Vaqueiro é preso por assassinato de vereador em Maranhãozinho

A Polícia Civil do Maranhão prendeu nesta sexta-feira (31) o vaqueiro conhecido como “Nó Cego”, acusado de ser o assassino do vereador João Pereira Serra (PSD), o “Jango”.

O crime ocorreu em abril deste ano.

A prisão do suspeito foi efetuada em Santa Luzia do Paruá.

Segundo as primeiras informações, ele teria matado o vereador a mando de um advogado.

Número de assaltos a ônibus cresce na Região Metropolitana de São Luís

Imagem reproduzida da capa de O Estado do Maranhão

Imagem reproduzida da capa de O Estado do Maranhão / Dados referem-se ao período de janeiro a agosto de cada ano

O número de assaltos a ônibus em São Luís, referentes ao período que compreende os meses de janeiro a agosto, têm aumentado nos últimos anos na capital.

Em 214, foram 298 assaltos no período. Em 2015, 310 assaltos e neste ano foram registrados 426 assaltos de janeiro a agosto.

No que diz respeito ao relatório que compreende os 12 meses do ano, a marca também não é nada favorável ao Sistema de Segurança Pública.

De janeiro a dezembro de 2014, foram registrados 366 assaltos a ônibus na Região Metropolitana de São Luís.

Em 2015, foram assustadores 662 crimes deste tipo. Este ano, já são 426 assaltos registrados.

Apesar de o mês de agosto deste ano ter apresentado uma queda de 25% em número de assaltos a coletivos em relação ao mês de julho, conforme anunciou a Secretaria de Segurança Pública, não há o que comemorar.

Até porque o índice de violência e deste tipo de crime é elevado na capital.

E os números não mentem…

Com informações de O Estado

CRM quer policiais fazendo a segurança de unidades de saúde do Maranhão

(Foto: Mauricio Alexandre/OIMP/D.A Press)

(Foto: Mauricio Alexandre/OIMP/D.A Press)

O presidente do Conselho Regional de Medicina do Maranhão ( CRM/MA), Abdon Murad, solicitou nova audiência com o governador Flávio Dino (PCdoB), para pedir a presença de policiais nos prontos socorros, UFAS e demais unidades de saúde no estado.

No encontro, Murad vai tratar também de outras questões ligadas à saúde pública no estado.

Esta não é a primeira vez que o presidente do CRM pede audiência com Dino para tratar especificamente da segurança nas unidades de saúde do Maranhão.

No mês de outubro Abdon Murad já havia pleiteado encontro. Médicos que atuam em unidades de pronto atendimento e demais hospitais da rede pública, têm cobrado maior segurança nos locais de trabalho. É justamente por isso que o CRM recorreu ao chefe do Executivo.

O CRM não informou se já há uma data agendada pelo governo para que haja a audiência;

Terceirização em presídios do MA é herança de Jackson Lago

Mais uma revelação feita hoje (9) pela imprensa que ajuda a oposição a politizar a crise carcerária no Maranhão acabou jogando por terra muitos dos argumentos dos anti-sarneystas locais.

Em entrevista ao Estadão, o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Maranhão (Sindspem), Antonio Portela, disse que a terceirização de pessoal nos presídios do estado são uma herança, vejam só, do ex-governador Jackson Lago (PDT).

Isso mesmo! O pedetista, que passou dois anos e quatro meses á frente do executivo estadual inaugurou, de acordo com o presidente do Sindspem, um novo modelo de gestão prisional.

Foi Jackson quem transformou as carceragens da Polícia Civil em unidades do sistema penitenciário.

“Como essas carceragens funcionavam em delegacias no interior do Estado, muitos agentes penitenciários que atuavam no Complexo de Pedrinhas, na capital, foram deslocados para essas regiões”, afirmou Portela, explicando os motivos que levaram a gestão jackista a contratar empresa fornecedora de mão-de-obra para realizar a segurança nos presídios.

São dados que mostram que a origem do problema é antiga e que não adianta tentar arranjar um culpado apenas, depois que a boma estoura. Tem muita gente hoje na oposição que já foi governo, e que não mudou muita coisa quando passou pelo Palácio dos Leões, que o diga o advogado Sálvio Dino Júnior, secretário de Direitos Humanos de Jackson Lago justamente nesse período.

Taxa de homicídios não é parâmetro para avaliação do sistema de segurança

Não se falou de outra coisa nas rádios AM de São Luís na manhã desta segunda-feira (4): a quantidade de homicídios no fim de semana chocou a todos. Foram 12 em três dias. Média de 4 a cada 24h.

