Servidores do MP farão ato de protesto em evento da PGJ

Os servidores do Ministério Público do Maranhão realizam, nesta quarta-feira (4), ato em protesto a ofício encaminhado pela procuradora-geral de Justiça, Fátima Travassos, ao sindicato da categoria estabelecendo prazo de 180 para que a PGJ avalie se pode ou não, implantar o Plano de Cargos dos Servidores do MP.

O ato acontecerá em frente ao Hotel Luzeiros, na Ponta do Farol, onde a PGJ realizará a cerimônia de encerramento do evento “Alinhamento Estratégico / 2012-2016”.

Em nota, a diretoria do Sindicato explica que um acordo com a PGJ definiu a data de 2 de maio para entrega de uma resposta formal às reivindicações dos servidores, feitas dia 11 de abril.

A resposta veio antes, no último dia 27 de abril, mas não agradou a classe. “O documento estabelece o prazo de 180 dias para avaliar e estudar o Plano de Cargos dos Servidores, sem sequer mencionar no que estes estudos resultarão”, diz o SINDSEMP na nota.

“Amanhã, 3 maio, em repúdio à ‘resposta’ da procuradora, os servidores farão ato público nas imediações do Hotel Luzeiros, onde acontece a primeira reunião de Alinhamento Estratégico da instituição, fase inicial para a elaboração do planejamento estratégico do Ministério Público nos próximos 4 anos”, completa o documento.

Mais uma dor de cabeça para Fátima Travassos. É greve à vista.

Sindicato quer explicações sobre dupla-assessoria de chefe da Comunicação do MP

O coordenador de Comunicação do Ministério Público, Tácito Garros, vai ter que se explicar. O Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Estado do Maranhão (SINDSEMP) ajuizou pedido de sindicância na Procuradoria Geral de Justiça do Maranhão (PGJ-MA) para apurar a atuação do assessor no caso da censura a matéria no site do MP, conforme denunciado pelo blog há duas semanas.

A entidade quer que se investiguem “possíveis atos de improbidade administrativa e descumprimento dos deveres funcionais do servidor público”.

Segundo revelou o blog na ocasião, Tácito comanda a assessoria do MP e também do Sindicato dos Distribuidores de Combustíveis do Maranhão (SINDCOMB-MA). A dupla-assessoria foi desvendada no curso de uma investigação acerca das razões para a censura a uma matéria no site do Ministério Público.

A reportagem (que nunca foi ao ar) falava justamente sobre a ação do MP contra a formação de cartel na área de revenda de combustíveis e sobre a apuração que fazia o promotor José Augusto Cutrim para entender os reais motivos do reajuste de 15% no valor do álcool e da gasolina comercializados na capital – oficialmente, a Petrobras garante que só repassou aos revendedores 1,2% de aumento no preço do álcool.

Veja aqui cópia do ofício do sindicato à PGJ.