Rubens Jr. minimiza ataques sofridos via Twitter por causa de vídeo

Rubens Jr. se diz defensor da liberdade de imprensa

O deputado Rubens Junior (PC do B) minimizou, neste domingo (21), os ataques que sofreu via Twitter devido à postagem de um link para um vídeo com imagens dos mortos na última rebelião de Pedrinhas.

Em contato com o blog por telefone, o parlamentar argumentou que a “tuiteira” que iniciou o movimento, que se identifica por Lois (SIC!) Lane, na verdade não existe.

“O perfil é falso. Se você for ver, ela se identifica como amiga do Super-Homem, e eu não posso entrar num debate com alguém que não existe”, afirmou.

E é verdade. No perfil da Lois (SIC!) Lane, ela se diz “jornalista em busca da verdade dos fatos”. E completa ressaltando que conta “com a ajuda do meu Super-Homem e dos Super-Amigos da Sala de Justiça”.

Vídeo

Sobre o vídeo em si, Junior acrescenta que não vê problema nenhum na sua divulgação. Em sua defesa, ele argumenta que avisou os seguidores de que as imagens eram muito fortes.

“Eu sou a favor da liberdade de imprensa em primeiro lugar. As imagens são verdadeiras, não vejo problemas em divulgá-las, principalmente porque, quando eu publiquei, avisei que eram muito fortes”, completou.

Os interessados em ver o vídeo podem tirar o cavalinho da chuva. O You Tube já retirou a postagem do ar.

Fernando Gabeira fica preso em Pedrinhas

Gabeira ficou preso no Fundão

O deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ) ficou preso, na manhã desta quinta-feira (18), na Penitenciária de Pedrinhas.

Calma, eu explico.

É que durante a visita da comitiva de deputados federais ao sistema penitenciário da capital – composta também pelos deputados Dr. Talmir (PV-SP), Domingos Dutra (PT-MA) e Geraldo Thadeu (PPS-MG) – Gabeira se distraiu com os “amigos” presidiários e se distanciou do grupo.

Minutos mais tarde, toda a comissão deixou a ala que visitava e os portões foram trancados. Já do lado de fora, os parlamentares perceberam que faltava alguém.

Era justamente o verde carioca, que acabou trancafiado justo na ala chamada fundão.

Um perigo só.

Depois de detectada a falta, funcionários da Penitenciária voltaram para libertar o deputado.

Rebelião foi atípica, afirma Aluísio Mendes

Para Aluísio Mendes, pauta de reivindicações era "totalmente absurda"

O secretário de Segurança do Estado, Aluísio Mendes, afirmou, nesta quarta-feira (10), que a rebelião no Presídio São Luís foi atípica. Segundo ele, não havia superlotação na unidade, nem problemas de maus tratos aos internos e a pauta de reivindicações dos amotinados era “totalmente absurda”. As declarações foram dadas em audiência pública, realizada na Assembléia Legislativa.

“Não havia uma situação estrutural lá [no Presídio São Luís] que justificasse aquilo [a rebelião]. Em outras unidades talvez até houvesse, mas não naquela, por isso eu disse que ela foi atípica e está sendo objeto de investigação, porque não se justifica a violência, a barbaridade cometida ali, em função do que eles [os amotinados] pleitearam como necessidade para terminar o movimento”, afirmou.

O secretário informou que a ala onde se iniciou a rebelião comporta 208 detentos e, até antes do motim, abrigava apenas 204. Ele negou que houvesse também problemas com a alimentação dos presos.

Outro fato que demonstra a atipicidade da rebelião, de acordo com Aluísio Mendes, é que os amotinados só apresentaram as reivindicações após matar uma “série de detentos”.

“Primeiro eles tomaram conta do estabelecimento, mataram uma série de detentos e, depois, é que apresentaram uma pauta de reivindicações totalmente absurda”, disse.

Reivindicações

Entre as reivindicações estavam a transferência do diretor da unidade a celeridade nos processos dos detentos, e a permissão de visita íntima dentro das celas. Para o secretário, apenas a primeira delas é razoável.

“O pedido de transferência do diretor da unidade é uma coisa que em qualquer rebelião se pede, porque quando tem um diretor disciplinador e responsável eles não querem que esteja lá; sobre a celeridade nos processos dos detentos, temos que esclarecer que ali é uma unidade específica para presos condenados, não tem mais nenhum processo em andamento. A permissão de visita íntima dentro das celas não é possível. Existe uma área específica para visita íntima, porque, se você permitir visita íntima dentro das celas, são quatro, cinco, seis presos por cela, como é que você vai contornar isso? É impossível”, declarou.

Qualificação

O secretário ainda acusou o governo Jackson Lago (PDT) de ter deixado de investir recursos federais que foram destinados ao Estado para a criação de uma escola penitenciária. A escola seria responsável pela qualificação do pessoal que trabalha no sistema penitenciário. Como o governo nunca fez sequer o projeto, o recurso teve que ser devolvido no início de 2008.

“O Estado devolveu esse dinheiro e o que ficou foi um corpo de funcionários muito antigo, sem qualificação”, completou.