Bendito celular

luiz_carlosDepois de uma sucessão de equívocos e divulgação precipitada de notas, somadas à pressão da imprensa e da opinião pública, a Secretaria de Segurança cumpriu seu papel e prendeu o vigilante flagrado em vídeo executando o mecânico Irialdo Batalha, em Vitória do Mearim.

Os policiais envolvidos no crime também estão presos. Mas, apesar da eficiência policial em prender os suspeitos – nada além do dever cumprido – o atabalhoamento que norteia esse caso ainda perturba.

Não fossem vídeos gravados por testemunhas, o desfecho dessa história poderia ser outro. Sem as imagens, não se sabe – e nunca se saberá – se as providências no caso seriam as mesmas.

Ao saber do ocorrido, a SSP se precipitou em emitir nota recheada de inverdades. Afirmou que policiais trocaram tiros com dois homens suspeitos de praticarem assalto a um comércio; eles fugiam em uma moto quando um deles foi baleado e caiu; um vigilante se aproximou e atirou contra a cabeça do homem caído; os policiais não presenciaram a execução, pois estavam em perseguição ao segundo suspeito, que acabou preso.

Após vídeo exibido pela TV Mirante, a SSP emitiu uma segunda nota, reconhecendo que os policiais haviam presenciado a execução e que tomaria providências. Mas, a versão de que as vítimas seriam assaltantes armados não foi retirada.

Na quinta-feira, a verdade veio à tona.

O secretário de Segurança, Jefferson Portela, se viu obrigado a reconhecer que os homens não eram criminosos e que a versão de que houve troca de tiros foi desmentida por testemunhas dos fatos.

Conclusão(?) da história: um homem inocente morto e outro (a segunda vítima da lambança policial) com um trauma a ser superado. Diego Geane Ferreira Fernandes, amigo de Irialdo Batalha, levou um tiro de fuzil no pé e foi autuado em flagrante por desacato a autoridade, resistência à prisão e porte ilegal de arma de fogo.

Ficou preso por dias e chegou a passar um fim de semana algemado a uma cama de hospital, até ser solto, após constatado o equívoco.

Pergunta que não quer calar: e se aquelas testemunhas não tivessem sacado os seus celulares para registrar os fatos?

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão

Nova escala de trabalho da PM desconsidera até atestado médico

portelaO Comando da Polícia Militar do Maranhão implantou um sistema de escala de trabalho na corporação, que já cria polêmica e insatisfação de praças.

De acordo com as novas determinações do Comando, àquele policial que faltar ao serviço, seja por qualquer motivo apresentado, terá de cumprir horário diferenciado, mesmo que apresente atestado médico.

O documento a que o blog teve acesso é para policiais do 6º Batalhão da PM, situado na Cidade Operária.

PM vai acabando com a moleza em Pedrinhas

(Foto: Reprodução/Uol)

(Foto: Reprodução/Uol)

Não há outra explicação para a reação de presidiários à presença da PM em uma unidade do Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

Por trás da greve de fome, dos pedidos para a saída dos militares, das denúncias de maus tratos está, na verdade, a insatisfação do crime organizado com a imposição de nova ordem no sistema prisional da capital.

Agora, quem manda é a polícia.

Na verdade, os presos reclamam é do fim de regalias, como TV de 80 polegadas, ar-condicionado e até fogão dentro das celas.

Com a presença da PM e o reforço na revista para a entrada no Complexo, os detentos pararam de viver como se ainda estivessem fora das celas.

E voltaram a ser presidiários.

E é isso que os incomoda e os faz gritar contra a presença militar.

Eé justamente por isso que o comando é para que permaneçam exatamente onde estão.

Greve só não termina hoje se militares não quiserem

O avanço no diálogo entre os militares do Maranhão e o Governo do Estado mudou o cenário em relação às decisões para o fim da greve – que já se arrasta há oito dias.

Se até a última segunda-feira (28) era o Executivo o “culpado” pela paralisação, principalmente por intransigência nas negociações, a indicação do secretário João Alberto (Projetos Especiais) para fazer a interlocução com o movimento mudou o panorama das coisas.

Na primeira reunião de que participou, o senador-secretário garantiu o atendimento a nada menos que seis dos nove pleitos da categoria. Apenas dois foram negados peremptoriamente – e a a liderança dos grevistas entendeu.

