Mais uma CPI na Câmara de São Luís

Marquinhos é autor da CPI

Marquinhos é autor da CPI

Foi protocolado ontem o requerimento com 12 assinaturas para a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Transportes na Câmara Municipal de São Luís. Na segunda-feira, os vereadores deverão decidir sobre a composição da CPI. O presidente deverá ser o vereador Marcos Silva, o Marquinhos (PRB), propositor da criação da comissão.

Há cerca de um mês, o vereador Marquinhos iniciou o recolhimento de assinaturas para

criar uma CPI que investigasse o sistema de transporte público de São Luís. Ontem, ele conseguiu reunir 12 vereadores favoráveis. Até a terça-feira, o parlamentar tinha conseguido 10 assinaturas.

Ontem, mais três assinaram o requerimento: Roberto Rocha Júnior (PSB), Rose Sales (PCdoB) e Ricardo Diniz (PRTB) o que possibilitou que a proposta fosse protocolada.

Na próxima segunda-feira, os membros da CPI deverão ser definidos. Nos bastidores, está sendo articulado para que Marquinhos seja o presidente da comissão e o relator do vereador Marlon Garcia (PSDC). O vice-presidente deverá ser Edmilson Jansen (PTC) do partido do prefeito Edivaldo Júnior e Bárbara Soeiro (PMN) e Roberto Rocha Júnior titulares. Fábio Câmara (PMDB) e Rose Sales serão suplentes.

“Depois de escolhidos os membros e a instalação da CPI dos Transportes por publicada na Câmara, iniciaremos o mais rápido possível os trabalhos. Queremos investigar esse sistema de transporte que tanto vem causando problemas para a população”, disse Marquinhos Silva.

Com informações de O Estado

Vereadores pressionam por emendas; Castelo não sabe se consegue pagar nem o 13º

João Castelo foi pego de surpresa

Sururu formado na Câmara de Municipal de São Luís. No bojo das discussões sobre o Orçamento 2011, os vereadores têm pressionado o prefeito João Castelo para que ele garanta emendas a todos os parlamentares.

O grupo da barganha exige R$ 600 mil em emendas para os 21 vereadores. Ou isso, ou não se vota a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ano que vem, que já está no Legislativo.

Seriam R$ 12.600.000,00 a mais só para obras indicadas pela Câmara.

Ocorre que João Castelo diz que a Prefeitura não tem dinheiro. Não sabe nem se vai conseguir pagar o 13º do funcionalismo. Para quitar os débitos referentes a dezembro, o Executivo vai ter que desembolsar nada menos que a “bagatela” de R$ 120 milhões.

O tucano está queimando neurônios para saber de onde vai tirar os recursos, principalmente depois da notícia de que o Governo Federal poder ter errado no cálculo das transferências constitucionais e, conseqüentemente, tirado ainda mais dinheiro dos municípios.