Bloco da União Democrática comandará cinco das 12 comissões técnicas da AL

Bancadas ainda não definiram todos os nomes

O Bloco da União Democrática (BUD), liderado pelo deputado Eduardo Braide (PMN), indicará o presidente em cinco das 12 comissões técnicas da Assembléia Legislativa. O Bloco Parlamentar Pelo Maranhão (BPM), liderado por Stênio Rezende (PMDB), comandará seis. Marcelo Tavares (PSB) e a oposição ficarão com a presidência de apenas uma, a Comissão de Direitos Humanos e das Minorias – que deve ser presidida por Eliziane Gama (PPS).

A definição dos nomes ainda passa por acordos internos de cada bancada, mas a divisão entre os blocos foi acertada, como antecipou o blog, por um acordo de cavalheiros.

Ao BUD, caberão as presidências das comissões de Obras e Serviços Públicos, Assuntos Municipais e de Desenvolvimento Regional, Saúde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Orçamento, Finanças, Fiscalização e Controle.

As demais ficam com o Blocão.

Nomes

Apesar das indefinições quanto aos presidentes, o blog apurou que Alexandre Almeida (PMN) deve liderar a Comissão de Orçamento; e Dr. Pádua (PP), a Comissão de Saúde – mas André Fufuca (PSDB) também mira a vaga.

Além disso, já ficou acertado que o deputado Stênio Rezende cederá sua vaga na Comissão de Saúde para a deputada Valéria Macedo (PDT). Ela será a vice-líder.

No Blocão, duas definições: Tatá Milhomem (DEM) presidirá a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e Antônio Pereira (DEM) deve ficar com a Comissão de Ética.

Nota: Post alteradop às 18h37, para alterar a informação sobre a comissão de Orçamento. Na verdade, Alexandre Almeida a presidirá no primeiro ano e Rogério Cafeteira só no segundo. Este, pelo menos, é o acordo.

Blocos indicam membros para as Comissões da AL

Os blocos Parlamentar pelo Maranhão (BPM) e da União Democrática (BUD) já indicaram os membros para as Comissões Técnicas da Casa.

Os nomes estão publicados no Diário da Assembléia desta quarta-feira (16).

Para a mais cobiçada, Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), os indicados do BPM são Tátá Milhomem (DEM), Raimundo Cutrim (DEM) e Stênio Rezende (PMDB) como titulares. Os indicados como suplentes são Antônio Pereira (DEM), Vianey Bringel (PMDB) e Rigo Teles (PV).

Pelo BUD, devem compor a CCJ os deputados Eduardo Braide (PMN), Rogério Cafeteira (PMN) e Alexandre Almeida (PT do B). Os suplentes: Bira do Pindaré (PT), Carlinhos Florêncio (PHS) e Zé Carlos (PT).

Confira a lista completa com as indicações no site da Assembléia Legislativa.

Stênio Rezende diz que dois blocos de governo são viáveis

O líder do Bloco Parlamentar pelo Maranhão (BPM), Stênio Rezende (PMDB), declarou, nesta terça-feira (8), que não vê problemas na manutenção de dois blocos de governo na Assembléia Legislativa.

Além do BPM, o Bloco da União Democrática (BUD), liderado pelo deputado Eduardo Braide (PMN), também é alinhado ao Palácio dos Leões.

“Se for para juntar todo mundo, estamos abertos, mas não vejo problema algum em ficarem dois blocos de governo na Casa”, disse.

Apesar disso, ainda há a possibilidade de que todos os governistas unam-se em um único grupo. O problema seria regimental, já que a formação dos dois blocos já foi publicada no Diário da Assembléia.

Quem sair, só pode entrar em outro bloco na próxima sessão legislativa, ano que vem.

Três deputados querem deixar Bloquinho e integrar BPM

Os deputados Alexandre Almeida (PT do B), Edson Araújo (PSL) e Léo Cunha (PSC) deram entrada, nesta quinta-feira (3), em ofício esclarecendo que não assinaram documento formando o Bloco da União Democrática (BUD).

