Rose Sales pode ficar sem tempo de TV no horário eleitoral

roseA ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cassou o tempo de TV do recém-criado Partido da Mulher Brasileira (PMB).

A sigla tem como pré-candidata a prefeita em São Luís, e vereadora Rose Sales. A decisão, portanto, atinge a pré-candidatura da parlamentar, que faz oposição ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT).

Antes da decisão, a sigla tinha disponível no horário eleitoral gratuito, cerca de 3 minutos para programa na TV.

Com a decisão, o tempo foi zerado. Vale ressaltar que ainda cabe recurso…

Andrea Murad reafirma tese de candidatura própria do PMDB

andreaA deputada estadual Andrea Murad (PMDB), a exemplo do senador Lobão Filho (PMDB) e do deputado estadual Hildo Rocha (PMDB), rechaçou a hipótese levantada pelo deputado estadual Roberto Costa (PMDB) de coligação do PMDB com o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT).

Costa afirmou a O Estado, na edição especial de fim de semana, que caso a candidatura de Fábio Câmara ao Executivo se torne inviável, a legenda terá de buscar alternativas.

“O PMDB tem, sim, muito tempo para viabilizar candidatura, tanto a de Fábio Câmara quanto a de outro, se ele optar por não concorrer”, disse.

Andrea afirmou que há suspeita de uma articulação de uma ala do partido com o grupo ligado ao governador Flávio Dino (PCdoB), mas assegurou que trabalhará para o movimento não se consolide.

“O que parece é que o partido já está entregue, mas vamos trabalhar pela candidatura própria do partido”, finalizou.

Tempo curto para o PMDB

PMDBEm menos de 30 dias – mais precisamente em 20 de agosto –, os partidos políticos começam a contar os prazos para definir seus candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereadores para as eleições. E entre todos os chamados grandes partidos, o PMDB é o único que parece não ter ainda um destino definido, mesmo com um candidato a prefeito, o vereador Fábio Câmara.

As lideranças da legenda ainda discutem outros caminhos – até mesmo coligação com o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) –, enquanto Câmara não consegue chegar ao pelotão de cima das pesquisas eleitorais.

E o prazo vai ficando cada vez mais curto para uma decisão que possa eliminar riscos para todos os lados: tanto para os interesses dessas lideranças, como para Fábio Câmara, que, no sacrifício da candidatura, pode estar abrindo mão de uma reeleição à Câmara Municipal, onde teve papel destacado no primeiro mandato.

A decisão do PMDB torna-se cada vez mais urgente exatamente porque, por trás do projeto de disputar uma eleição, tem todos os quesitos que a envolve, como por exemplo as alianças e a chapa de interessados na candidatura de vereador.

Para garantir representatividade no Legislativo municipal, o maior partido do país tem que ter quadros capazes de gerar voto – ou pelo menos uma coligação que garanta atingir o quociente eleitoral que garanta a participação no rateio das vagas.

E é exatamente por isso que o tempo fica curto.

Todos os principais partidos políticos já definiram seus caminhos na capital maranhense – seja com candidatura própria, seja em aliança com outras legendas. Assim o campo de atuação dos peemedebistas neste aspecto já está restrito.

E enquanto não de definir em relação ao caminho a seguir, o tempo vai encurtando para o PMDB. E o resultado pode ser uma inédita ausência no Legislativo municipal.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão

Wellington recebe convite para filiar-se ao PMB

Wellington PMBO deputado estadual Wellington do Curso (PPS) recebeu na tarde da última sexta-feira, em seu gabinete, a visita da executiva estadual do Partido da Mulher Brasileira (PMB) para discutir, entre outros assuntos, o cenário político em 2016.

Na ocasião, a presidente do partido, Efigênia Tavares, formalizou convite ao deputado para integrar-se as fileiras do partido e reforçar o projeto para as eleições municipais no próximo ano.

Durante conversa com o parlamentar, Efigênia admitiu que o partido também tem interesse em lançar candidatura própria e ser protagonista nas eleições em 2016.

PRP quer a perda de mandato de Juscelino Filho

juscelinoO Partido Republicano Progressista (PRP) entrou com três ações de perda de mandato eletivo por infidelidade partidária contra os deputados federais Marcelo Álvaro Antônio (MG), Alexandre Valle (RJ) e Juscelino Filho, que pertence à bancada maranhense na Câmara Federal.

Eleitos pelo PRP em 2014, os três deputados migraram sem justa causa para o recém-criado Partido da Mulher Brasileira (PMB). As ações foram ontem protocoladas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O argumento central tem como base a data do registro do partido. Isso porque a minirreforma política (Lei 13.165/2015), em vigor desde 29 de setembro de 2015, não considera como justa causa a filiação em legendas recém-criadas, sem que o parlamentar perca o mandato. Até então, era permitido a adesão a novas legendas sem o risco de ter o mandato cassado. Esta possibilidade constava da Resolução/TSE 22.610/2007, que regulava as causas de infidelidade partidária até o advento da minirreforma.

O Supremo Tribunal Federal (STF), por sua vez, concedeu liminarmente pedido do Rede Solidariedade (SD) na ADI 5398, sob o fundamento de que o partido já havia obtido registro no TSE em 22 de setembro e o prazo jurisprudencial de 30 dias para receber mandatários estava em curso, tendo sido interrompido pela publicação da minirreforma. Ao analisar esta ação, o Ministro Luís Roberto Barroso entendeu que partidos criados antes da publicação da nova lei e que já estivessem com prazo em curso não poderiam ser prejudicados. Após esta decisão, vários deputados federais, de vários partidos, migraram para o PMB.

O PRP entende que esta liminar não se aplica ao PMB, uma vez que na data do deferimento de seu registro pelo TSE, a minirreforma já estava publicada e em vigor. Não havia, portanto, prazo em curso nem direito de receber deputados de outros partidos sem prejuízos dos respectivos mandatos.