Vereador justifica voto contrário à emenda da climatização da frota de ônibus

Roberto Rocha JRRobert Lobato – O vereador Roberto Rocha Júnior (PSB) usou sua página na rede social do Facebook para dar uma explicação, ao povo de São Luis, sobre o fato de ter votado contra a emenda à Licitação do Transporte Público de São Luís, que estabelecia a obrigatoriedade da climatização de 50% da frota de ônibus da cidade.

Rocha Júnior afirma que seu voto contrário foi pensando no orçamento dos usuários de ônibus, que certamente seria prejudicado com aumento da tarifa em virtude da climatização.

Roberto Rocha JR 2“O meu voto, portanto, foi pensando nessas pessoas que dispõem de um orçamento financeiro menor, pois não podemos ser ingênuos ao ponto de acharmos que os ônibus climatizados não incidirão no aumento da tarifa. E o que é pior, se a passagem aumentasse, o parlamento nada poderia fazer, visto que não se trata mais de assunto de sua competência”, explicou.

Abaixo, a íntegra do posicionamento do parlamentar

Ganhou bastante repercussão o meu voto contrário à emenda na Licitação do Transporte Público de São Luís, que estabelecia que 50% da frota de ônibus coletivo fosse, obrigatoriamente, climatizada. Primeiramente é preciso esclarecer que o meu voto não foi contra esse benefício e, sim, contra a irresponsabilidade de aprovar uma emenda que não fez um estudo preliminar sobre os impactos financeiros negativos que isso acarretaria e que refletiria, inevitavelmente, no orçamento dos usuários.

Sim, eu sei que precisamos urgentemente melhorar a qualidade do transporte público oferecido, mas é necessária muita cautela e responsabilidade, pois sabemos que cada acessório a mais nos ônibus, aumentará também os insumos, e, consequentemente, no aumento da tarifa.

E se a pergunta fosse: a tarifa de ônibus vai aumentar, mas em contrapartida, todos os ônibus terão ar condicionado? Se a votação fosse essa, eu tenho certeza de que a maioria da população ficaria dividida, visto que 90% dos que utilizam e dependem dos ônibus coletivos, são trabalhadores, são estudantes, filhos de trabalhadores que já sobrevivem com um orçamento apertado, e que fazem malabarismos para conseguirem pagar suas contas no fim do mês.

O meu voto, portanto, foi pensando nessas pessoas que dispõem de um orçamento financeiro menor, pois não podemos ser ingênuos ao ponto de acharmos que os ônibus climatizados não incidirão no aumento da tarifa. E o que é pior, se a passagem aumentasse, o parlamento nada poderia fazer, visto que não se trata mais de assunto de sua competência.

Foi por essa razão que ao justificar o meu voto, eu critiquei e lamentei a ausência de audiências públicas para que pudéssemos discutir essa questão junto com a sociedade antes de ser votada a licitação na Câmara. Lamentei, inclusive, o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ/MA) ter declarado inconstitucional o Projeto de Lei do vereador Nato, que condicionava que todo aumento de passagens deveria passar antes por audiência públicas na Câmara Municipal, pois acredito que ninguém mais do que o povo sabe o que é o melhor para ele.

Dessa forma, considero importante propor esse debate por meio de audiência, visto que este é um tema de interesse público. Não podemos compartilhar da opinião de alguns que tentam restringir esse diálogo somente ao item da climatização. A qualidade do transporte público vai mais além: precisamos lutar, antes de tudo, por mais linhas de ônibus, por ônibus que saiam e cheguem nos horários previstos, para que as pessoas não precisem esperar meia hora, ou mais, para se deslocar para os seus compromissos. Precisamos lutar por segurança, mas temos que lutar, sobretudo, para garantir um preço tarifário justo, para que os milhares de trabalhadores que dependem deles diariamente não sejam prejudicados.

Por fim, dizer que sou contra qualquer aumento do valor da passagem do transporte coletivo, seja para colocar ar condicionado ou para qualquer outra coisa. A população merece uma resposta antes que seja feita uma outra cobrança a ela.

