Gráfico da nova ponte sobre o Rio Anil
Um ponto da coletiva da governadora Roseana Sarney (PMDB) sobre a reforma administrativa chamou a atenção: ela parece decidia a retomar o caminho das obras na capital.
Quando perguntada sobre os projetos de impacto que teria para pôr em prática no seu quarto mandato, Roseana foi enfática. “A Ponte do Quartocentenário, a Via Expressa e a Avenida Metropolitana”.
A terceira ponte sobre o rio Anil – Ponte do Quartocentenário em alusão ao aniversário de 400 anos de São Luís – é um projeto que já vem sendo debatido entre governadora e o deputado estadual Max Barros (DEM) – secretário de Infraestrutura de abril de 2009 a março deste ano – desde que aquela assumiu o governo.
É uma obra gigantesca, que deve custar algo em torno de R$ 300 milhões – segundo cálculos não técnicos de gente que trabalha na área de engenharia civil -, e deve dar mais uma saída ao tráfego que circula entre as partes nova e antiga da cidade.
As outras duas obras são avenidas. A Via Expressa é uma alternativa às avenidas Jerônimo de Albuquerque e Holandeses, ambas já praticamente sem caixa para suportar o tráfego intenso.
Ela será paralela às duas primeiras, começando como uma espécie de prolongamento da Ferreira Gular, passando por trás do São Luís Shopping e seguindo por Cohafuma, Vinhais e Cohama até terminar na Daniel de La Touche, nas proximidades do Shopping da Ilha, que está no Ipase.
A Metropolitana é um projeto ainda mais audacioso. Começa na BR-135, passando por trás do aeroporto, cortando o São Raimundo, Cidade Operária, Maiobão, Beira-Rio e terminando já na Avenida dos Holandeses.
Terá três vias em cada um dos lados, com um detalhe: espaço suficiente no canteiro central para a instalação de duas faixas exclusivas para ônibus expressos.
Roseana Sarney garante que recursos já foram disponibilizados para as obras. Ela conta, principalmente, com as emendas da bancada maranhense na Câmara dos Deputados, que já destinou mais de R$ 200 milhões para as obras.
Agora , é esperar pra ver a governadora transformar a capital num canteiro de obras, como já fez antes e como nunca nenhum prefeito fez na história de São Luís.