Cartel do combustível debocha do MP e sonega informações

Gasolina mais barata em Anajatuba

Terminou dia 25 de fevereiro o prazo para que o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Maranhão (SINDCOMB-MA) desse explicações ao Ministério Público sobre a alta de 15% nos preços da gasolina e álcool combustível em São Luís.

A ação foi proposta pelo promotor de Defesa da Ordem Tributária e Econômica, José Osmar Alves.

O Sindicato ainda não se pronunciou. Mas será que vai?

A verdade é que o cartel do combustível em São Luís debocha dos poderes constituídos do Maranhão. O MP nunca foi levado a sério por eles.

E o consumidor paga o pato, abastecendo seus carros com gasolina a R$ 2,75 em praticamente todos os postos da capital, enquanto bem aí em Anajatuba (veja na foto) a mesma gasolina é vendida a R$ 2,50, praticamente 10% mais barata.

Deve ser por isso que o SINDCOMB nada diz.

Afinal, é mesmo muito difícil explicar a mágica de se vender gasolina no interior (onde o revendedor ainda gasta com transporte para levar o produto de São Luís) 25 centavos mais barata que na capital.

Será que só o Sindicato e o MP não vêem que tem crime nisso?

O cartel vai falar?

Termina hoje (25) o prazo para que o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Maranhão (SINDCOMB-MA) dê explicações ao Ministério Público sobre a alta de 15% nos preços da gasolina e álcool combustível em São Luís.

A ação foi proposta pelo promotor de Defesa da Ordem Tributária e Econômica, José Osmar Alves.

O aumento foi repassado aos consumidores semana passada. Em praticamente todas as bombas o preço da gasolina, por exemplo, é quase o mesmo: R$ 2,79. A variação máxima é de R$ 0,06. Os revendedores são apontados por muitos como um cartel.

O presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis, Dileno da Silva, diz que parte do aumento veio em função da retirada de descontos entre 8% e 12% dados pelas distribuidoras.

É dele, também, uma declaração no mínimo temerária: a de que o aumento deveu-se a possibilidade de desabastecimento.

Mentira!

O diretor da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Bio-combustíveis (ANP), Alan Kardec Duailibe, já rechaçou a hipótese.

“Não há risco de desabastecimento de combustiveis no Maranhão”, declarou, em recente entrevista ao jornal O Estado do Maranhão.

Ele informa, ainda, que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) também será acionado.

E agora? O cartel vai falar?