Número de assaltos a ônibus cresce na Região Metropolitana de São Luís

Imagem reproduzida da capa de O Estado do Maranhão

Imagem reproduzida da capa de O Estado do Maranhão / Dados referem-se ao período de janeiro a agosto de cada ano

O número de assaltos a ônibus em São Luís, referentes ao período que compreende os meses de janeiro a agosto, têm aumentado nos últimos anos na capital.

Em 214, foram 298 assaltos no período. Em 2015, 310 assaltos e neste ano foram registrados 426 assaltos de janeiro a agosto.

No que diz respeito ao relatório que compreende os 12 meses do ano, a marca também não é nada favorável ao Sistema de Segurança Pública.

De janeiro a dezembro de 2014, foram registrados 366 assaltos a ônibus na Região Metropolitana de São Luís.

Em 2015, foram assustadores 662 crimes deste tipo. Este ano, já são 426 assaltos registrados.

Apesar de o mês de agosto deste ano ter apresentado uma queda de 25% em número de assaltos a coletivos em relação ao mês de julho, conforme anunciou a Secretaria de Segurança Pública, não há o que comemorar.

Até porque o índice de violência e deste tipo de crime é elevado na capital.

E os números não mentem…

Com informações de O Estado

Nova escala de trabalho da PM desconsidera até atestado médico

portelaO Comando da Polícia Militar do Maranhão implantou um sistema de escala de trabalho na corporação, que já cria polêmica e insatisfação de praças.

De acordo com as novas determinações do Comando, àquele policial que faltar ao serviço, seja por qualquer motivo apresentado, terá de cumprir horário diferenciado, mesmo que apresente atestado médico.

O documento a que o blog teve acesso é para policiais do 6º Batalhão da PM, situado na Cidade Operária.

Descoberta de ataques foi golpe de sorte (por leniência da Justiça)

onibusNão fosse a leniência da Justiça – ou mesmo medo de alguns juízes -, a cúpula da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) poderia ter descoberto muito antes do que conseguira que o crime organizado preparava uma série de ataques na capital depois que regalias foram cortadas em uma unidade do Complexo Penitenciáro de Pedrinhas.

Por meio da “Operação Teia”, a Polícia Civil já investigava, desde meados do ano passado, pelos menos 300 suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas em São Luís.

De tudo o que foi apurado, pediu-se à Justiça, em meados do mês de outubro, a autorização para 120 mandados de prisão e mais de 200 de busca e apreensão. Ninguém teve coragem de assinar os mandados, que, contam fontes da Polícia Civil, seria uma golpe na “espinha dorsal” das duas maiores facções em atuação no estado – que teriam sérios problemas para se reorganizar depois disso.

A polícia tinha, ainda, uma lista de mais de 300 números de telefones grampeados com autorização judicial. Nesse caso, as autorizações precisam ser “renovadas” a cada 15 dias, segundo explicou o mesmo interlocutor.

No dia 4 de dezembro, expirou a última autorização, cujo pedido de renovação só deferido pela Justiá pouco antes dos ataques do dia 3 de janeiro, a fatídica sexta-feira dos ataques a ônibos e delegacias de São Luís.

Do dia 4 de dezembro, até praticamente o dia dos atos criminosos, toda a comunicação entre os bandidos “emudeceu-se” para as forças policiais.

E é aí que vem o golpe de sorte: todas as gravações que já vieram a público só foram obtidas porque a mesma Polícia Civil mantém em curso outra investigação, com outros alvos interceptados também por meio de autorização judicial.

E esses alvos conversam constantemente com os líderes das facções presos em Pedrinhas. Como “Praguinha”, por exemplo.

Não fosse esse detalhe, certamente os 20 ônibus que deveriam ser incendiados pelo crime organizado hoje estariam em cinzas. E muito mais gente teria sido vitimada.

Um estranho episódio de Daniel Smith

Daniel Smith foi encontrado morto

Daniel Smith foi encontrado morto

Ainda não está de todo esclarecido o crime que tirou a vida do empresário e assessor da desembargadora Nelma Sarney, Daniel Smith, ocorrido ontem na capital.

Ele foi encontrado morto em um terreno baldio na área do Planalto Vinhais, após ter sido sequestrado por pelo menos quatro homens armados, que haviam invadido a sua residência e o feito refém.

A polícia informou apenas que um dos motivos que levou os bandidos a assassinarem o empresário, foi o fato de ele ter reconhecido pelo menos um dos integrantes do bando. E é aí que está o “X” da questão.

De onde Daniel Smith teria reconhecido o bandido?

