Em casos como o da morte de Bin Laden, a nossa distância do centro de poder e do núcleo gerador das informações pode levar a dúvidas quanto à veracidade dos fatos.
É natural duvidar que a morte possa mesmo ter acontecido, ou, pelo menos, que alguns dos fatos narrados pelos norte-americanos sejam verdade.
Mas um procedimento no que diz respeito à “morte” do terrorista – ou ao seu pós-morte – me chamou a atenção e me levou a crer que o a eliminação do líder realmente ocorreu como dito pelo presidente dos estados Unidos, Osama Bin Laden: a deposição do cadáver no mar.
Ora, penso que se não houvesse cadáver, se a morte não fosse fato consumado, o normal seria o governo americano arrumar um corpo, fazer um enterro normal e chamar a atenção dos locais – e do mundo todo, obviamente via TV -, talvez até como forma de atraí-lo a sair do esconderijo.
Mas não, jogou-o no mar. Justamente porque sabe que um dos maiores líderes terroristas da atualidade está realmente morto e enterrá-lo em qualquer localidade seria criar um templo de adoração dos seus seguidores. Um ponto de peregrinação.
Bin Laden seria um mártir.
No mar, virará apenas comida para peixes.