
Em Vitorino Freire, as lideranças de todos os grupos políticas locais e a população estiveram juntas para participar da inauguração de pontes e da assinatura de ordens de serviço que beneficiam as comunidades rurais e reafirmam a gestão municipalista do governo estadual. Ao lado do governador Carlos Brandão, o secretário de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão, destacou que são mais de 3.800 obras em três anos de um governo que tem mais de 70% de aprovação popular.
“Tenho cumprido a missão de andar por todo o Maranhão, conversando com as lideranças e com a população, e conhecendo as necessidades de cada lugar. Posso afirmar que nunca se fez tanto em tão pouco tempo. Muitas pessoas não viam um governador há mais de 20 anos, e não tinham uma obra em sua cidade. Carlos Brandão tirou o municipalismo do papel, é humano, implantou o maior programa de combate à fome, está trabalhando nos 217 municípios e o povo reconhece o seu trabalho”, enfatizou Orleans Brandão.
Citando a pesquisa nacional realizada recentemente pelo instituto Quaest, o secretário de Assuntos Municipalistas destacou que o governador Carlos Brandão é o terceiro em aprovação em todo o país “porque faz uma gestão com responsabilidade, sem ligar para perseguições, trabalhando de domingo a domingo por todo o Maranhão e cuidando de quem mais precisa”. Ele voltou a dizer que o governo tem realizado obras ditas impossíveis, como a ponte do povoado Jacaré, um sonho antigo da população de Vitorino Freire. “Temos feito muito e ainda vamos fazer muito mais pelo Maranhão”, finalizou ele.
Em Vitorino Freire, foram inauguradas as pontes Hilton Maciel (povoado Jacaré), sobre o Igarapé Chapéu Velho (povoado Juçaral Mirim), e sobre o Igarapé do Fato (entre Juçaral Mirim e Jacaré). Também foram assinadas ordens de serviço para construção de Areninha Esportiva nos povoados Juçaral dos Saraivas e Juçaral Mirim, e para reforma do Estádio Bandeirão.
As pontes construídas pelo governo estadual fazem a integração entre comunidades rurais dos povoados Jacaré, Juçaral Mirim e Juçaral dos Saraivas, facilitando o transporte escolar e o acesso a serviços de saúde, melhorando o escoamento da produção agrícola e leiteira, e reduzem o tempo de deslocamento e custos logísticos.

Carlos Brandão e Orleans: O Municipalismo de Mentira e a Hello Kitty do Palácio dos Leões
No Maranhão de hoje, a palavra “municipalismo” virou um bordado bonito costurado no paletó de um governo que, na prática, age como um síndico autoritário de um condomínio de prefeitos submissos. Carlos Brandão, o autoproclamado “governador municipalista”, comanda o estado como um coronel digitalizado: com Wi-Fi, Instagram e helicóptero, mas com a mesma lógica de controle político do século passado.
E ao seu lado, como bom escudeiro de porcelana, está Orleans Brandão, o secretário de Assuntos Municipalistas que parece saído diretamente de uma prateleira de brinquedos: elegante, bem embalado, mas sem voz própria, sem opinião pública, sem autonomia, uma espécie de Hello Kitty da política maranhense. Bonitinho, mas mudo. Um personagem que sorri, acena, posa para fotos, mas não fala. E se fala, é com a voz do chefe.
O “Municipalismo” de Brandão: Uma Intervenção Disfarçada
O que se vende como municipalismo, na verdade, é intervencionismo puro, centralismo maquiado de parceria. O governo estadual não apoia os municípios, ele os subjuga. Os convênios são armas políticas. As obras, palanques eleitorais. Os prefeitos, reféns. E Orleans? O porta-bandeira do silêncio conveniente.
Enquanto Brandão posa de benfeitor nos eventos, distribuindo ambulâncias como quem joga pão aos pombos, Orleans aparece ao fundo, segurando a faixa do “governo presente”, mas sem coragem de dizer o óbvio: o governo está presente, sim, mas como dono, não como parceiro.
Convênios Seletivos: A Nova Moeda do Cabresto
R$ 1,2 bilhão em convênios em 2024. Parece muito? É. Mas 80% desse valor foi parar em municípios aliados. Coincidência? Não. É clientelismo com CNPJ, com nota fiscal e com transmissão ao vivo nas redes sociais do governo.
Municípios independentes, com prefeitos que ousam pensar com a própria cabeça, são punidos com o esquecimento. Enquanto isso, cidades governadas por aliados recebem obras, asfalto, escolas, hospitais, tudo com a marca do governo e a cara do governador. E Orleans? Continua sorrindo. Continua mudo. Continua Hello Kitty.
Obras Sem Diálogo: A Ditadura do Asfalto
O programa “Mais Asfalto” é o símbolo perfeito dessa farsa. O governo chega, escolhe as ruas, contrata a empresa, faz a obra e vai embora. A prefeitura? Não foi consultada. O plano diretor? Ignorado. A drenagem? Que drenagem?
Em Buriticupu, o asfalto virou lama em seis meses. Em Barra do Corda, o hospital estadual foi inaugurado sem o prefeito saber. Em Timon, a ex-prefeita implorava por ajuda na saúde e recebia silêncio como resposta. Isso é municipalismo? Não. Isso é autoritarismo com verniz institucional.
O Teatro do “Governo na Cidade”
O programa “Governo na Cidade” é uma peça de teatro itinerante. Secretários descem de helicóptero com promessas prontas, fazem selfies com lideranças locais, anunciam obras que já estavam decididas em São Luís e vão embora sem ouvir ninguém. É a centralização com figurino de descentralização.
E Orleans? Está sempre lá. Sorrindo. Acenando. Repetindo o script. Sem improviso. Sem opinião. Sem voz. Um secretário que não articula, apenas representa. Um ventrículo político, cuja fala vem do estômago do Palácio dos Leões.
A Farsa Precisa Acabar
O Maranhão não precisa de um governador que manda em tudo. Precisa de um líder que confia nos municípios, que distribui recursos com critérios técnicos, que respeita os prefeitos como gestores eleitos, não como soldados de um exército eleitoral.
E Orleans? Se quiser ser mais do que um bibelô institucional, vai precisar abrir a boca. Vai precisar mostrar que tem ideias próprias, coragem política e compromisso com a autonomia municipal. Porque até agora, o que se vê é um personagem decorativo, um secretário de Assuntos Municipalistas que não defende os municípios — defende o chefe.
Conclusão: Chega de Hello Kitty no Governo
O Maranhão precisa de um novo pacto federativo. Um pacto real, onde os municípios sejam protagonistas, não figurantes. Onde o prefeito governe com liberdade, não com medo. Onde o secretário municipalista fale pelos municípios, não pelo Palácio.
Carlos Brandão não é municipalista. É centralizador. É coronel. E Orleans Brandão, se continuar nesse papel de Hello Kitty institucional, será apenas o mascote de um projeto autoritário travestido de parceria.
É hora de dizer basta:
Basta de convênios seletivos.
Basta de obras eleitoreiras.
Basta de prefeitos reféns.
Basta de municipalismo de mentira.
O Maranhão merece mais. Merece verdade, coragem e autonomia. E, principalmente, merece políticos que falem com a boca, e não com o script do chefe.