Presidente da Gasmar vê ‘contradições da COP30’ e defende exploração da Margem Equatorial

O diretor-presidente da Companhia Maranhão de Gás (Gasmar), Allan Kardec Duailibe, ex-diretor da ANP, é um dos autores dos primeiros estudos que demonstraram o imenso potencial de petróleo e gás da Margem Equatorial do Brasil, região delimitada entre o litoral do Amapá até o Rio Grande do Norte.

Dualibe, que é professor universitário, mestre, doutor e pós-doutor em Engenharia da Informação pela Universidade de Nagoya, no Japão, passou os últimos anos consolidando uma atuação marcada por uma agenda nacional de palestras, conferências e entrevistas em defesa da exploração da área já chamada de “o novo pré-sal do país”.

Os investidores previstos pela Petrobras em mais de 3 bilhões de dólares, em atividades exploratórias na região, estão embargados pelos pareceres contrários do Ibama. Setores ligados aos movimentos ambientais vêm atuando de forma veemente contrária à extração do petróleo. Com a ampla repercussão da Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, a COP 30, que acontecerá em novembro deste ano, em Belém, os argumentos contra as operações da Petrobras ganham força. 

O professor universitário, no entanto, aponta que, “contraditoriamente, a COP 30 será fortemente sustentada pelo petróleo”.

“Afinal, os presidentes dos países, os diplomatas, os ativistas, a indústria – todos se deslocarão de avião, carros, navios, barcos, motocicletas ou voadeiras – movidos pelo grande combustível fóssil que sustenta o Brasil”, enfatiza.

Como o aval de cientista e pesquisador, ele desmonta os argumentos das opiniões desfavoráveis, contestando a maioria das ameaças ambientais, a partir dos estudos realizados pela Rede Amazônia Azul, iniciativa acadêmica formada por 13 universidades, composta por professores pesquisadores de alto nível, em áreas como oceanografia, meio ambiente, geopolítica e petróleo.

Allan Kardec atua como árduo defensor do desenvolvimento socioeconômico das regiões consideradas as mais pobres do Brasil, a partir da cadeia de negócios, empregos e renda que será impulsionada com os investimentos na Margem Equatorial, pontuando que “o maior ativo hoje da balança comercial brasileira é o petróleo”.

“É crucial encontrar um equilíbrio entre a proteção ambiental e o desenvolvimento econômico, garantindo que o progresso não ocorra em detrimento do meio ambiente”, propõe.

4 pensou em “Presidente da Gasmar vê ‘contradições da COP30’ e defende exploração da Margem Equatorial

  1. Está mais do que discutido isso: países ditos preocupados com o meio ambiente, exigem a defesa do mesmo, mas se negam a comer menos, a viajar menos, a poluir menos.
    Em suas terras não preservam, comeram tudo e agora querem defender as terras alheias, mas é delas que comem, que alimentam seu povo.
    Afinal, o que querem? “Preservem para que tenhamnos no futuro”. “Tenhamos quem?” Os paises de pouca população? Excluam os combustíveis fósseis para que andemos de biciclata. Onde? Nas pequenas cidades?
    Me parece muito com a velha máxima do “FAÇA O QUE EU DIGO, NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO”!!!!

  2. Enquanto os órgãos ambientais brasileiros fazem pressão contração exploração de petróleo e gás da Margem Equatorial do Brasil, região delimitada entre o litoral do Amapá até o Rio Grande do Norte as empresas, como a Shell, exploram a região, utilizando a mesma bacia, em territórios de
    outros países.

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