Na explicação escrita – igual para os três deputados -, eles argumentam que nunca integraram oficialmente o BUD, bloco do qual dizem desconhecer até o nome, e que os seus nomes foram incluídos em bloco para fins exclusivos de “formação de chapas para concorrer à Mesa Diretora”.

Segundo os três, eles fazem parte do Bloco Parlamentar pelo Maranhão – estão inclusive na lista que cria o BPM e designa Stênio Resende (PMDB) o seu líder.

No Diário da Assembléia desta quinta, no entanto, já está publicada a formação do Bloco da União Democrática, com as assinaturas de Alexandre Almeida, Edson Araújo e Léo Cunha. O documento teria sido subscrito dia 1º de fevereiro.

Segundo Marcelo Tavares (PSB), devido a isso, os deputados não podem mais compor o BPM. Regimentalmente, é facultado a qualquer parlamentar deixar um bloco. “Mas eles têm que ficar isolados, usando o tempo de reserva. Não podem integrar um novo bloco”, declarou o ex-presidente.

E isso por um ano, segundo explica a Secretaria Geral da Mesa.

Em contato com o blog, por telefone, o deputado Alexandre Almeida disse que tomou a decisão “por questões políticas”. Ele afirmou que realmente oficializou  a entrada no BUD, mas que já assinou a saída.

“Assinei esse requerimento [de saída do bloco], mas ainda existem questões a serem tratadas e o presidente Arnaldo Melo está conduzindo esse processo com muita habilidade”, ressaltou.

O blog ainda não conseguiu contato com os demais deputados envolvidos na polêmica.

“Se nos tratar como oposição, é o Governo quem decidirá nossos caminhos”, afirma Braide

Braide: traíra não

O deputado Eduardo Braide (PMN) afirmou, nesta quarta-feira (2), que é o Governo do Estado quem deve definir o posicionamento do Bloco da União Democrática (BUD) em relação ao Palácio dos Leões após a disputa que garantiu Arnaldo Melo (PMDB) na Presidência da Assembléia Legislativa.

Braide é o líder do bloco.

“Caberá ao Governo decidir a postura do bloco. O bloco é de Governo, mas se nos tratar como oposição, ele [o Governo] escolheu o caminho de cada um de nós”, declarou.

Ele negou que tenha havido traição do chamado Bloquinho à governadora Roseana Sarney (PMDB) ou ao deputado Ricardo Murad (PMDB) e deu detalhes das articulações que culminaram com o lançamento da candidatura de Melo.

“Se houve um traidor, esse foi Manoel Ribeiro (PTB), que, na sexta-feira (28), lançou-se candidato, quando o nome de consenso era Ricardo Murad. Se há um traidor é o governo, que trouxe o dissenso. Porque o Governo não pressionou Manoel Ribeiro para retirar sua candidatura?”, argumentou.

Sobre a discussão da composição da chapa, Braide disse que “foram acertadas posições que não foram cumpridas”.

“Foram acertadas posições que não foram cumpridas. Quando compusemos com o PSDB e exigimos a quarta vaga para o partido, Ricardo Murad afirmou que não a concederia a não ser que o PSDB saísse do bloco e compusesse com o PP”, completou.

Mais tarde, o deputado Roberto Costa (PMDB) tentou acalmar os ânimos.

“A eleição já passou, temos que deixar de lado o discurso da eleição e começar a trabalhar, para o bem do Maranhão”, ponderou.

Bloco da União Democrática agora é Blocão, com PSDB

Do blog do Jorge Aragão

O PSDB, a noiva mais cobiçada no atual momento que antecede as eleições da Assembleia Legislativa, acaba de acertar casamento com o Bloco União Democrártico e com isso fez o Bloquinho se transformar em Blocão, pois passa de 16 para 17 deputados com o ingresso dos três parlamentares tucanos – Neto Evangelista, Gardênia Castelo e André Fufuca.

