“Não podemos banalizar a vida”, diz Wellington do Curso

wellingtonO deputado estadual Wellington do Curso (PPS) usou suas redes sociais, nesta sexta-feira (5), para se posicionar sobre a violência que, segundo ele, tem protagonizado o Maranhão.

O posicionamento do parlamentar remeteu à última quarta-feira (3), que foi marcada pela morte de um jovem assaltante e de uma estudante de Enfermagem.

Na ocasião, Wellington mencionou os quatro assassinatos ocorridos no Estado em menos de 1 mês, além de fazer referência ao fato de que, em menos de 5 meses, São Luís já soma 186 assaltos a ônibus, o que já representa mais de 50,8% do total de assaltos a coletivos de todo o ano passado.

” A vida tem sido cada vez mais banalizada. São sonhos, planos, famílias, futuros que estão sendo destruídos… A morte tem se tornado a regra. E a vida? Bem, essa tem sido a exceção. Não podemos banalizar tal cenário ao ponto de tratar a morte de uma estudante como algo simples e fútil. Não, não o é. São sonhos que não mais existem, um futuro que tornou-se pretérito da forma mais repentina e cruel e, principalmente, uma lacuna que jamais será suprida na realidade dos familiares que perderam um ente querido”, lamentou.

“Deixo aqui as minhas condolências e espero que Deus possa consolar a todos os familiares e amigos da estudante e de todos aqueles que foram vítimas dos conseguintes da insegurança. Ressalto o caráter emergencial de se enfatizar a Segurança Pública em nosso Estado e, assim, zelar por aquilo que o ser humano possui de mais importante: a vida”, completou Wellington do Curso.

Vai-se um mês de maio para ser esquecido

Mês de maio, das mães, das noivas. É um mês notadamente ligado a sentimentos de amor, afeição. Mas não foi assim no Maranhão deste ano.

O mês de maio, por aqui, foi marcado por mortes, acidentes, greves e confrontos.

A começar pela greve dos professores. Depois de mais de 70 dias parados, eles decidiram voltar às aulas. Não sem antes protestar em frente ao Palácio dos Leões e a tropa de choque da PM, com sua peculiar delicadeza, descer o porrete em alguns mais exaltados.

Então veio a confusão toda do IPTU – que ainda não acabou, como pensam alguns incautos. A Prefeitura querendo tirar milhões de uma “minoria mais agraciada”, diria a desembargadora Raimunda Bezerra, e o TJ barrando a cobrança, que, a rigor, deveria começar hoje.

Sem menos repercussão, pararam também os policiais civis e, mais recentemente, os agentes penitenciários.

Mas houve também a greve dos rodoviários. Quatro dias parados deixaram a cidade um caos. Sem falar no confronto com a Polícia Militar na última quinta-feira (26). Pior ainda do que o confronto com os professores. A PM, nesse caso, disparou até balas de borracha e bombas de gás.

E ainda as mortes e acidentes. No início do mês, morreu o ex-secretário de Infraestrutura Fernando Leal. Mais recentemente, o ex-vice-governador José Murad e a colunista Flor de Lys. Todas perdas irreparáveis.

Edinho Lobão sofreu um grave acidente e chegou a parar na UTI.

Ainda bem que hoje já é dia 30. Falta um para acabar esse tormento que foi o mês de maio.