Os mais apressados adiantaram-se em dizer que o problema é de segurança pública, que o aparelho policial não está apto a proteger os cidadãos.

Nada a ver.

Taxa de homicídios não serve como parâmetro de mensuração de segurança, simplesmente porque há situações em que não há como o aparato de segurança do estado prever (ou prevenir) ocorrências.

Senão vejamos: o que a SSP poderia fazer no caso do assassinato de Valéria Pereira de Sampaio, 25, morta na noite de sábado (2) pelo marido, o policial militar Daniel Alves Sena?

Há como prever que o marido descobriria uma suposta traição da esposa e a alvejaria com tiros na frente dos filhos, dentro de casa?
A PM teria como prevenir quem uma flanelinha, provavelmente em briga por disputa de vagas com um “concorrente”, acabaria sendo morto a facadas?

A resposta é não.

E seria não em vários outros exemplos, se fossem citados aqui. Nesses casos, por mais que houvesse uma viatura da PM há metros da ocorrência, ainda sim ela aconteceria. O que só comprova que não é a taxa de homicídios que deve ser levada em conta para avaliação da segurança.

Os números que valem para se aferir isso são as taxas de assaltos, furtos, roubos, sequestros. Porque é aí que funciona o trabalho de inteligência, de prevenção do crime. No caso dos assaltos a banco, por exemplo, o número de ocorrências é 80% menor em 2011 que em 2010.

Esse é um dado relevante e gera a chamada sensação de segurança.
No caso dos homicídios, só o que resta é prender os criminosos. E isso também parece estar sendo feito.

Segurança dos fóruns deve começar na sociedade

O Tribunal de Justiça do Maranhão fez divulgar, nesta quarta-feira (18), que foram selecionados 45 policiais militares da reserva remunerada para prestarem serviços de vigilância nos edifícios-sede das comarcas (veja aqui a matéria da assessoria).

A medida é uma resposta aos recentes casos de atentados contra juízes no interior do estado – notadamente Rosário e Tuntum.

No primeiro caso, bandidos invadiram o fórum, jogaram processos e até a toga da juíza no Rio Itapecuru. No segundo, a casa do juiz foi alvejada por tiros.

As comarcas que vão receber policiais são: Paço do Lumiar; São José de Ribamar; Raposa; Açailândia; Alcântara; Cândido Mendes; Cantanhede; Cedral; Chapadinha; Araioses; Codó; Govenador Nunes Freire; Humberto de Campos; Igarapé Grande; Imperatriz; Itapecuru; Maracaçumé; Penalva; Pindaré; Rosário; São João Batista; Santa Inês; Viana; Zé Doca, além do prédio da Justiça Militar.

Não quero ser o pessimista da história, tampouco o “do contra” – e reconheço a necessidade de dotar as comarcas de mais segurança mesmo.

Mas penso que a medida pode acabar saindo pior do que o soneto.

Ora, se há 45 policiais na reserva remunerada – e mais 200 ainda a serem chamado, como diz a própria nota do TJ –, não entendo que a prioridade seja o policiamento de fóruns.

Todos sabemos que os índices de criminalidade – em todo o estado e não só onde há fóruns – têm aumentado vertiginosamente.

Sendo assim, penso que seria mais prudente destacar policiais para fazer a segurança da sociedade como um todo e, só depois disso, partir para ações pontuais.

TJ reage a onda assaltos e contrata mais seguranças para fóruns do interior

A onda de assaltos a fóruns no interior do Maranhão já provocou uma medida imediata do Tribunal de Justiça: mais 12 fóruns judiciais passam a ser protegidos por vigilância armada a partir da próxima segunda-feira (24).

A medida, emergencial, visa a garantir a segurança das unidades jurisdicionais situadas nas comarcas e localidades onde os casos de arrombamento e assalto são mais freqüentes.

Serão vigiadas durante 24 horas ininterruptas as comarcas de Açailândia, Barra do Corda, Bequimão, Lago da pedra, Arari, Coelho Neto, Imperatriz, São Mateus, Santa Luzia, Montes Altos, Matões e Colinas.

Com a contratação, sobe de 64 para 112 o número de vigilantes envolvidos na segurança e vigilância armada nos postos no Estado, de forma contínua, durante 24 horas.
Já não era sem tempo.