Veja o que já está garantido aos militares.

1 – Anistia dos grevistas;
2 – Fim do R.D.E (Regulamento Disciplinar do Exército) para a Polícia Militar;
3 – Estipular o dia 1º de março, como data base;
4 – Instituir a Lei de Promoções;
5 – Criação de uma Comissão Paritária;
6 – Diminuição da carga horária de 72h para 40h.

O único ponto que ainda não foi definido refere-se aos salários. E, mesmo assim, não se pode dizer que o Governo do Estado não cedeu. Atualmente, soldados recebem vencimento-base de R$ 2.028,00. O Estado oferece, agora, R$ 2.200,00. Mais o auxílio-alimentação, recentemente reajustado para R$ 250,00.

Portanto, a greve só não termina hoje se os militares não quiserem…

(Com informações do blog do Jorge Aragão)

Delegados desprezam agentes e policiais militares

...mas eles têm dado respeito?

Até agora não tem valido de nada a decisão do desembargador José Luiz Almeida de que os delegados mantenham a greve – que já perdura desde o dia 2 de junho –, mas deixem pelo menos 50% da categoria trabalhando normalmente.

Na última quinta-feira (14) os grevistas simplesmente debocharam de agentes e policiais militares.

Ocorreu o seguinte: durante a tarde, uma quadrilha de assaltante de postos de gasolina foi presa por uma guarnição da Polícia Militar no São Raimundo.

Na Delegacia da Cidade Operária, o delegado de plantão disse que não receberia os criminosos e mandou que fossem encaminhados ao Plantão do Cohatrac.

Por lá, a mesma coisa.

Os policiais então rumaram para a Delegacia do São Raimundo, onde, depois de muita luta, conseguiram lavrar o flagrante e deixar os assaltantes detidos.

Mais tarde, um falso médico foi detido no Aldenora Belo, aplicando golpes em médicos e funcionários da casa de saúde.

Ao chegar com o acusado no Plantão Central da REFFSA, por volta das 18h, os policiais depararam-se com um absurdo: o delegado de plantão deixou o local ao meio-dia e ainda não havia retornado. O próximo turno só se iniciava às 19h.

Ficaram todos quase uma hora esperando para poder autuar o criminoso.

Negociações

Esses são exemplos de desprezo velado pelos policiais e agentes. No entanto, há uma demonstração latente do corporativismo baixo de alguns delegados grevistas.

A liderança do movimento grevista não quer mais negociar sequer com o secretário de Estado de Segurança Pública, Aluísio Mendes.

E por quê?

Mendes é AGENTE da polícia federal.

Não precisa dizer mais nada.

Jacaré passeia no calçadão da Lagoa da Jansen

Policiais tentam dominar o jacaré

Um jacaré resolveu dar um passeio no calçadão da Lagoa da Jansesn, no último domingo (23), e acabou assustando quem passava pelo local.

Populares se reuniram para tentar domar a fera e, ao mesmo tempo registrar o inusitado. Foi difícil conseguir acalmá-lo.

Para conter o bicho, foram acionados homens da Polícia Militar.

A foto foi retirada do Facebook. Veja mais aqui.

Mal-educados, tremei! Operação contra poluição sonora continua

Operação medirá poluição sonora in loco

A operação Força Tarefa, montada para combater a poluição sonora nos bairros da Região Metropolitana de São Luís, continuará neste fim de semana. As atividades dessa etapa terão início na noite desta sexta-feira (21) e se estenderão até a madrugada de domingo (23).

Os trabalhos são coordenados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio das polícias Civil, Militar e contam com o apoio do Corpo de Bombeiros, Instituto de Criminalística do Maranhão (Icrim), Ministério Público (MP), Promotoria da Infância de Juventude, Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), entre outros órgãos. Nessa etapa, a Guarda Municipal e a Delegacia de Narcóticos (Denarc) também participarão da ação.

Nos próximos três dias, equipes formadas por profissionais das instituições percorrerão vários bairros da capital combatendo qualquer indício de desrespeito a Lei do Silêncio. Bares, casas de shows, postos de gasolina serão os alvos da Força Tarefa. Além dos crimes ambientais e relacionados à poluição sonora, as forças policiais combaterão ainda tráfico de drogas, prostituição infantil e roubos.

(As informações são do Governo do Estado)