O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), mostrou ontem (21), durante audiência no Palácio dos Leões sobre a Refinaria Premium I, a grande diferença de experiência entre o grupo Sarney e a oposição maranhense.
Assim que este blog anunciou que a governadora Roseana Sarney (PMDB) viajaria para os Estados Unidos e não poderia receber o colega de partido na sede do governo – passando a responsabilidade ao governador em exercício, Washington Oliveira (PT) -, setores da esquerda local começaram a especular sobre um possível estremecimento na relação entre os dois.
Lobão tratou de as dissipar todas nesta quinta-feira. “Uma dessas notícias dizia que a governadora tratou de ir para o exterior porque não queria se encontrar comigo. A viagem da governadora foi planejada antes e eu sabia disso. Conversando com ela várias vezes, acertamos que o vice-governador ficaria aqui, para esta reunião. Mas as intrigas, a cizânia, foram lançadas entre o ministro do Maranhão e a governadora e companheiros políticos. Mas será que vamos crescer à base da intriga e da futrica? Isso é mera futrica. Eu não me deixo conduzir por essas coisas pequeninas, miúdas”, declarou, sereno, para desespero da oposição.
A mesma que entrou em parafuso depois que os prefeitos Léo Coutinho e Luciano Leitoa, ambos do PSB, fizeram pequenos gestos de aproximação institucional do Governo do Estado.
Os dois passaram pelo menos duas semanas sendo alvo de ataques – Coutinho foi acusado por oposicionistas de fazer uma “administração pífia” em Caxias -, o que gerou um clima de beligerância entre os esquerdistas e motivou o também prefeito socialista Ribamar Alves, de Santa Inês, a se antecipar e dizer que não admitia patrulhamento quando ele resolveu ir pessoalmente assinar com Roseana e o secretário de Saúde, Ricardo Murad (PMDB), ordem de serviço para construção de hospital na cidade (reveja).
Quanta diferença…