Segurança fará concurso; defasagem é de 4 mil homens

Secretário destacou diminuição de índice de assaltos

O secretário de Segurança do Estado, Aluísio Mendes, afirmou, nesta sexta-feira (3), que o corpo técnico da pasta já trabalha na preparação de um edital para a realização de concurso público com o objetivo de contratar mil policiais militares.

Segundo ele, a defasagem no setor é de 4 mil homens.

“A governadora já autorizou e nós já estamos trabalhando no edital para a contratação de mil homens. Sabemos que não é o suficiente, ainda, porque a defasagem no setor é de 4 mil homens, mas é um começo”, explicou.

O secretário lembrou que o sucateamento do setor se deu por um processo histórico e ressaltou que, apesar do efetivo reduzido, o Maranhão conseguiu, nos últimos dois anos, avanços na área, como a redução do número de assaltos a bancos.

“O número de assaltos a bancos caiu vertiginosamente no estado. Em termos proporcionais, aliás, nós temos um dos menores índices desse tipo e ocorrência em todo o país. Se levarmos em consideração a extensão territorial do Maranhão, os números são ainda melhores”, revelou.

Desmembramento

Sobre o possível desmembramento da Secretaria – em Secretaria de Segurança e Secretaria de Administração Penitenciária -, Mendes disse que essa seria uma das soluções, mas que “não pode ser feita por fazer”.

“Quando eu fui chamado a assumir a Secretaria [em abril, com a saída de Raimundo Cutrim (DEM)], havia a possibilidade de desmembrar logo. Para mim, seria muito mais cômodo. Posso afirmar com certeza, cerca de 60% dos problemas que tenho na minha gestão são da Administração Penitenciária. Mas não aceitei, porque essa não é a solução correta. O desmembramento já foi feito antes e não resolveu o problema, porque tem que ser feito com planejamento”, completou.

Rebelião foi atípica, afirma Aluísio Mendes

Para Aluísio Mendes, pauta de reivindicações era "totalmente absurda"

O secretário de Segurança do Estado, Aluísio Mendes, afirmou, nesta quarta-feira (10), que a rebelião no Presídio São Luís foi atípica. Segundo ele, não havia superlotação na unidade, nem problemas de maus tratos aos internos e a pauta de reivindicações dos amotinados era “totalmente absurda”. As declarações foram dadas em audiência pública, realizada na Assembléia Legislativa.

“Não havia uma situação estrutural lá [no Presídio São Luís] que justificasse aquilo [a rebelião]. Em outras unidades talvez até houvesse, mas não naquela, por isso eu disse que ela foi atípica e está sendo objeto de investigação, porque não se justifica a violência, a barbaridade cometida ali, em função do que eles [os amotinados] pleitearam como necessidade para terminar o movimento”, afirmou.

O secretário informou que a ala onde se iniciou a rebelião comporta 208 detentos e, até antes do motim, abrigava apenas 204. Ele negou que houvesse também problemas com a alimentação dos presos.

Outro fato que demonstra a atipicidade da rebelião, de acordo com Aluísio Mendes, é que os amotinados só apresentaram as reivindicações após matar uma “série de detentos”.

“Primeiro eles tomaram conta do estabelecimento, mataram uma série de detentos e, depois, é que apresentaram uma pauta de reivindicações totalmente absurda”, disse.

Reivindicações

Entre as reivindicações estavam a transferência do diretor da unidade a celeridade nos processos dos detentos, e a permissão de visita íntima dentro das celas. Para o secretário, apenas a primeira delas é razoável.

“O pedido de transferência do diretor da unidade é uma coisa que em qualquer rebelião se pede, porque quando tem um diretor disciplinador e responsável eles não querem que esteja lá; sobre a celeridade nos processos dos detentos, temos que esclarecer que ali é uma unidade específica para presos condenados, não tem mais nenhum processo em andamento. A permissão de visita íntima dentro das celas não é possível. Existe uma área específica para visita íntima, porque, se você permitir visita íntima dentro das celas, são quatro, cinco, seis presos por cela, como é que você vai contornar isso? É impossível”, declarou.

Qualificação

O secretário ainda acusou o governo Jackson Lago (PDT) de ter deixado de investir recursos federais que foram destinados ao Estado para a criação de uma escola penitenciária. A escola seria responsável pela qualificação do pessoal que trabalha no sistema penitenciário. Como o governo nunca fez sequer o projeto, o recurso teve que ser devolvido no início de 2008.

“O Estado devolveu esse dinheiro e o que ficou foi um corpo de funcionários muito antigo, sem qualificação”, completou.