Quem usa o aplicativo de troca de mensagens Whatsapp no Maranhão já deve ter-se deparado, nos últimos dias, com um verdadeira “guerra de boatos” promovida por aliado dos candidatos Flávio Dino (PCdoB) e Edison Lobão Filho (PMDB).
O comunista chegou até a denunciar o fato à Polícia Federal, pedindo investigação da origem das menagens, mas foram textos com supostas informações contra seu adversário os primeiros a serem divulgados. Eles normalmente davam conta da desistência de Lobão Filho.
No fim da semana passada, no entanto, iniciou-se uma espécie de contra-ataque, com a disseminação de uma mensagem na qual estariam declarações de Flávio Dino contra a classe médica.
Foi o que provocou o pedido do comunista à PF.
Na terça-feira (26), mais uma investida contra Lobão, desta feita anunciando que problemas com um doleiro o tirariam da disputa.
A resposta foi imediata. No mesmo dia, um outro texto anunciava que era Dino quem abdicaria da candidatura, por medo de um julgamento no TCU.
Já ontem (27), mais uma mensagem contra o candidato do PCdoB: “informando” sobre investigação da Polícia Federal a respeito do seu envolvimento com agiotas.
Os comunistas, que, suspeita-se, inauguraram esse modelo de desconstrução da imagem do adversário, não gostaram do revide e prometem acionar hoje a PF para investigar a origem da boataria. Mas será que proporão a investigação de toda a boataria?
E assim, segue a baixaria da campanha nas redes sociais.
