Orçamento e PEC da Reeleição devem ser aprovados nesta segunda

Ricardo diz que adiamento foi acordo

Devem ser votados pela Assembléia Legislativa, nesta segunda-feira (20), a PEC da Reeleição (em 2º Turno) e o Orçamento 2011. As matérias deveriam ter ido a plenário na última quarta-feira (15), quando a primeira completou o interstício regimental de três sessões após a votação em primeiro turno.

Ao blog o deputado Ricardo Murad (PMDB) afirmou que houve um acordo de bancadas para que a apreciação dos projetos se desse hoje. “Vamos votar tudo na segunda-feira, como foi acordado”, disse.

Nos bastidores, contudo, o que se comenta é que o adiamento se deu em virtude da falta de habilidade de Tatá Milhomem (DEM) – uma espécie de líder informal designado por Ricardo – para arregimentar os colegas.

Com isso, não houve quórum qualificado para a votação semana passada. Matérias desse tipo requerem, no mínimo, 22 deputados em plenário. Para serem aprovadas, 25.

Sendo apreciadas, não há dúvidas de que os dois projetos sejam aprovados, mas o que tem fritado os nervos do futuro presidente da Casa é que o recesso se aproxima. Começa depois de amanhã.

Vereadores pressionam por emendas; Castelo não sabe se consegue pagar nem o 13º

João Castelo foi pego de surpresa

Sururu formado na Câmara de Municipal de São Luís. No bojo das discussões sobre o Orçamento 2011, os vereadores têm pressionado o prefeito João Castelo para que ele garanta emendas a todos os parlamentares.

O grupo da barganha exige R$ 600 mil em emendas para os 21 vereadores. Ou isso, ou não se vota a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ano que vem, que já está no Legislativo.

Seriam R$ 12.600.000,00 a mais só para obras indicadas pela Câmara.

Ocorre que João Castelo diz que a Prefeitura não tem dinheiro. Não sabe nem se vai conseguir pagar o 13º do funcionalismo. Para quitar os débitos referentes a dezembro, o Executivo vai ter que desembolsar nada menos que a “bagatela” de R$ 120 milhões.

O tucano está queimando neurônios para saber de onde vai tirar os recursos, principalmente depois da notícia de que o Governo Federal poder ter errado no cálculo das transferências constitucionais e, conseqüentemente, tirado ainda mais dinheiro dos municípios.