“Acredito no bom-senso do TCU”, diz Fernando Fialho sobre investigação por privatização de portos

Fialho: investigação não assusta

Envolvido nos últimos meses numa nebulosa denúncia de favorecimento a empresas privadas que pretendem construir portos no Brasil – o caso está sob apuração do Tribunal de Contas da União (TCU) –, o presidente da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Fernando Fialho, diz que aguarda “com tranqüilidade” o desenrolar das investigações.

Fialho é pré-candidato a prefeito de São Luís, e concedeu entrevista, na tarde da última segunda-feira (8), a Geraldo Castro, no programa Abrindo o Verbo.

“O que existe é um questionamento a isso [processo de privatização da atividade portuária], mas eu acredito no bom-senso do julgamento do TCU. E, o que for determinado, nós vamos aplicar”, declarou, acrescentando que a permissão para a criação de portos privados tem base em decreto assinado pelo ex-presidente Lula (PT).

Mas esse não parece ser o direcionamento do governo Dilma, nem o entendimento do TCU, Fialho.

Abre o olho!

TCU: Fernando Fialho sob suspeita de favorecer privatização de portos

Fialho: olhos fechados para privatização

Mesmo contra o direcionamento do Palácio do Planalto – de frear uma espécie de privatização de portos no Brasil – o presidente da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Fernando Fialho, já decidiu de que lado está: das empreiteiras.

Ele permanece firme no propósito de deixar livre o caminho para que empresas como a Odebrecht construam seus portos e, por fim, acabem por tornar privada a atividade portuária no país.

Vale lembrar que é justamente por suspeitas de facilitar esse processo que Fialho responde a processo no Tribunal de Contas da União (TCU). No caso em análise pelo Tribunal, o pretenso candidato a prefeito de São Luís é acusado de omissão na construção de portos de particulares em Santa Catarina e na Bahia.

Em Santos, o TCU ainda não pôs a mão, mas é por lá que a Odebrecht constrói o maior porto privativo do país.

(Com informações do Cláudio Humberto)

Max Barros, Fernando Fialho e Roberto Rocha incluídos em pesquisa do governo

Max Barros cresce na corrida

O secretário de Estado de Infraestrutura, Max Barros (DEM), o presidente da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Fernando Fialho, e o ex-deputado federal Roberto Rocha (PSDB) serão as novidades na próxima pesquisa que o Governo do Estado encomendou para avaliar o panorama da sucessão municipal em São Luís.

Max é o preferido pela governadora Roseana Sarney. Fialho teve o nome incluído no debate das eleições com mais força nas últimas duas semanas e Rocha entra no jogo como possível candidato a prefeito da capital pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), no qual deve se filiar até o fim do mês.

Além destes, as próximas pesquisas a cargo do Palácio dos Leões – uma delas saindo do forno provavelmente semana que vem – mantêm a consulta sobre os nomes de Roberto Costa (PMDB), Isaías Pereirinha (PSL),  João Alberto (PMDB), Tadeu Palácio (PMDB), Flávio Dino (PC do B), João Castelo (PSDB), Eliziane Gama (PPS), Bira do Pindaré (PT) e Edivaldo Holanda Junior (PTC).

O objetivo das pesquisas, além de avaliar o desempenho dos adversários, é estabelecer um marco que garanta uma escolha abalizada do nome que irá representar o governo na disputa pela Prefeitura de São Luís.

Atualmente, Max Barros, Fernando Fialho e Tadeu Palácio demonstram mais musculatura.