Vereador Roberto Rocha Júnior (PSB)

“Não estou preocupado, nem interessado nas opiniões dele”, diz Rocha sobre Zé Reinaldo

Roberto Rocha e Zé Reinaldo disputaram internamente a vaga de candidato a senador em 2014 e nessa disputa, Rocha levou a melhor

Roberto Rocha e Zé Reinaldo disputaram internamente a vaga de candidato a senador em 2014 e nessa disputa, Rocha levou a melhor

O senador Roberto Rocha reagiu às críticas feitas pelo ex-governador e deputado federal José Reinaldo Tavares sobre o lançamento da pré-candidatura de Rocha a Prefeitura de São Luís pelo PSB. Tavares afirmou em artigo que o senador não leva em consideração o desejo dos militantes do partido.

Sobre as críticas, Roberto Rocha disse somente que não se preocupa e nem se interessa pelas opiniões do ex-governador do Maranhão.

“Não estou preocupado, nem interessado nas opiniões dele. Meu olhar é para o parabrisas e não para o retrovisor”, afirmou Roberto Rocha ao Blog do Gilberto Léda.

Zé Reinaldo e Roberto Rocha – que vivem as turras desde a ida do senador para o PSB em 2011 – estavam tentando uma aproximação e união para levar o PSB a um caminho diferente do projeto político do governador Flávio Dino (PCdoB) para 2016 e para 2018.

O elo de ligação dos dois era a deputada Eliziane Gama (PPS), pré-candidata a Prefeitura de São Luís, no entanto, as vontades de possíveis espaços privilegiados em uma eventual chapa majoritária pedidos por Zé Reinaldo levou Rocha a recuar e lançar seu nome como pré-candidato a prefeito da capital.

Roberto foi vaiado ao anunciar sua decisão em encontro estadual do PSB, que ocorreu no sábado, 29, e Zé Reinaldo vez questão de dizer a ele, em seu artigo, que o avisou.

“Depois que uma entusiasmada plateia lançou o nome de Bira do Pindaré para concorrer ao cargo de prefeito da capital, e do discurso de aceitação do próprio Bira, o senador, ao fazer o uso da palavra, e sem levar em consideração o desejo dos militantes, resolve – como se fizesse uma concessão – repetir que quem escolhia o candidato, como presidente do Diretório Municipal, era ele. E que assim se lançava candidato a prefeito da capital. Não sei o que Roberto Rocha pensou, talvez contasse com o delírio da plateia, já que ele, senador, descia das alturas para se lançar candidato. Não sei mesmo o que pensava, mas o resultado da falta de conhecimento da cultura partidária só lhe valeu uma sonora vaia. Se me tivesse ouvido”, escreveu Tavares.

Basta saber como ficará agora essa relação interna conturbada entre os dois socialista e quem vencerá essa disputa.

Sem apoio do PT, Flávio Dino “força a barra” por Dilma

dilmaO pré-candidato do PCdoB ao Governo do Maranhão, Flávio Dino, anda cada vez mais confuso sobre quem quer apoiar na eleição deste ano para presidente – ou de quem quer o apoio.

Aliados do PSB e protagonistas de afagos públicos ao governador de Pernambuco, o presidenciável Eduardo Campos – que só pensa dia sim (no outro também) em derrotar Dilma Rousseff (PT) -, os comunistas agora andam espalhando pelo estado que Dino tem o apoio do PT e da presidente.

Camisas com as inscrições “PT com Dilma e Flávio – A Verdadeira Aliança com o povo do MA” estão sendo distribuídas nas principais bases do PT maranhense.

Só não pode deixar Eduardo Campos saber disso.

dilma2Bolada

Enquanto força a barra pelo apoio de Dilma sem sucesso, Dino vai se contentando com uma “dança” com o perfil fake mais famoso da petista, a Dilma Bolada.

No fim de semana os dois bateram o maior papo sobre samba e “novos caminhos” (veja ao lado).

Barrado por aliados em Timon, Danísio Marabuco tem melhor desempenho entre oposicionistas

O vice-prefeito de Timon, Danísio Marabuco (PCdoB) – que teve o sonho de ser o principal candidato a deputado estadual da oposição na cidade barrado por uma articulação envolvendo o prefeito Luciano Leitoa (PSB) e o pré-candidato do PCdoB, Flávio Dino (reveja) -, aparece em recente pesquisa eleitoral, curiosamente, como o melhor nome dos oposicionistas na região.

