? Uma candidatura à presidência do Senado, ela não é uma candidatura apenas de uma pessoa, de duas, ou de um ou de dois partidos, é uma candidatura que tem que ser bem consolidada”, afirmou.
Para a maranhense, o mais importante, agora é entender que há a necessidade de se montar uma boa estratégia, para garantir apoio de várias bancadas.
“Não pode ser uma coisa, digamos assim, sem uma estratégia, sem uma tática eleitoral. E a gente está construindo exatamente essa tática. Eu estou muito otimista, eu acho que a gente vai chegar com uma candidatura forte, consolidada, porque nós temos o PSD, tem o Podemos, tem o próprio PT, que é um importante, nessa Constituição, considerando que nós integramos a base do governo. Tem o MDB, que é um partido importantíssimo, que tem o Renan [Calheiros], mas tem também o [Eduardo] Braga, que é um outro senador importante nesse debate, que é o líder do partido, então eu acho que a gente poderá estar construindo uma unidade, uma composição partidária, de forma que a gente saia com uma candidatura competitiva”, completou.
A rejeição ao nome dessa cidadã é altíssima.
Os maranhenses já conhecem a estrategista, e agora, o restante do Brasil também, inclusive reprovando a postura subserviente dela.