Antes de encontrar o corpo de Daniel, a própria polícia já não acreditava que ele ainda estivesse vivo. Em conversa com o titular do blog, um dos policiais falou de um estranho episódio envolvendo o próprio Daniel.

E este episódio que motivou o post.

É o seguinte:

Em operação recente da Secretaria de Segurança Pública (SSP) no Barreto, uma ação conjunta entre homens da Polícia Militar e Civil, Daniel chegou a ser abordado por policiais, dentro de seu veículo numa localidade chamada Aldeia, que fica no núcleo do Barreto. Já era madrugada. Aldeia, segunda a própria polícia, é uma área extremamente violenta, onde impera o tráfico de drogas.

Naquela ocasião, Daniel estava acompanhado de um homem, segundo o interlocutor, “mal encarado”.

Ao ser questionado pelos policiais sobre o motivo de estar naquele bairro e justamente àquela hora, Smith explicou que teria ido apenas deixar um amigo e que logo retornaria à sua casa. Avisado sobre o perigo e orientado pela equipe de policiais civis e militares a deixar o local, Daniel saiu. Pelo relato do policial, essa foi a única vez que o empresário foi visto no Barreto.

Até o momento, no entanto, a própria polícia tem evitado falar abertamente à imprensa sobre o episódio, que pode ou não ter algo a ver com a sua morte. De todo modo, o fato ainda precisa ser esclarecido.

1º BPM já tem novo comandante

major sodréO major QOPM Antônio Carlos Sodré foi empossado, ontem (5), durante cerimônia militar, como o novo comandante do 1º BPM. O oficial assume o posto deixado pelo tenente-coronel Celso Assis Jardim. Participaram da cerimônia, o secretário de Estado de Segurança Pública, Aluisio Mendes; o comandante geral da Polícia Militar, coronel Franklin Pacheco; o secretário-adjunto de Inteligência e Assuntos Estratégicos, Laercio Costa; o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Wanderley Pereira.

O blog faz o registro e deseja sucesso ao major Antônio Carlos Sodré, que agora passa a comandar um importante Batalhão de polícia na capital.

Empresário continua desaparecido em São Luís

Daniel Smith está desaparecido

Daniel Smith está desaparecido

Permanece desaparecido até o momento o empresário Daniel Smith. Ele foi seqüestrado por bandidos na noite de ontem, em sua residência, situada na Avenida dos Holandeses, e até o momento não foi localizado pela polícia.

Além de seqüestrarem o empresário, os criminosos [quatro ao todo] roubaram objetos de valor da casa e um carro, modelo Corola de placas HOZ 1888 – que foi encontrado ontem mesmo no Araçagi.

O caso foi registrado na Delegacia do Cohatrac. A polícia pede informações pelo telefone 190 e ou pelo Disque Denúncia: (98) 3223-5800, na capital e 0300-313-5800,no interior do estado.

Polícia bandida…

É impressionante a velocidade com que se avolumam casos de crimes envolvendo policiais no Maranhão.

Quem é pago para proteger o cidadão está, cada vez mais, fazendo uso da sua facilidade de acesso a armas e da proximidade com a marginalidade para se misturar com o que há de pior no que diz respeito à criminalidade.

Esta semana, dois casos emblemáticos.

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O “6º de lixo”

Em Paulo Ramos e Marajá do Sena, no interior do estado, policiais civis são acusados pelo Ministério Público de cobrar de donos de bares e similares um pagamento mensal de R$ 15, a título de uma tal “taxa de segurança pública”.

Além disso, os mesmos empresários são obrigado, ainda, a pagar R$ 60 cada vez que precisarem fazer algum evento de maior porte no estabelecimento. Uma seresta por exemplo.

Para desespero dos proprietários, nos dias de eventos ainda aparecem os policiais militares, cobrando para fazer a segurança das festas, num verdadeiro mercado negro da segurança que deveria ser pública.

O outro caso deu-se em São Luís.

Na última segunda-feira (22), o juiz titular da 2ª Vara Criminal de São José de Ribamar decretou as prisões preventivas de Júlio Cesar Pereira, sargento da PM, lotado no 8º BPM; e de Ivaldo Coelho, cabo reformado da PM.

Os dois são acusados do assassinato do traficante Robson Galvão, o Robica, em março deste ano, na Praia do Meio.

Segundo testemunhas, os dois policiais tinham envolvimento com o tráfico, e praticaram o crime como queima de arquivo.

São apenas dois casos, é verdade.

Mas reveladores de como, no seio da corporação, inda há muita polícia bandida…