Segundo dados de um consulta contratada pelo portal Timon FM e realizada pelo Jales Instituto de Pesquisa,  apenas em Timon, Marabuco é o mais bem colocado da oposição tanto no cenário espontâneo, quanto no estimulado (veja os dois quadros abaixo).

espontanea estimulada

Nos dois casos, o vice-prefeito tem quase o dobro de intenções de voto do candidato oficial dos Leitoa, o engenheiro Rafael Leitoa (PDT). Mas foi por causa do pedetista que Luciano Leitoa mandou recado a Dino: ou Marabuco retira sua candidatura, ou Flávio não terá o apoio que deseja em Timon.

O assunto foi tema de reunião entre o ex-presidente da Embratur, e o presidente do PCdoB de Timon, João da Gráfica, no início do mês de fevereiro, quando a pré-candidatura de Marabuco foi praticamente sepultada.

Em tempo: A pesquisa cujos dados foram publicados acima foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo nº 05/2014. Foram ouvidas 400 pessoas. O grau de confiança da pesquisa é de 95%, com uma margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos.

TUDO CERTO? Eliziane em almoço com Roberto Rocha e Paulo Matos

cabana (1) cabanaA deputada estadual Eliziane Gama, (ainda) pré-candidata do PPS ao Governo do Estado, parece cada vez mais suscetível às investidas do comunismo no Maranhão – os aliados de Flávio Dino (PCdoB) querem a todo custo que ela não entre na disputa.

Depois de membros dos PPS como Paulo Matos, Vieira Lima e Batista Matos participarem sem reservas de eventos dos comunistas, em São Luís e no interior do estado, hoje (19), a própria Eliziane parece ter decidido ampliar a aproximação.

Ela foi vista num animado bate-papo durante um almoço com o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB) – já definido pré-candidato a senador pela ala dinista da oposição – e com Paulo Matos, numa área reservada do restaurante Cabana do Sol, na Avenida Litorânea.

Este seria mais um movimento da tentativa de “cooptação” de Gama, que, por enquanto, vai surtindo efeito…

Severino Sales tomará posse na Câmara de São Luís

severinoO suplente de vereador Severino Sales (PRP) assumirá o mandato na Câmara Municipal de São Luís na terça-feira (11). A informação foi confirmada pelo 1º secretário da Casa, vereador Ivaldo Rodrigues (PDT), que recebeu hoje (7) o colega em seu gabinete – em companhia, ainda, do vereador Fábio Câmara (PMDB) – para acertar detalhes da posse.

Severino volta ao legislativo municipal após a saída de Helena Duailibe (PMDB) para assumir a Secretaria Municipal de Saúde.

O primeiro suplente é Osmar Filho (PSB), atual secretário Municipal de Articulação Política de São Luís. Mas ele não assumirá o cargo a pedido do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), que tem gostado do seu trabalho como auxiliar e, além disso, quer evitar o esvaziamento do seu líder da Câmara, o vereador Honoarto Fernandes (PT).

Sendo assim, na segunda-feira (10) o peemedebista cumpre as formalidades para assumir o cargo e logo em seguida tirar licença, e, no dia seguinte, Severino toma posse em definitivo.

ISSO PODE? Prefeitura paga salário de R$ 339 no Maranhão

contraO prefeito de Tuntum, Tema Cunha (PSB), inovou no trato com o funcionalismo público. E de um jeito condenável.

Depois de várias denúncias de que ele pagava salário mínimo a funcionários para que ele dividissem com mais um, agora surge uma prova concreta de que o socialista (?) está cometendo crime de improbidade.

De acordo com a cópia de um contracheque obtida pelo blog, Tema Cunha paga salário de R$ 339 a uma servidora do Município.

Isso mesmo! R$ 339…

O documento mostra que esse é considerado um “salário normal” e que a funcionária em questão é uma zeladora.

Isso pode, MP?

O discurso agressivo de Flávio Dino

Flávio Dino "atacou" Luis Fernando

Flávio Dino “atacou” Luis Fernando

O presidente da Embratur e pré-candidato ao Governo do Estado, Flávio Dino (PCdoB), mostrou destempero e despreparo para o debate político com seu adversário Luis Fernando Silva (PMDB) nas eleições 2014.

Como não dispõe de qualificação técnica ou experiência administrativa no Executivo, age apenas num discurso como candidato ao Palácio dos Leões desde 2010, agora resolveu baixar o nível das discussões e partir para ataques pessoais, que beiram a ignorância e que revelam o ódio e o rancor que ele guarda consigo.

