Reunião no PSDB pode definir futuro da “relação” João Castelo/Aderson Lago

Já está definida a pauta principal da próxima reunião da cúpula estadual do PSDB, nesta quinta-feira (18): estabelecer uma trégua entre o prefeito de São Luís, João Castelo, e o ex-deputado estadual Aderson Lago.

Castelo ignora a insatisfação do colega de partido e já chegou a declarar que os dois são “amigos”.

Aderson, ao contrário, tem utilizado artilharia pesada quando o assunto é sua relação com o prefeito e a vontade de sair do partido.

A “O Estado do Maranhão”, recentemente, chegou a dizer que “Castelo não está na relação dos meus amigos”.

Ele também já confidenciou a amigos o desejo de deixar o PSDB. Mas não quer simplesmente sair. Quer ser expulso, para gerar um fato.

Apesar de tudo isso, o presidente da Comissão Provisória Estadual da legenda, deputado federal Carlos Brandão, acredita que a situação é “contornável”, segundo declarou ao blog semana passada.

E é confiando no seu estilo conciliador que ele vai tentar “contornar” esse problema.

Carlos Brandão ainda não desistiu do PDT, nem do PPS

O presidente da Comissão Provisória Estadual do PSDB, deputado federal Carlos Brandão – ele assumiu o posto em substituição a Roberto Rocha, que ingressou nos quadro do PSB -, disse em entrevista coletiva, nesta sexta-feira (12), que ainda vai tentar conversas com membros do PDT e do PPS para viabilizar uma aliança formal em 2012.

Os dois partidos, apesar de bem aquinhoados na administração municipal, não estão fechados com o prefeito e, nos dois, fala-se no lançamento de candidaturas próprias no ano que vem, o que tem incomodado Castelo.

“O PDT, boa parte dele, está afinada com a administração João Castelo, outra parte não está afinada e o que precisa é diálogo. Hoje, 25% da Prefeitura de São Luís está nas mãos do PDT. O que falta são outros acertos. E, agora, nós vamos trabalhar em cima desses acertos, dessas negociações, para que haja uma interação melhor”, declarou.

Em relação ao PPS, Brandão reconhece que um acordo é mais difícil. Além de o partido ter apenas uma secretaria no Município – contra seis do PDT -, direcionamento nacional dos popular-socialistas é ter candidatos próprios em todas as capitais.

“A mesma coisa é o PPS. Boa parte dos membros do PPS está participando da administração municipal, mas existem algumas divergências. E há o interesse, a nível nacional, de lançar candidatos próprios em algumas capitais. Isso deve ser levado em consideração”, pontuou.

Sobre as divergências internas, o novo presidente do partido acha normal que as diferenças sejam externadas e afirmou que vai buscar um entendimento. Segundo ele, a falta de reuniões – ele confirmou declarações do deputado federal Pinto Itamaraty, de que o partido não se reunia desde as eleições de 2010 – possibilitou um distanciamento maior das lideranças partidárias.

“O partido estava há muito tempo sem se reunir, tem algumas divergências, como todo partido tem. Essa disputa, essa divergência é normal, é da democracia. Então, a nossa grande missão é criar uma harmonia, unificar o discurso e fazer o partido crescer”, completou.

Brandão disse também entender as circunstâncias que levaram Roberto Rocha e Edson Vidigal a deixar a legenda. Segundo ele, os projetos pessoais dos dois colidiam com o direito do prefeito João Castelo de lutar por sua reeleição.

Na avaliação do deputado, é “contornável” a situação de Aderson Lago, que já declarou a auxiliares próximos a intenção de deixar o partido e rumar, possivelmente, para o PDT. “Tudo depende do diálogo”, repetiu.

Via Expressa

Carlos Brandão (PSDB) ainda se posicionou sobre o principal tema que tem movimentado a agenda político local nos últimos dias – o embargo da Prefeitura de São Luís à obra de construção da Via Expressa. Oo tucano disse esperar que haja entendimento entre o Governo do Estado e a Prefeitura.

“O melhor caminho para se resolver essas questões é o entendimento, porque só quem perde com esse distanciamento [entre Governo e Prefeitura] é a população”, disse.

PSDB define hoje substituto de Roberto Rocha; Castelo vai?

