O vice-governador do Maranhão, Felipe Camarão (PT), comentou nesta quinta-feira, 9, a decisão do seu “braço direito”, Anderson Lindoso, de pedir exoneração do cargo de subsecretário da Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

Ao Blog do Gilberto Léda o petista garantiu que a saída foi combinada com ele próprio. “Eu que pedi para o Anderson [Lindoso] sair”, disse, acrescentando que o movimento é “mais um gesto para pacificar” o grupo Brandão/Dino.

A exoneração de Anderson Lindoso foi efetivada na terça-feira, 7, e publicada na edição de ontem do Diário Oficial do Estado do Maranhão (Doema), e ocorre em meio a avançadas conversas sobre uma recomposição da base governista, ainda rachada após afastamento de dinistas.

Também na quarta-feira, 8, o governador Carlos Brandão (PSB) falou sobre os diálogos. Ao repórter Alberto Leitão, da Rádio Esperança FM, ele confirmou as articulações, mas acrescentou que, no momento, está focado, sobretudo, na gestão.

“Estamos conversando. Aos poucos estamos conversando, tentando unificar todo mundo. Enfim, trabalhando, acima de tudo focado no trabalho”, dise.

A declaração foi dada horas antes de o deputado federal Márcio Jerry, presidente do PCdoB no Maranhão, elogiar as articulações do vice-governador, Felipe Camarão (PT), mas criticar alguma falta de “atitudes concretas” por parte do socialista.

“Não há recomposição política em nenhuma situação apenas por manifestação de intenção. Ela requer atitudes concretas, projeto e liderança. Às vezes recompor é mais complexo que compor, e isso é normalíssimo”, afirmou, em publicação no Twitter.