Inaugurada escola em homenagem a filha de Paulo Neto

Pais e avós de Magylla emocionados em homenagem

Foi marcada de emoção a inauguração, em Mata Roma, do Centro de Ensino Médio Magylla Neto, durante as comemorações do aniversário da cidade, na última sexta-feira (11).

Magylla era filha do ex-deputado Paulo Neto e faleceu em 2009, quando tinha apenas 19 anos. Ela foi encontrada morta pelo próprio pai, no quarto da casa onde morava com a família. A garota era diabética.

Além do ex-deputado, a prefeita de Mata Roma, Carmem Neto – mãe da homenageada – também participou da inauguração da escola estadual.

Na foto, do Portal Leste Maranhense, Paulo e Carmem Neto, com os avós paternos de Magylla Neto.

Paulo Neto deve recorrer da decisão do TJ de receber denúncia contra ele por peculato

Paulo Neto vai recorrer

O deputado Paulo Neto (PHS) afirmou, nesta quinta-feira (27), que deve recorrer da decisão do Pleno do TJ, que, na última quarta-feira (26), recebeu denúncia contra ele por peculato.

Segundo Neto, sua assessoria jurídica vai aguardar a formalização da decisão para avaliar se vai recorrer e que tipo de recursos caberá.

O deputado continua jurando inocência, mas a denúncia garante que ele recebeu dinheiro da Prefeitura Municipal de Presidente Vargas.

“O Paulo Neto insiste que nada tinha com o ex-prefeito Bertim, além de política. Ele o apoiou na campanha de prefeito e recebeu apoio em sua campanha para deputado. Apenas isso. Ele não pode ser responsável por eventuais desvios de conduta do ex-prefeito. Ele desconhecia a forma como o prefeito geria o município. A defesa reputa que tudo decorre desta ligação política. Foi por isso que chegou a ser acusado até de homicídio. Somente depois a polícia teria descoberto os verdadeiros assassinos”, explica a assessoria do deputado, em nota encaminhada ao blog às 14h02.

Nota: Post alterado Às 14h22 para acrescentar os esclarecimentos da assessoria jurídica do deputado sobre o caso.

Paulo Neto é denunciado por crime de peculato; caso remonta ao assassinato de Bertim

Deputado estaria envolvido no assassinato de prefeito

O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) recebeu, por maioria, a denúncia contra o deputado estadual Paulo Neto (PHS) e outros acusados pela suposta prática, em co-autoria de crime de peculato, tipificado no artigo 312 do Código Penal Brasileiro.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Patrícia Aguiar e Fernando Santos, respectivamente, presidente e ex-presidente do Fundo de Aposentadoria e Pensão do município de Presidente Vargas (Fapem), emitiram, a pedido do então prefeito municipal Raimundo Bartolomeu Santos Aguiar, conhecido como Bertim, já falecido, um cheque da Fapem no valor de R$326.759,04.

A quantia foi depositada na conta corrente do município de Presidente Vargas, quando o então prefeito Bertim e sua esposa Maria da Glória Aguiar, tesoureira do município, sacaram em fevereiro de 2005, o valor de R$126.759,04, depositando em seguida, a quantia de R$55.550, na conta de Geson Lira – cunhado e, à época, assessor parlamentar do deputado estadual Paulo Neto.

Na mesma operação, depositaram o valor de 70 mil reais na conta de Antônio de Jesus Oliveira de Santana, com o objetivo de concretizar uma transação imobiliária realizada pelo deputado Paulo Neto, referente à compra de uma sala comercial no edifício Planta Tower.

Em outra operação, ainda usando o valor sacado da conta municipal, Bertim e sua esposa emitiram em março de 2005, dois cheques de 100 mil reais nominal à Geson de Sousa Lira.

Leia mais aqui.

(As informações são do TJ-MA)