Lula ainda deverá ser apresentado como candidato a presidente na TV

Mesmo após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tornou inelegível a candidatura do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, o petista ainda deverá ser apresentado pelo partido, nos próximos dias, como candidato. De acordo com a legislação vigente, o partido tem até 10 dias para indicar outro candidato, sob pena de não ter a autorização de participar do pleito deste ano.

Minutos após a decisão do TSE, em nota, o partido afirmou que lutará até as “últimas instâncias” da justiça para garantir a candidatura de Lula. O ex-presidente segue preso desde abril em Curitiba cumprindo pena em segunda instância.

Militantes de Lula e apoiadores expressaram suas insatisfações com a decisão judicial. Dos principais adversários de Lula à corrida ao Planalto, apenas Marina Silva (Rede) comentou a decisão do TSE. Para Marina, “a partir desta decisão do TSE, o processo eleitoral poderá prosseguir de acordo com os ritos legais. Porém, a Justiça ainda precisa alcançar todos aqueles que cometeram crimes e que estão protegidos pelo manto da impunidade do foro privilegiado”.

É esperar os próximos capítulos…

Decisão sobre candidatura de Lula à presidência está empatada

 

Lula e Haddad compõem chapa que está sob análise do TSE

Parece que a discussão acerca da candidatura do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva vai longe. A sessão extraordinária do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciada ainda na tarde desta sexta-feira (31) e sem hora para acabar está empatada. O relator do processo, ministro Luís Roberto Barroso, votou a favor da inelegibilidade de Lula, com base em argumentos como o cumprimento da lei de Ficha Limpa.

Em contrapartida, o ministro Edson Fachin acaba de divergir do relator. Para Fachin, o parecer da Organização das Nações Unidas (ONU) que apóia a manutenção da candidatura deve ser levada em conta na autorização da participação de Lula nas urnas este ano.

A sessão está suspensa.

Lula tem até hoje para entregar defesa ao TSE

(Foto: Kiko Sierich / Futura Press / Estadão Conteúdo)

Com informações do G1

Termina nesta quinta-feira (30) o prazo para os advogados do presidenciável do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, apresentarem a defesa da candidatura dele ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A candidatura de Lula à Presidência foi registrada pelo PT em 15 de agosto. Antes do registro, houve uma marcha em Brasília com milhares de apoiadores do ex-presidente e um ato político com lideranças do partido.

Desde o registro, foram apresentados ao TSE 16 questionamentos à candidatura com base na Lei da Ficha Limpa. Os principais argumentos são que Lula está preso desde abril e já foi condenado em segunda instância na Lava Jato.

Ao todo, foram apresentadas 8 impugnações (por Ministério Público, partidos, coligações e candidatos) e 8 notícias de inelegibilidade (por cidadãos).

A chapa tem o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, também do PT, como candidato a vice.

Publicado em TSE

Ministro do TSE é denunciado por agressão à esposa

Ministro Admar Gonzaga durante sessão plenária do TSE. Foto: Roberto Jayme/ Ascom/TSE

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Admar Gonzaga, foi denunciado pelo Ministério Público Federal por crime de lesão corporal contra a esposa dele, Élida Souza Matos, em junho. Ela teve um ferimento em um dos olhos e registrou boletim de ocorrência, à época.

Por ter foro privilegiado, o caso corre no Supremo Tribunal Federal (STF). A denúncia contra o ministro foi protocolada pelo procuradora-geral da República, Raquel Dodge e será relato pelo ministro Celso de Mello.

Assim que o fato veio à tona, o minstro Admar Gonzaga informou que a lesão da esposa havia sido causada por uma queda no banheiro. Ele reconheceu apenas ter dado um empurrão nela, mas disse que isso ocorreu em defesa própria.

Publicado em TSE

Raposa: TSE nega liminar a ex-vice e mantém Talita Laci no cargo

talitaO ministro Admar Gonzaga, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou hoje (24) liminar em ação cautelar proposta pelo ex-vice-prefeito de Raposa, Messias Lisboa Aguiar, e manteve a cassação dele e do ex-prefeito, Clodomir dos Santos, garantindo a permanência de Talita Laci (PCdoB) no cargo.

Na decisão, o magistrado entendeu que o TSE não podia modificar a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão porque este ainda julgará embargos opostos pelo prefeito cassado.

