Mesmo em crise, Ufma é a melhor do Maranhão em ranking da Folha

Federal está quase cem posições à frente da Universidade Ceumaranking

A Universidade Federal do Maranhão (Ufma) é a melhor do Maranhão, aponta o Ranking Universitário Folha.

O levantamento foi feito pela Folha de São Paulo e chega a sua quarta edição. Seundo a publicação, esta é “a mais ampla avaliação de qualidade de instituições de ensino superior do país”.

Com nota 58,40, a Ufma ficou em 57º lugar geral. Ceuma e Uema completam o “pódio” maranhense, com 29,41 e 26,50 pontos respectivamente.

Veja aqui o ranking completo.

MEC instaura processo para desativar curso de Medicina do Ceuma

ceumaA Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação instaurou processo administrativo que pode culminar com o fechamento do curso de medicina da Universidade do Ceuma.

A portaria informando a instauração do procedimento foi publicada na edição de ontem (4) do Diário Oficial da União (DOU) – veja cópia do documento acima.

De acordo com o documento, o UniCeuma terá 15 dias para apresentar defesa.

Após denúncia, UniCeuma cobre caixa d’água

Caixa d'água ontem

Caixa d’água ontem

Caixa d'água hoje

Caixa d’água hoje

Registro de um leitor do blog publicado ontem (21) apontava uma caixa d’água descoberta sobre um prédio do UniCeuma, Campus I, no Renascença (reveja aqui ou na primeira foto acima).

Hoje (22), o mesmo leitor encaminhou nova imagem, mostrando que o problema já foi corrigido.

Menos mal. Um  foco de Dengue a menos na cidade.

ALÔ VIGILÂNCIA SANITÁRIA! Caixa d’água do Ceuma é foco de dengue

ceumaO flagrante deste post é de um leitor do blog. Trata-se de uma caixa d’água localizada sobre um anexo do UniCEUMA, Campus I, no Renascença, sem a tampa de cobertura.

Um prato cheio para o mosquito da Dengue.

Num ano em que o Ministério da Saúde reforçou os investimentos em ações de conscientização da população para a importância da diminuição dos focos, é indamissível que uma Universidade colabora com a disseminação dos mosquitos.

Homem morre eletrocutado no Ceuma

CEUMAUm eletricista morreu na tarde de hoje (28) quando fazia a manutenção de um elevador na Universidade Ceuma, Campus I, no Renascença.

De acordo com as primeiras informações, ele era de uma empresa terceirizada, contratada para fazer vistorias e manutenções frequentes nos equipamentos.

Hoje, numa das atividades de rotina, ele pegou um choque e morreu no local.

Nota

Veja a nota do Ceuma sobre o caso:

É com grande pesar que a Universidade Ceuma informa que, durante a manutenção preventiva e rotineira de um dos elevadores, realizada pela empresa responsável contratada, ocorreu um acidente que levou a óbito um dos técnicos da referida empresa.

A direção da instituição prontamente entrou em contato com o SAMU, corpo de bombeiros, delegacia de polícia bem como a perícia técnica, para apuração do fato.

Quadrilha vendia vagas de medicina (no UniCeuma também) por R$ 90 mil

Uma quadrilha agia em seis estados brasileiros, vendendo vagas de Medicina, a carreira mais concorrida do país. Não precisava nem estudar: era na base do pagou, passou. A reportagem é de Giuliana Girardi e Walter Nunes.

A oferta era clara.

Homem: Tudo primeiro lugar é nosso. A gente arrebenta tudo que é prova.

De um esquema ilegal.

Mulher: As faculdades que a gente coloca é porque a gente sabe que o aluno não vai ser pego.

E quem topava pagava caro.

“A vaga numa faculdade de medicina custava entre R$ 60 mil e R$ 90 mil”, afirma o delegado da Polícia Federal Alexandre Braga,

“Você vê uma pessoa que não merece passando na sua frente, é horrível isso”, diz um estudante de medicina.

