O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta terça-feira, 10, a exoneração do diretor institucional da Assembleia Legislativa, Marcus Brandão. Ele é irmão do governador Carlos Brandão (PSB).
A decisão ocorre no bojo de uma reclamação do Solidariedade contestando as nomeações de parentes do socialista, tanto no Executivo, quando no Legislativo maranhenses.
Além de Marcus Brandão, devem ser exoneradas, ainda, a diretora Legislativa da Casa, Camila Correia Lima de Mesquita Moura; e a diretora de Comunicação, Jaqueline Heluy.
“Dessa forma, frise-se, em juízo de cognição sumária, entendo ser o caso de suspender os atos reclamados em relação às nomeações feitas pela Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão de: Marcus Barbosa Brandão, nomeado Diretor de Relações Institucionais; Camila Correia
Lima de Mesquita Moura, nomeada Diretora Legislativa; e Jacqueline Barros Heluy, nomeada Diretora da Comunicação Social”, decidiu.
Deputados devem informar
Em seu despacho, Moraes também mandou que os deputados estaduais Yglésio Moyses (PRTB), Mical Damasceno (PSD) e Othelino Neto (SD) “prestem informações sobre a existência ou inexistência de investidura em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta do Poder Executivo de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade”.
Aos deputados Rodrigo Lago (PCdoB) e Rildo Amaral (PL), o magistrado determinou “que forneçam os nomes e cargos ou funções dos cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade ocupante de cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta do Poder Executivo de cônjuge”.
Já os deputados Fabiana Vilar, Aluizo Santos, Rosangela Vidal e Vinícius Louro, todos do PL, devem prestar “informações sobre a existência ou inexistência de investidura em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta do Poder Executivo de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade”.
Baixe aqui a íntegra do despacho.
O governador ‘supremo’ do Maranhão mostra todas as suas garras e persegue o governador Carlos Brandão e povo do Maranhão. Depois que a família Sarney passou 50 anos no comando do Maranhão, agora e o ‘supremo’ que não quer largar o osso. Pelo menos os Sarney’s ficaram todo esse tempo no poder por meio do voto. Já o governador ‘supremo’ que se manter no poder usando a toga. Esse é o Maranhão!!!!!
A esposa de um Deputado é diretora de um Hospital! Cargo de Confiança!!! Também não pode!
Gilberto ta certo mais ele podia começar pelo Gabinete da Ministra Carmem Lúcia porque a Esposa do Senador Randolfe do Amapar e Assessora da Ministra isso não é Nepotismo ou so vale para os outros.
2 perguntas importantes: por que essa ação não se estendeu aos parentes do vice-governador Felipe Camarão? Sua esposa, por exemplo, possui cargos comissionados na ALEMA e na EMSERH. Por que esse questionamento não se estendeu aos possíveis parentes em outras esferas do poder, como o judiciário, por exemplo.
autoridade nomeante
Mas desde quando sogra é parente? Coitada de Jacqueline… Dançou bonito. Imagina o clima na família…
Muito bom…dessa vez , concordo com ele.