“A regra é que não compete a esta Corte Superior o julgamento de ação cautelar proposta com o fito de emprestar efeito suspensivo a recurso especial pendente da análise do juízo de admissibilidade pelo órgão jurisdicional a quo, a teor do que dispõem as Súmulas 634 e 635 do Supremo Tribunal Federal”, despachou.

Gonzaga destacou, ainda, que o TSE já havia negado seguimento a ação parecida, proposta anteriormente por Clodomir dos Santos.

“Anoto, por fim, que o Ministro Tarcisio Vieira de Carvalho, ao apreciar processo análogo, a Ação Cautelar nº 92-47, proposta pelo Senhor Clodomir de Oliveira dos Santos, prefeito eleito de Raposa/MA, também reconheceu a incompetência do Tribunal Superior Eleitoral para o exame do feito, por meio de decisão que transitou em julgado em 13.3.2015. Por essas razões, nos termos do art. 36, § 6º, do regimento Interno do Tribunal Superior Eleitoral, nego seguimento à ação cautelar ajuizada por Messias Lisboa Aguiar”, decidiu.

AGORA NO STF! Deoclides perde mais uma para Alberto Filho

decolidesA ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou hoje (16) seguimento a uma ação cautelar proposta pelo suplente de deputado federal Deoclides Macedo (PDT) e impôs-lhe mais uma derrota na disputa com o deputado Alberto Filho (PMDB).

Baixe aqui a decisão.

O pedido do pedetista ao STF tinha praticamente o mesmo teor daquele protocolado no ínício do mês no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – reveja.

Por meio da ação, Deoclides, que teve o registro indeferido pelo TSE – e, com isso, anulados os votos recebidos em 2014 – tentava reverter a decisão.

Ao blog, a advogada Ezikelly Barros, que representa Alberto Filho no processo, explicou que o parlamentar aguarda apenas a Mesa Diretora agendar uma data para posse definitiva na Câmara dos Deputados.

O caso

Deoclides teve os 56.171 votos inicialmente invalidados pela Justiça Eleitoral. Mas o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, mandou contabilizá-los.

Assim, Julião Amin, que elegeu-se primeiro suplente, ficou com a vaga de Alberto Filho, e Macedo subiu da segunda pra a primeira suplência – com a garantia de assumir em virtude da nomeação de Amin como secretário de Trabalho do governo Flávio Dino (PCdoB).

Dias antes da posse, no entanto, a juiza eleitoral Alice de Sousa Rocha, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão, anulou novamente a totalização dos votos de Deoclides Macedo e voltou a determinar a posse de Alberto Filho (reveja).

No dia 31 de janeiro, nova reviravolta.

Por meio da ação cautelar hoje julgada improcedente, o pedetista conseguiu liminar, novamente concedida por Toffoli, garantiu a posse de Amin como deputado e, na semana passada, acabou assumindo, com a saída do colega para assumir o cargo de secretário.

Hildo Rocha diz que prefeito foi cassado por não pagar TRE

hildoO deputado federal Hildo Rocha (PMDB) fez hoje (3) uma grave denúncia contra membros do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão.

Em discurso na Câmara dos Deputados, ele declarou que o prefeito de Ribamar Fiquene, Edilomar de Miranda, só foi cassado porque se negou a pagar valor em dinheiro a um emissário da Corte maranhense.

Rocha não declinou o nome nem do emissário, nem do membro do TRE.

“O prefeito me procurou e pediu um aconselhamento. Eu disse que ele não pagasse nada. Tinha certeza de que ele não seria cassado porque estava com o direito”, contou ao blog o deputado, por telefone, há pouco.

Edilomar, no entanto, perdeu por 4 votos a 3 e acabou cassado – em virtude de uma controvérsia sobre a tempestividade de um recurso interposto por seu advogado. No entanto, ele retornará ao cargo por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proferida nesta terça-feira.

“Eu fiz essa revelação como um desabafo, porque estava me sentindo culpado, já que o prefeito foi cassado e estava deprimido, mesmo depois de eu garantir que ele não seria, porque acreditava que ele estava no direito dele. Mas, agora, o TSE repôs a Justiça”, completou.

Outro lado

Em contato com o blog, assessoria de comunicação do TRE informou que ainda não se manifestará sobre o caso.

Escrachada por comunistas, Atlântica cuidará de urnas em outros dois estados

atlanticaEnquanto os comunistas maranhenses tentam criar um clima de “fraude” na eleição local e lançam suspeitas sobre a Justiça Eleitoral e a Atlântica Serviços Gerais – que venceu a licitação para fornecimento de mão-de-obra para a prestação de serviços de apoio à realização das eleições -, a empresa de Luiz Carlos Cantanhede comemora a vitória em outros dois processos licitatórios.