O jovem não quis mostrar o rosto por medo: foi convidado a participar de um esquema fraudulento, mas diz que  recusou. No ano passado, ele prestou vestibular em seis faculdades em busca de um sonho: estudar medicina, a carreira mais concorrida do país.

Para quem se prepara a sério para as provas, a concorrência dos fraudadores é desleal.

“Você vai prestar um vestibular que é 50 candidatos por vaga, na verdade é 100 candidatos por vaga. Porque metade das vagas são vendidas”, conta o estudante. “É comum. Todo mundo sabe. O ponto eletrônico é o que mais oferece.”

Aparelhos eletrônicos escondidos, estudantes despreparados e dezenas de milhares de reais comprando o que não deveria estar à venda. Vale tudo para entrar em algumas faculdades de Medicina no Brasil.

Uma dessas quadrilhas, descoberta no interior de São Paulo, vendia vagas em seis estados: São Paulo, Mato Grosso do Sul, Piauí, Maranhão, Goiás e Rio de Janeiro. Por telefone, eles negociavam com pais e candidatos.

Mulher: A gente faz isso há 15 anos já.

O Fantástico mostra essas conversas com exclusividade. Em um telefonema, uma mulher apresenta o golpe para um pai..

Mulher: O senhor tem uma filha, né?
Pai: Exatamente.
Mulher: Isso. Ela quer medicina, né?
Pai: Medicina.
Mulher: Eu tenho Fernandópolis.
Pai: Fernandópolis?
Mulher: Interessa?
Pai: Interessa.
Mulher: A gente pode colocar ela ou em Fernandópolis ou em Taubaté.

A vendedora faz propaganda.

Mulher: É uma coisa impressionante. Não tem como não entrar. Vai fazer a prova tranquilamente. Vai dar pra passar o gabarito completo e não tem risco para o aluno.

Agora é que vem a conta.

Pai: E valor?
Mulher: Então, o valor está 60 mil.

Fechado o acordo, os candidatos recebiam treinamento. Mas não era para as matérias que caem no vestibular. Era para a fraude.

Homem: Eu vou dar para o menino um ponto de escuta. Ele é maior um pouco que a cabeça de um cotonete, ele é de silicone, ele é transparente. Vai ensinar tudo como se usa, como não se usa.

A polícia apreendeu com o grupo pontos eletrônicos. Quem usava tinha que esconder todos os fios e o receptor de sinal. Colocar tudo embaixo da blusa, da camisa, para nada aparecer. Aí o candidato colocava o ponto eletrônico, ficava bem escondido também, para receber todas as instruções.

Quando a fiscalização apertava, o ponto não era usado. As respostas chegavam por mensagens de celular, lidas no banheiro em aparelhos escondidos. As informações corretas eram encaminhadas por estudantes de medicina que faziam parte da quadrilha. Eles receberam um apelido no grupo: pilotos. Cabia a eles resolver as provas.

Mulher: São 10 gênios fazendo as provas lá dentro. Geralmente, eles gabaritam tudo.

“São pessoas às vezes com o QI acima da média. Especializadas em determinadas matérias e fazem a prova muito rapidamente e transmitem os gabaritos”, explica o delegado da Polícia Federal Alexandre Braga.

É o que mostra outro trecho, gravado após uma prova da Uniceuma, no Maranhão, em novembro de 2011.

Estudante: Fala.
Homem: Anote bem aí. A partir da 16.
Estudante: Manda.
Homem: 16, letra B. Bola.
Estudante: Bola.
Homem: 19, C.

Na quadrilha, cada um tinha uma tarefa. Alguns negociavam com os pais e os candidatos. Eram chamados de corretores. E outros tinham a missão de treinar os alunos. Os treinadores explicavam o passo a passo do golpe. Ensinavam os estudantes a usar o ponto eletrônico e os códigos do celular. Essa conversa foi gravada antes do vestibular da Uniara, em Araraquara, no interior de São Paulo, em 2011.

Veja a reportagem completa no site do Fantástico.

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