Após medida contra a Adidas, leitores pedem ação da Embratur contra Globeleza

globelezaLeitores do blog fizeram algumas críticas à atuação do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), no caso da bem-sucedida ação do comunista para retirar das lojas nos Estados Unidos camisas da Adidas com alusão sexual ao Brasil travestida de divulgação da Copa de 2014 (reveja).

O debate diz respeito à conotação também sexual da divulgação do Carnaval feita pela TV Globo.

Para os leitores, está certo Dino ao censurar a Adidas pela equivocada campanha. Mas ele não deveria limitar a cobrança à marca de produtos esportivos.

“Carnaval tem mulher com tudo pra fora e ninguém fala nada (vide Globeleza) .HIPOCRISIA”, opinou Deynna Ayalla, pelo Twitter.

Segundo ele, a campanha com a mulata praticamente desnuda é transmitida em várias partes do mundo, por meio da Globo Internacional, e também se configura como estímulo ao turismo sexual. Os vídeos têm ido ao ar desde o início do ano e ainda não houve qualquer manifestação quanto a isso, embora o caso também seja

No Facebook o assunto também ganhou destaque, e mais uma vez, o exemplo da Globeleza foi usado.

E você, o que pensa sobre o assunto?

Adidas retira das lojas camisas com alusão sexual ao Brasil

camisasApós um pedido formal da Embratur, a Adidas anunciou na tarde desta terça-feira (25) a retirada dos pontos de venda de dois modelos de camisas que faziam referência à Copa do Mundo do Brasil com conotação sexual.

Uma das camisas estampa a frase “I love Brazil” (Eu amo o Brasil). O “love”, no caso, estava em formato de um coração de cabeça para baixo, com um triângulo simulando um biquini, o que transformava a imagem numa bunda feminina.

Na outra, em uma mulher de biquíni segura uma bola com frase: “Lookin´ to score in Brazil” (Buscando marcar gols no Brasil)”, numa suposta referência à conquista de mulheres.

Em entrevista coletiva esta tarde, o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), comentou a carta enviada à empresa Adidas em que pediu a retirada de circulação de camiseta com alusão sexual ao Brasil.

“A Embratur trabalha para combater esse tipo de caso, principalmente no que diz respeito à mercantilização e comercialização do corpo da mulher. O povo brasileiro e, especialmente, a mulher brasileira merece respeito”, afirmou Dino.

Para Dino, as empresas que querem associar sua imagem aos atrativos turísticos do Brasil durante a Copa do Mundo devem seguir os parâmetros utilizados pelo governo federal há mais de uma década.

“E dentro desses parâmetros está a não aceitação da exploração sexual e, portanto, não tratar os corpos de homens e mulheres brasileiros como atrativos turísticos”, afirmou. “Em casos como este, a primeira ação da Embratur é preventiva, de entrar em contato com a empresa responsável pela fabricação e comercialização dos produtos”.