Investigação conclui que aplicação de silicone industrial matou empresária em fevereiro

Clínica Carpe diem funcionava no Bequimão

Clínica Carpe diem era o local onde Markus e Dhione aplicavam silicone em mulheres

Um agente da Polícia Civil confirmou há pouco ao blog que as investigações apontam como culpados pela morte da empresária Gleicyane Ramos Fernandes, de 29 anos, ocorrida em fevereiro deste ano, os falsos esteticistas Markus Luanderson Gomes de Sousa, e Dhione Silva Gonçalves.

Eles atuavam como proprietários de uma clínica de estética no bairro Bequimão, em São Luís, com a aplicação silicone industrial em mulheres, justamente o que teria levado à morte, Gleicyane Fernandes. Ele foi vítima de uma parada cardíaca após uma infecção que teria sido provocada pela aplicação do silicone.

Os proprietários da clínica, que segundo as investigações, exerciam ilegalmente a profissão, foram presos no início do mês e já tiveram pedido de habeas corpus negado pela Justiça Estadual.

A clínica funcionava sem nenhuma licença da Vigilância Sanitária ou Conselho Regional de Medicina. Na ocaisão da prisão dos acusados a polícia ainda recolheu anestésicos, agulhas e substâncias que não haviam sido identificadas, todo o material utilizado nos procedimentos estéticos.

IMG_2078Estado grave – Ainda está em estado grave em Cuiabá, uma estudante de São Luís que também se submetido ao procedimento na clínica de Markus Luanderson Gomes de Sousa e Dhione Silva Gonçalves.

Ela colocou silicone nas nádegas, no mês passado, e no mesmo dia da aplicação passou mal e foi internada no Socorrão. Lá, retiraram a parte infeccionada e depois de alguns dias ela retornou para a casa. No entanto, como continuou a sair muito pus ela retornou para o hospital. Em seguida foi transferida para um hospital de Cuiabá e desde então está em estado grave em uma UTI, com infecção generalizada. A polícia acompanha o caso.

A imagem ao lado, mostra o bumbum da estudante logo após a aplicação do silicone.