Um problema a menos: SES paga prestadores de serviço do “Carlos Macieira”

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) autorizou, nesta quarta-feira (1º) o pagamento das indenizações referentes ao mês de abril aos 579 profissionais que prestavam serviço no Hospital Carlos Macieira, por meio de contrato com a Cruz Vermelha. Também foi depositada pela SES a parcela correspondente ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) desses profissionais.

O pagamento regulariza a pendência trabalhista decorrente da mudança na gestão do Hospital Carlos Macieira, que desde o início de maio é de responsabilidade da SES, por meio da empresa Bem Viver. Os médicos também receberam os vencimentos referentes ao mês de abril e falta quitar apenas os nove primeiros dias do mês de maio, trabalhados após o término do contrato com a Cruz Vermelha.

Paralelamente a SES está reorganizando a assistência prestada aos servidores estaduais no Carlos Macieira e providenciando a transferência do atendimento ambulatorial e o setor de internação para os três andares do hospital que foram totalmente reformados e equipados.

(As informações são da assessoria)

Contratos da Cruz Vermelha com a SES sob intervenção

O secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, determinou, na última sexta-feira (8), a intervenção em todos os contratos da Cruz Vermelha, filial do Maranhão, com a SES. Atualmente, a Cruz Vermelha gerencia serviços nos hospitais estaduais Carlos Macieira (Ipem), Aquiles Lisboa, Infantil Juvêncio Matos, Nina Rodrigues e Centro de Saúde Genésio Rego.

Os contratos em todas as unidades serão administrados agora pelo interventor Celso Henrique Anchieta de Almeida. Uma comissão para analisar a prestação de contas apresentada à SES pela Cruz Vermelha e avaliar o cumprimento das obrigações pactuadas nos contratos também foi criada pelo secretário.

Segundo Murad, a medida tem como objetivo sanar irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) em relatório encaminhado à Secretaria no início do ano. Um dos pontos destacados no levantamento foi o não atendimento às exigências contratuais na execução dos serviços contratados para o Hospital Carlos Macieira.

De acordo com o TCE, a Secretaria de Saúde repassou os recursos regularmente, mas a instituição não fez o pagamento de fornecedores e prestadores de serviços.

Sob intervenção, os contratos que eram gerenciados pela Cruz Vermelha serão administrados pelo interventor, que será auxiliado pelos diretores gerais das unidades de saúde atingidas. “Nosso objetivo é sanar as irregularidades de gestão que resultaram na precariedade do atendimento prestado à população”, finalizou Ricardo Murad.