A organização e a coesão do Bloco União Democrático, já destacado tantas vezes pelo blog, mais uma vez foi preponderante para a decisão que modificará os rumos das eleições da Assembleia Legislativa.

O Bloco União Democrático liderado pelo deputado estadual Eduardo Braide (PMN), passa a ser o maior da Casa e com 17 deputados passam a ter direito a mais uma vaga na Mesa Diretora, além de terem a prioridade agora de escolherem primeiro na composição da chapa encabeçada pelo deputado Ricardo Murad (PMDB), ou seja, caberá ao ex-Bloquinho e agora Blocão escolher se irá optar pela 1ª secretaria ou 1ª vice-presidência, na primeira escolha de formação da chapa.

Continue lendo aqui.

Bloco da União Democrática pode virar Blocão

Ainda sobre composição da futura Mesa Diretora e a relação de forças que se acomodam no plenário da Assembléia Legislativa, uma articulação tem movimentado os bastidores e envolve o PSDB.

É que os dois néfitos tucanos, Neto Evangelista e Fufuquinha, não estão nem um pingo dispostos a serem tutelados pela deputada Gardeninha. Ela quer liderar um bloco junto com o PDT. O PDT foge desse acordo como o diabo foge da cruz.

O problema da filha do prefeito João Castelo (PSDB) é que os novatos já se deram conta de que são maioria na bancada do partido e podem definir os rumos do tucanato estadual.

E, nesse cenário, o ninho perfeito para o pouso dos tucanos é o governo. E é aí que o Bloco da União Democrática pode se fortalecer.

Isso porque, se forem para o chamado Blocão, que já conta com 16 membros, os tucanos comporiam um grupo de 19 deputados, o que não lhes garante nenhuma vaga a mais na composição da Mesa.

Sendo assim, Neto, Fufuquinh e Gardeninha teriam que entrar na briga com DEM, PV, PTB e PMDB por um posto.

Nada bom.

Mas se agregarem com o antigo bloquinho – também de viés governista – a bancada subiria de 14 para 17 membros. O que não só daria ao PSDB uma vaga direta na Mesa, pelo critério da proporcionalidade, como garantiria ao BUD o status de Blocão.

Nada mal…

Bloquinho agora é Bloco da União Democrática; grupo terá 3 vagas na Mesa

Deputados comemoram confirmação do BUD

Sob a liderança do deputado Eduardo Braide (PMN), os deputado do chamado Bloquinho, confirmaram, nesta quinta-feira (20), a criação do Bloco Parlamentar da União Democrática (BUD). A formalização acontece dia 1º de fevereiro.

Participaram da reunião 12 dos 14 componentes do grupo. Hélio Soares (PP) está em Brasília, mas reafirmou, por telefone, o compromisso com a bancada. Dr. Pádua (PP) autorizou Léo Cunha a representá-lo no encontro (PSC).

“A formalização ocorrerá dia 1º de fevereiro, mas todos já assinaram um documento ratificando o posicionamento de manter o grupo unido”, declarou Braide.

O Bloco da União Democrática terá direito a três vagas na mesa e quatro presidências de comissões. Os indicados para a Mesa estão confirmados: Jota Pinto (PR), Francisca Primo (PT) e Marcos Caldas (PRB).

Independência

Outro ponto debatido entre os deputados foi o posicionamento em relação à votação das matérias. Segundo eles, o Bloco é de apoio ao Governo, respeitando a posição do petista Bira do Pindaré, que requer independência pra compor com eles.

“O bloco é de governo, isso não se questiona. Respeitando, é claro, a independência do companheiro Bira do Pindaré”, esclareceu Alexandre Almeida (PT do B).

“Eu vim para o bloco, mas com essa condição, de ser respeitada a minha independência. Não dá pra esconder: todo mundo sabe que eu não fiz campanha para [a governadora] Roseana (PMDB), todo mundo sabe que eu estive na campanha com [o deputado federal] Flávio Dino (PC do B). Eu não posso subverter a ordem democrática, o PT é governo e o bloco também, mas eu me manterei independente”, completou Bira.