Além do Maranhão, a Atlântica venceu concorrências idênticas realizadas pelos TREs do Amazonas e do Mato Grosso. Além disso, ficou ainda em segundo lugar na licitação realizada pelo TRE do Piauí.

Em contato por telefone com o titular do blog, Cantanhede condenou os ataques que vem sofrendo, e queixou-se de que isso só ocorra no Maranhão.

“Minha empresa venceu licitações iguais a essa no Amazonas e no Mato Grosso e só no Maranhão, na minha terra, ocorre isso? Eu, graças a Deus, me relaciono bem com todo mundo, mas não participo de sacanagem”, reclamou.

Ele explicou que sua empresa não fornecerá mão-de-obra técnica especializada em urnas eletrônicas.

“O que faremos é fornecer mão-de-obra para instalar e desinstalar as urnas. Não há pessoal especializado como tentam fazer parecer”, completou.

Na noite de ontem (11), o TSE rejeitou os argumentos do PCdoB – que pedia o cancelamento da licitação do TRE do Maranhão – e manteve o contrato entre a Justiça Eleitoral local e a Atlântica Serviços (reveja).

TSE multa Lobão Filho por crítica a Aécio Neves

lobaoO Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reformou ontem (7) decisão do ministro Tarcísio Vieira e aplicou multa de R$ 5 mil ao senador Edison Lobão Filho (PMDB), candidato a governador do Maranhão pela coligação “Pra Frente, Maranhão”, em representação protocolada pela coordenadoria jurídica do PSDB.

A ação foi protocolada depois de o peemedebista dizer, em discurso na cidade de Barra do Corda, ter medo de Aécio Neves, pré-candidato a presidente pelo PSDB, porque ele já teria declarado ser contra o Bolsa Família (veja vídeo abaixo). Os tucanos queriam impedir, liminarmente, que Edinho voltasse a falar sobre o assunto. No mérito, a sigla pedia a aplicação da multa ao parlamentar.

Na ocasião, o candidato do PMDB disse que o PSDB queria “calar meu direito de falar como senador” (reveja).

O ministro Tarcísio Vieira, havia negado o pedido de liminar do PSDB (relembre) por considerar que, de acordo com a Constituição Federal, é assegurada a liberdade de expressão e manifestação de pensamento e que, a concessão de liminar implicaria em censura prévia.

O ministro afirmou também que, ainda de acordo com a Constituição Federal, os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

Segundo o ministro, as críticas feitas por Edison Lobão fora do Congresso Nacional e antes do período eleitoral e de qualquer formalização de candidaturas “não denotaram ofensas à condição de senador nem ultrapassaram as raias da crítica à atuação parlamentar”.

Na sessão desta quinta-feira, Vieira manteve seu posicionamento, mas foi vencido pela divergência, inaugurada pelo ministro Gilmar Mendes, que foi acompanhado por todo o restante da Corte.

TSE nega liminar ao PSDB em ação contra Edinho Lobão

tarcisioO ministro Tarcísio Vieira, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou ontem (20), pedido liminar em representação protocolada pela coordenadoria jurídica do PSDB contra o senador Edison Lobão Filho, pré-candidato do PMDB ao Governo do Maranhão.

A ação foi protocolada depois de o peemedebista dizer, em discurso na cidade de Barra do Corda, ter medo de Aécio Neves, pré-candidato a presidente pelo PSDB, porque ele já teria declarado ser contra o Bolsa Família (veja vídeo abaixo). Os tucanos queriam impedir, liminarmente, que Edinho voltasse a falar sobre o assunto. No mérito, a sigla requer aplicação de multa ao parlamentar.

Também na terça-feira, o pré-candidato do PMDB disse que o PSDB quer “calar meu direito de falar como senador”. Ele prometeu para hoje (21) um discurso reafirmando o que disse sobre Aécio (reveja).

Ao indeferir o pedido, o ministro Tarcísio Vieira considerou que, “sob o manto da ordem constitucional vigente, no que asseguradas às liberdades de expressão e de manifestação de pensamento, inexiste campo fértil para a concessão de liminar que implique a censura prévia requestada na peça”.

Ainda segundo o ministro, “também milita contra a concessão da liminar o disposto no art. 53, da CF/88, no sentido de que os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos”.

(Com informações do TSE)