Ontem, em seu discurso durante o Encontro do PSB realizado na Assembleia Legislativa, Flávio Dino se referiu a Luis Fernando como “suposto adversário” e o chamou literalmente de “ladrão”, um capítulo certamente lamentável e que não pode fazer parte de um debate democrático, que discute ideias e ideais no campo político. Dino fala em liberdade, defende o respeito ao próximo e diz fazer parte de um partido político que defende o companheirismo, defende o diálogo. Mas parece que tudo isso é apenas conceito, revestido por uma busca inscessante pelo poder.

Os adjetivos utilizados por Dino foram na verdade uma resposta Luis Fernando, que na semana passada afirmou que “mudança verdadeira é a que você olha e aprova”. Falava ele das obras entregues em uma das etapas do Governo Itinerante, ora criticado pelo comunista.

E da pior forma veio o contra-ponto do comunista que deseja governar o estado:

“O meu suposto adversário, eles de tanto conjugarem o verbo roubar e furtar, roubaram o Patrimônio Público, fazem isso diariamente, resolveram agora roubar o discurso alheio. Eles agora falam que vão mudar o Maranhão e nós sabemos, a nossa gente sabe, o povo sabe, que só tem um jeito de mudar o Maranhão. É botar essa gente de 50 anos para casa, mandar para outro destino, porque eles não servem mais para comandar o destino do Maranhão”, disse.

O duro discurso de Dino constrangeu até aliados. Apenas uma prova de que definitivamente não será por esse caminho que ele conseguirá chegar ao Palácio dos Leões.

A sexta-feira 13 da oposição

Encontro do PSB em São Luís / Foto: Clodoaldo Corrrea

Encontro do PSB em São Luís / Foto: Clodoaldo Corrrea

Lideranças políticas de partidos que compõem a oposição no Maranhão tiveram uma sexta-feira 13 daquelas ontem.

Primeiro, realizaram uma verdadeira festa para o desembarque de Eduardo Campos em São Luís – que de fato não disse a que veio -. Até mesmo sobre a sua possível candidatura à Presidência da República, Campos nada confirmou. “O PSB tem o seu próprio tempo e decidirá sobre a candidatura própria no momento certo”, disse.

Na verdade, a missão de Eduardo Campos em São Luís, o que membros do PSB fizeram de tudo para negar até os últimos instantes, foi tentar apaziguar a disputa interna entre José Reinaldo Tavares e Roberto Rocha, ambos pré-candidatos ao Senado pelo partido.

Mas estava evidente que ele não conseguiria resolver essa situação entre o Aeroporto Marechal Cunha Machado e o trajeto que o levou ao encontro do PSB na Assembleia Legislativa. Até porque tanto Rocha, quanto Tavares defendem argumentos fortes e parecem irredutíveis quando o assunto é Senado. Um diz ter feito grande sacrifício em sua trajetória política. Outro diz que a oposição o deve um mandato de senador.

Por isso foi que ele não conseguiu resolver absolutamente nada. Depois de assistir a uma verdadeira “guerra” de provocações no auditório da Assembleia [onde até o prefeito de São Luís resolveu agir, e reafirmar na frente de Tavares o apoio a Rocha], Campos assegurou, na entrevista coletiva, que torce para que o partido chegue a um consenso em relação a disputa interna. Disse que apesar de nada estar definido, não acredita que haverá divisão da legenda após a decisão. Tenho minhas dúvidas.

E para piorar o que já não parecia bem, Domingos Dutras [ainda no PT], que no particular faz juras de fidelidade e apoio à uma eventual candidatura de Roberto Rocha, resolveu colocar uma pitada a mais de divergência no seio oposicionista. Lançou o seu nome como pré-candidato ao Senado, e deixou claro que era por entender que nada estava certo dentro do PSB. “A oposição só pode ter um candidato ao Senado, então eu me coloco agora como pré-candidato e espero que os partidos decidam entre mim, o Roberto ou o Zé Reinaldo. Tenho legitimidade para buscar a vaga, por isso é que estou lançando o meu nome oficialmente. Quero e vou buscar o meu espaço”, completou.

E a sexta-feira 13 da oposição terminou assim. Sem definição alguma em relação ao PSB e ao palanque de Eduardo Campos no Maranhão, com cobranças públicas e mútuas de uns para com os outros pela unidade [que historicamente não existe] e com um constrangimento daqueles provocado por Dutra.

Obs: editado às 10h05