A CEMAR e suas “obras de arte” em São Luís

O leitor mais atento que anda por São Luís deve ter percebido que, nos últimos meses, começaram a “nascer” junto aos postes da capital mondrongos como este da foto.

São cilindros de concreto instalados pela CEMAR para proteger os postes dos impactos de possíveis acidentes automobilísticos.

A intenção da companhia energética é evitar a queda dos poste e, conseqüentemente, o desligamento da rede, o que gera perda de renda – sem energia, sem consumo, sem gastos por parte dos consumidores.

É a lógica do capitalismo.

Mas onde está o nosso digníssimo Ministério Público que não faz prevalecer a lógica do cidadão?

Quer dizer que um poste não pode cair, mas o motorista pode morrer ao se chocar com um trambolho desses no meio da rua?

E a questão paisagística?

Tenho ouvido falar que o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) quer impedir o Governo do Estado de construir a Ponte do Quartocentenário, porque seria uma agressão à visibilidade do Centro Histórico.

E esses cilindros, o que são? Monumentos decorativos? Porque estão por toda a parte…

A Prefeitura já disse que vai cobrar da CEMAR por cada poste instalado na cidade. Melhor cobrar por cada um desses monstrengos instalados, pois há postes que são protegidos até por dois deles (como na foto acima). Vai arrecadar mais.

Se você ainda não percebeu, quando sair de casa nesta segunda-feira dê uma olhada com mais atenção e veja como a CEMAR tem levado a cabo uma verdadeira invasão desses protetores de postes em São Luís.

Um tremendo absurdo!

ACENDEU! Castelo negocia com a CEMAR e garante iluminação a árvores de Natal

Árvore de Natal da Prefeitura no retorno da PM

As árvores de Natal da Prefeitura de São Luís finalmente se acenderam, nesta segunda-feira (20). As luzes estavam apagadas desde a montagem das estruturas, devido a débitos do Executivo Municipal com a CEMAR.

O imbroglio quase leva à prisão diretores da empresa – que haviam se negado a acender as luzes -, mas foi resolvido hoje.

O prefeito João Castelo (PSDB) reconheceu o débito, negociou uma forma de pagar e a CEMAR liberou a energia para as árvores.

Antes tarde do que nunca!