Manoel Ribeiro: não entendeu
Um dos embates mais acirrados da última segunda-feira (12) na Assembléia Legislativa envolveu, novamente, dois governistas.
César Pires (DEM) e Manoel Ribeiro (PTB) discutiam a não aprovação de um projeto do democrata que garantiria incentivo a professores da rede estadual que quisessem fazer mestrado fora do estado.
Para eles, Pires queria garantir licença sem prejuízo da remuneração enquanto durasse o curso. A matéria foi vetada na CCJ; o veto foi derrubado em plenário e o projeto aprovado em primeiro turno.
No segundo turno, havia um acordo de César Pires com o líder do Bloco Parlamentar Pelo Maranhão, Stênio Rezende (PMDB), para que a proposta fosse aprovada e, posteriormente, vetada pela governadora – como cria ônus para o estado, o projeto é inconstitucional.
“Como já havia sido aprovado em primeiro turno, era mais coerente que aprovássemos em segundo também”, justificou-se César Pires.
Mas o acordo não foi cumprido.
Pires: liderança mamute
Rezende encaminhou a bancada para que votasse contra, no que foi seguido por Manoel Ribeiro (PTB), que ainda sugeriu que Pires houvesse feito a proposta quando era secretário de Educação – esse tipo de atribuição, àquela época, era atribuição da hoje extinta Secretaria de Administração de Previdência Social.
César argumentou que a atitude dos dois líderes era retrógrada e, mais exaltado, chamou Manoel Ribeiro de mamute.
“Nós continuamos ainda no extrativismo, nas situações deformadas. Essa atitude é de mamute, elefântica, não é a atitude de gente sana, de quem quer o crescimento do Estado”, disparou.
Mas o petebista não entendeu a piada: achou que o colega referia-se à sua força, até mesmo truculência, no conduzir da bancada – Manoel é líder do Governo na Casa.
O blog, então, explica: mamute, deputado Manoel Ribeiro, era um animal grande, de cérebro pequeno, praticamente inexistente (do tamanho de uma ervilha, diriam os mais exagerados); pré-histórico, entrou em extinção há séculos.
Era sobre essas caracterísitcas a que se referia o deputado César Pires.
Mas, é claro, o mamute também é forte (truculento, diriam os próprios mamutes).