Definida substituta de Aderson Veloso no “Aquiles Lisoba”; crime está elucidado

Foi definida na tarde de quinta-feira (9) a indicação da médica Inajara Guimarães para o cargo de diretora do Hospital Aquiles Lisboa – também conhecida como Colônia do Bonfim.

Ela substituirá Aderson Veloso, 61, encontrado morto em sua residência na última quarta-feira (8).

Inajara Guimarães já foi diretora clínica da instituição.

Crime elucidado

A polícia já elucidou o crime. Com a prisão, quinta-feira, do indivíduo identificado apenas como Rafael – que, descobriu-se depois, não tinha envolvimento com o crime – e de Daeilson de Almeida, 26, a investigação já identificou o assassino: Danielson da Silva Cutrim, 23.

Ele é garoto de programa e mantinha um caso com o médico.

Foram imagens do circuito interno do Supermercado Maciel da Cohama que ajudaram os investigadores a desvendar o crime. No vídeo, Aderson Veloso aparecia fazendo compras com Danielson na noite do assassinato.

O envolvimento de Daeilson foi descoberto através de denúncias anônimas, que revelaram estar na casa dele vários pertences do médico, além da caminhonete L200. Quando questionado, disse que foi Rafael que pediu para ele ficar com tudo, numa tentativa de envolver o amigo. Na verdade, ele foi chamado por Danielson para dirigir o carro, já que este não sabia dirigir.

A polícia continua as buscas pelo assassino. Apesar disso, o superintendente da Polícia Civil da Capital, Sebastião Uchoa, garante que o crime está elucidado.

(Com informações do Imirante.com)

Médico é encontrado morto no Jardim Eldorado

O médico Aderson Costa Veloso, 61, diretor do Hospital Aquiles Lisboa – mais conhecido como “Colônia do Bonfim” -, foi encontrado morto em sua residência na manhã desta quarta-feira (8).

Ele morava sozinho na Rua São Raimundo, Lote 2 e 3, Jardim Eldorado, no Turu, e teve o corpo encontrado pela empregada, que chegou para trabalhar por volta das 8h da manhã.

A família não permitiu a entrada da imprensa, mas, segundo relatos da Polícia Técnica, que esteve no local para realizar a perícia, Aderson tinha um cinto amarrado ao pescoço e várias escoriações. Ele estava nu.

A primeira tese levantada para o crime é a de latrocínio – roubo seguido de morte. As marcas no corpo da vítima, ainda segundo a polícia, podem significar que houve luta corporal.

Devido ao tamanho do médico, a polícia também acredita que o crime foi cometido por mais de uma pessoa.