Está marcada para a noite desta quinta-feira (11), às 19h, a reunião da Executiva Estadual do PSDB que deve definir o nome do novo presidente da legenda. O cargo está vago desde a saída de Roberto Rocha para o PSB.

A cúpula da legenda tem alardeado que a decisão sairá de um consenso. O nome mais cotado para o posto é o do deputado federal Carlos Brandão.

O rumo do partido nas eleições de 2012 também será tema do encontro, que deve ser, ainda, uma oportunidade de o PSDB avaliar o quadro político de São Luís, principalmente após as sucessivas perdas de apoio do prefeito João Castelo.

A intenção é estabelecer um calendário de trabalho para a efetivação de alianças em todo o estado.

Para isso, um maior número de reuniões da Executiva deve acontecer até o fim do ano – segundo Pinto Itamaraty, desde as eleições de 2010, há quase um ano, o partido não se reúne.

A questão, agora, é saber se Castelo vai às reuniões. Pinto Itamaraty acha que não…

Aderson Lago cada vez mais perto do PDT

Aderson Lago no PDT

O ex-deputado estadual Aderson Lago (PSDB) caminha para uma saída consensual do Partido da Social Democracia Brasileira.

Em rota de colisão com a maioria da cúpula tucana no estado – notadamente com o prefeito de São Luís, João Castelo -, Lago tenta, há dias, forçar uma expulsão da legenda.

Suas últimas declarações em relação ao prefeito da capital faziam parte do plano.

Mas não surtiram efeito.

Como a intenção é deixar o ninho, Aderson deve fazê-lo em breve, mas por iniciativa própria.
E fontes do blog garantem que o destino – “não há outro”, revela um dos nossos interlocutores – é mesmo o Partido Democrático Trabalhista (PDT).

A troca depende apenas de detalhes formais, mas deve ser concretizada ainda este mês.

Mais nomes

Ainda são fortes nos bastidores os comentários sobre o possível ingresso do deputado federal Edivaldo Holanda Junior (PTC) nos quadros do PDT.

Entre a oposição a Castelo o nome do jovem parlamentar é praticamente consenso. Até mesmo setores ligados à governadora Roseana Sarney (PMDB) apóiam a indicação do petecista como adversário direto do tucano nas eleições do ano que vem.

O empecilho continua sendo o presidente do Diretório Estadual, Igor Lago. Ele vê nas eleições do ano que vem a oportunidade ideal – e única, provavelmente – de fazer valer a herança do “espólio político” do pai, o ex-governador Jackson Lago.

Se perder a oportunidade, talvez nunca mais seja sequer lembrado no campo político.

__________________ Leia mais

PDT quer filiar Aderson Lago para compor chapa com Dino

A história por trás do distanciamento de Pinto Itamaraty e João Castelo

Pinto sentiu-se desprezado por Castelo

Não são de hoje os problemas do deputado federal Pinto Itamaraty (PSDB) com o prefeito João Castelo (PSDB). Tampouco se resumem a diferenças relativas às reuniões do partido.

A verdade é que, desde abril, o parlamentar anda chateado com o prefeito. Tudo por conta da malsucedida investida de Castelo com o intuito de fazer Pinto Itamaraty secretário e levar Weverton Rocha (PDT) para a Câmara dos Deputados.

Seria uma forma de garantir apoio do PDT – que já tem seis secretarias na Prefeitura, mas não garante aliança nas eleições de 2012.

O deputado veio a São Luís, acertou todos os detalhes e deixou tudo encaminhado para o acordo ser selado. Até saber que a idéia de Castelo era entregar-lhe a minúscula Secretaria de Orçamento Participativo – hoje sob o comando do pedetista Pavão Filho.

Pinto pulou fora. Como pode, agora, pular fora do próprio partido.

Vidigal vai para o PDT

O ex-ministro do STJ Edson Vidigal confirmou, em entrevista exclusiva ao Jornal Pequeno, que está de saída do PSDB. O caminho dele é do PDT.

Vidigal alegou a necessidade de reacomodação das “trincheiras oposicioinistas” para justificar sua saída.

“A morte de Jackson [Lago] criou um vazio enorme, causando nas hostes oposicionistas alguma desarrumação. Agora são feitos esses ajustes nas trincheiras. Meu desloamento para o PDT é parte disso”, afirmou.

