Justiça bloqueia verba da secretaria de Márcio Jerry

jerryO juiz Douglas de Melo Martins, titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da capital, decidiu pelo bloqueio dos recursos da Secretaria de Estado da Comunicação e Assuntos Políticos (Secap).

A pasta é comandada pelo todo poderoso do governo Flávio Dino (PCdoB), secretário Márcio Jerry (PCdoB).

O processo que culminou com o bloqueio diz respeito a uma ação pela reforma de um prédio histórico em São Luís.

O magistrado havia determinado as melhorias no casarão, o que não foi feito pelo Executivo.

Como forma de pressionar o governo a proceder à reforma – e para não prejudicar áreas mais sensíveis, como Saúde e Educação -, Douglas Martins mandou trancar o dinheiro da Comunicação.

Adutora do Italuís volta a romper no Campos de Perizes

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(Foto: Flora Dolores/O Estado)

A adutora do Sistema Italuís voltou a se romper nesta segunda-feira (10), comprometendo mais uma vez o abastecimento d’água em São Luís.

O problema ocorreu no km-31 da BR-135, no Campo de Perizes.

É o segundo rompimento em oito dias.

No dia 2 de agosto, o rompimento ocorreu no km-40 e pelo menos 100 bairros da capital passaram até três dias sem água (reveja).

O Governo do Estado ainda não se manifestou, mas equipes da Caema já trabalham no local desde cedo.

TJ barra segunda parcela de reajuste da Caema

O desembargador Kleber Costa Carvalho, do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), indeferiu agravo de instrumento impetrado pela Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) e manteve, hoje (15), decisão do juízo de primeiro grau que suspendeu a segunda parcela de reajuste da tarifa de água no estado.

O processo é fruto de Ação Civil Pública protocolada pela promotora de Defesa do Consumidor, Lítia Cavalcanti.

 Ao decidir na causa, o magistrado relata que a Caema alegar ser “razoável” o reajuste, “na medida em que as tarifas atualmente aplicadas estão defasadas em comparação às aplicadas em outros Estados da Federação”, mas considera mais graves os possíveis danos aos orçamentos das famílias maranhenses para impedir o aumento.

“O reajuste pretendido causará impacto imediato à população, acarretando aumento considerável no orçamento das famílias residentes no Estado, bem como das empresas e repartições aqui instaladas, elevando imediatamente o custo de vida e de produção”, diz.

Além disso,  Kleber Costa Carvalho argumenta que, em 2012 houve atualização monetária, de acordo com o INPC 2012. “Evitando a defasagem nos valores cobrados, não havendo alteração nos status quo atual”, completa.

A Caema pode recorrer da decisão. O mérito ainda deve ser apreciado pelo Pleno do TJ.