Falta transparência à Assembléia Legislativa

O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), fez, na última quarta-feira (14), um balanço positivo das ações da Casa no primeiro semestre desta legislatura.

E apresentou, em discurso, números que corroboram sua tese.

“As Comissões Técnicas fizeram 25 eventos, inédito nesta Casa, Foram 720 Indicações, 260 Requerimentos, somente 30 Requerimentos de informações, 3 Propostas de Emenda à Constituição aprovadas das quatro apresentadas e uma está tramitando. 04 Moções, 141 Projetos de Lei, 04 Emendas Constitucionais aprovadas, 04 Moções. Projeto Decreto Legislativo, 8. Projeto de Resolução Legislativa, 38. Originários do Executivo: Projetos de Lei apresentados, 12; Vetos, 45 votados por nós. Medidas Provisórias apresentadas, 15. O Judiciário, 3 projetos, todos aprovados. Ministério Público, 1 (um) Projeto de Lei e 3 projetos complementares. Tribunal de Contas, 1 (um)”, detalhou.

Mas falta alguma coisa.

Falta disponibilizar todos esses dados ao cidadão comum no site da Casa. Não só esses, como também os dados relativos à presença dos deputados.

Como a Casa poderá exaltar o trabalho dos parlamentares que estão sempre nas sessões, se não disser quem são os faltosos?

Como poderá a imprensa e a sociedade civil avaliar o bom desempenho de deputados como Jota Pinto (PR) e Eduardo Braide (PMN) – com 100% de presença – e Magno Bacelar (PV) – que participou de praticamente todas as sessões ordinárias – se não os puder comparar, por exemplo, com Carlos Filho (PV) e Camilo Figueiredo (PDT), os campeões de ausências?

É mais justo, presidente, com a sociedade e com os próprios deputados, que todos esses dados sejam disponibilizados sem máscaras.

É melhor para o Parlamento, que já cresceu muito nos últimos meses.