Eleição de Hugo Motta deixa Republicanos mais forte, avalia Aluisio

O deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) foi eleito presidente da Câmara dos Deputados para o biênio 2025-2026. A eleição ocorreu no sábado (1º), e Motta venceu em primeiro turno com 444 votos. Ele superou os deputados Marcel Van Hattem (Novo-RS), que recebeu 32 votos, e Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ), que obteve 22 votos. Outros dois votos foram registrados em branco.

Pouco antes da votação, em seu discurso como candidato, Hugo Motta destacou seu compromisso com a Casa e com a democracia:

“Quero ser um elo na corrente, um elo forte, mas com a consciência de ser apenas um elo que não podemos deixar romper. Todas as vezes que romperam esta corrente, partiram a democracia”, declarou.

O presidente do Republicanos no Maranhão, deputado federal Aluísio Mendes, acompanhou a votação no plenário Ulysses Guimarães e celebrou a vitória do correligionário:

“A vitória de Hugo Motta representa a liderança e a força do Republicanos no cenário político nacional. Como membro da bancada republicana, tenho plena certeza de que, nos próximos dois anos, o presidente Hugo Motta fará um grande trabalho”, afirmou Mendes.

Entre as prioridades de sua gestão, Motta defendeu maior previsibilidade nos trabalhos da Câmara, propondo a retomada das sessões do Plenário no início da tarde e a definição de quais delas serão virtuais e quais presenciais.

Aos 35 anos, Hugo Motta se tornou o deputado mais jovem a presidir a Câmara desde a redemocratização. Ele iniciou sua trajetória política cedo e atualmente cumpre seu quarto mandato como deputado federal. Na eleição de 2022, foi o parlamentar mais votado da Paraíba, com 158.171 votos.

Quando tomou posse pela primeira vez na Câmara, em 2011, Motta foi o deputado federal mais jovem do país, eleito com apenas 21 anos, idade mínima para o cargo segundo a Constituição.

Além disso, o Republicanos se tornou o partido mais jovem a eleger um presidente da Câmara. Até então, o cargo só havia sido ocupado por deputados de partidos fundados na década de 1980, após o fim do regime bipartidário e a redemocratização do Brasil.

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