Vidigal é o segundo nome de proa de PSDB que anuncia oficialmente a saída do tucanato maranhense em menos de uma semana. Roberto Rocha também está deixando o ninho, para filiar-se ao PSB.

Segundo apurou o blog, outro nome do alto clero do PSDB pode confirmar saída já nesta segunda-feira (25).

Castelistas do PDT já admitem rompimento

Ivaldo: aliança foi em 2008

Do blog do Marco D’Eça

Os simpatizantes da manutenção da aliança com o prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), mudaram o discurso no PDT, desde a vinda do presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, ao Maranhão, semana passada.

Ainda no dia da visita de Lupi, o vice-líder do governo municipal na Câmara, Ivaldo Rodrigues (PDT) já admitia que todos os castelistas irão seguir a posição do partido assim que ela for tomada.

“Temos que entender que a presença do PDT na prefeitura é fruto de acordo das eleições de 2008. Para as eleições de 2012, este acordo ainda terá que ser discutido. E o partido pode, inclusive, não querer acordo”, revelou Rodrigues ao blog, durante a passagem do ministro pelo Sistema Mirante.

Continue lendo aqui.

Eliziane Gama reclama de ingratidão de Roberto Rocha

Eliziane: programa do PPS vetado

A deputada Eliziane Gama (PPS) reclamou, nesta segunda-feira (27), pelo fato de ter sido o ex-deputado federal Roberto Rocha (PSDB) um dos autores da ação do PSDB que culminou com a retirada do ar de um programa partidário dos popular-socialistas.

O assunto foi abordado mais cedo pelo blog do Marco D’Eça.

Ela lembrou que o tucano foi apoiado pelo PPS quando se candidatou a senador, em 2010, insinuando que houve ingratidão.

“O PPS apoiou oficialmente a candidatura ao Senado do deputado Roberto Rocha, acreditando na integridade do deputado Roberto Rocha. E o seu Partido PSDB, entra hoje com uma ação contra o PPS e suspende todas as nossas inserções partidárias. Portanto, eu quero deixar aqui o meu descontentamento, meu protesto e, ao mesmo tempo, também pedir ao deputado que reveja essa sua postura”, declarou.

Coisa feia, Roberto!

Weverton Rocha, o operador

O cacife político dele é quase zero. Mas a habilidade e o jogo de cintura têm feito de Weverton Rocha (PDT) o operador mais eficaz uma semana após a morte do ex-governador Jackson Lago (PDT).

São dele praticamente todas as iniciativas que levaram ao estreitamento dos laços entre o que restou do PDT sem seu principal comandante e o PSDB do prefeito João Castelo.

Mais do que secretarias ou cargos de segundo escalão, o que tem sido debatido é uma composição que viabilize sobrevida ao PDT na capital – e isso só acontecerá se o partido estiver aninhado com os tucanos.

E é pensando no futuro – não com a generosidade dos puros, antes com o foco dos “espertos” – que Weverton tem tomado a frente do processo no lado dos democrático-trabalhistas.

Tem coisa grande vindo por aí…

Comunistas reagem a tentativa de aproximação de Castelo

A informação de que o prefeito João Castelo (PSDB) teria enviado emissários para sondar o deputado estadual Rubens Pereira Jr. (PC do B) e a possibilidade de ele vir a assumir uma secretaria municipal provocou reações de comunistas pelo Twitter.

Em sua página na rede social, o suplente de vereador e militante professor Geraldo Castro disparou: “MEU CORAÇÃO É VERMELHO. SOU SOCIALISTA. SOU PCDOB”. FORAAAAAAAAAA CASTELO, FORAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ROSEANA”.

Na internet, letras maiúsculas significam que o interlocutor está gritando.

Demonstração clara do seu posicionamento em relação à tentativa de aproximação dos tucanos.

O presidente do Diretório Municipal do partido, jornalista Marcio Jerry, foi menos enfático, mas também deixou clara sua posição. Segundo ele, a marca do governo Castelo “é o descompromisso com São Luís”.

“A marca acentuada do governo Castelo é o descompromisso com São Luis e sua população”, disse, também via Twitter.

Hoje cedo Rubens Jr. contou ao blog que a decisão de compor, ou não, a administração castelista é do partido.

Se depender dos que já se pronunciaram até agora…