Família de empregado morto na Vale receberá R$ 600 mil

A família de um operário da Vale, que morreu em acidente de trabalho no ano passado, receberá R$ 600 mil de indenização. A decisão é do juiz titular da 3ª Vara Trabalhista de São Luís, Paulo Mont´Alverne Frota. O funcionário foi atingido na área destinada à circulação de máquinas e operários, quando uma estrutura metálica que fazia parte das estruturas do transportador de minério de ferro desabou sobre ele.

O magistrado determinou que a Vale pague, à viúva e ao filho do empregado morto no acidente, indenização por danos morais; indenização por dano material emergente para cobrir os gastos com o funeral do trabalhador e indenização por danos materiais, na modalidade lucros cessantes, no valor equivalente à remuneração do funcionário, desde a sua morte até quando ele completaria 70 anos, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima que morreu com cerca de 35 anos de idade.

O juiz determinou também que 60% do valor relativo à indenização por danos morais a ser paga ao filho menor devem ser depositados em caderneta de poupança para liberação somente quando ele completar 18 anos ou no caso de nova autorização judicial.

Para determinar o valor da indenização, o juiz levou em conta as circunstâncias em que o acidente ocorreu e a situação econômica e social do trabalhador e da empresa (uma das maiores, senão a maior mineradora do mundo, cujo lucro, no primeiro trimestre deste ano, segundo o site UOL, chegou a R$ 11,291 bilhões).

Novo acidente

A decisão deve motivar ações parecidas no TRT no caso dos dois funcionários da Odebrecht que morreram dentro da Vale dia 4 de setembro (veja ao lado como ficou a estrutura de concreto logo após o acidente, ou baixe aqui o relatório completo do sinistro).

Eliomar Ferreira Andrade, 28, de Cajapió; e Vicente Vieira Vilar, 54, de Pedreiras, trabalhavam para a Odebrecht na construção do Pier IV da Vale, na Ponta da Madeira.

Segundo apurou o blog, o resultado das investigações apontou que os operários – eram cinco no total – não tiveram qualquer responsabilidade pelo acidente, que aconteceu por falhas mecânicas.

Acidente na Vale: laudo isenta operários de culpa

Já está pronto o laudo dos especialistas em segurança da Vale sobre o acidente que acabou ocasionando a morte de Eliomar Ferreira Andrade, 28, de Cajapió; e Vicente Vieira Vilar, 54, de Pedreiras, dia 4 de setembro.

Eles trabalhavam para a Odebrecht, que está construindo o Pier IV, na Ponta da Madeira.

O resultado das investigações apontou que os operários – eram cinco no total – não tiveram qualquer responsabilidade pelo acidente, que aconteceu por falhas mecânicas.

Segundo apurou blog, o desastre foi provocado por uma irresponsabilidade da equipe de engenharia, que resolveu assumir o risco de colocar num guindaste uma peça pré-moldada que pesava mais que a capacidade do equipamento.

Ainda de acordo com nossas fontes na Vale, os técnicos de segurança que trabalhavam na obra chegaram a alertar para o fato, mas os engenheiros não deram ouvidos.

Deu no que deu…

Com medo de perder “boquinha”, empresas evitam audiência sobre “quebradeira” da Vale

Foi uma lástima a audiência pública convocada pelo deputado estadual Neto Evangelista (PSDB) para tratar da “quebradeira” promovida pela Vale nas empresas locais.

Não por causa dos deputados, tampouco por causa da Vale. Estavam todos lá.

O problema é que várias das empresas que fizeram as denúncias deixaram de enviar representantes ao evento – apenas a W.O. Engenharia se fez presente.

Por pura covardia.

Mesmo tendo arcado com enormes prejuízos, muitos ainda têm “boquinhas” na multinacional e não querem perder o pouco que têm.

Se estão se submetendo a isso, não é este blog que vai reclamar.

“Quebradeira” da Vale em discussão na Assembléia

A Assembléia Legislativa entra, nesta terça-feira (19), de uma vez por todas na discussão sobre a “quebradeira” de empresas maranhenses promovida pela Vale.

O assunto será debatido em audiência pública solicitada pelo deputado Neto Evangelista (PSDB), a partir das 15h. A diretor-geral de Operaçãoes, José Carlos Sousa, será o representante da Vale durante o encontro.

A quebradeira desenfreada que a Vale proporcionou nas empresas locais foi destaque nos blogs desde o início de fevereiro. Só após isso, a imprensa em geral começou a dar destaque para o assunto.

Se é uma boa iniciativa no que diz respeito ao debate, duvido muito que a audiência de hoje tenha algum efeito prático no sentido de punir a multinacional.

Blogs mostram força! Diretores da Vale já agendaram audiência com Gastão Vieira

A força dos blogs, como asseverou o colega Décio Sá!

O deputado federal Gastão Vieira (PMDB) acaba de informar que dois diretores da Vale entraram em contato com o seu gabinete em Brasília para agendar uma audiência na próxima sexta-feira (25).

São eles Luiz Fernando Lundeiro, Diretor de Operações de Logística Norte, Ricardo Punto, Diretor da Área de Contrato.

“Espero obter informações suficientes para esclarecer as denúncias feitas pelos blogs do Maranhão. Vamos aguardar”, diz o deputado no Facebook.

Vale pode ser convocada a se explicar também na Câmara dos Deputados

O deputado federal Gastão Vieira (PMDB) levantou, nesta quarta-feira (23), a possibilidade de a Vale dar explicações sobre a quebradeira das empresas maranhenses também na Câmara dos Deputados.

A companhia será inicialmente procurada para prestar os esclarecimentos devidos diretamente ao deputado. Se não o atender, a convocação poderá ser formal.

“Por acreditar que uma empresa deste porte não compactua com essas denúncias da qual está sendo vitima, vou buscar fontes oficiais para tratar do tema. É o mais responsável a se fazer. Agora, caso não tenha retorno da companhia, serei obrigado a pedir que venham dar explicação na Câmara dos Deputados. Espero, sinceramente, que estas denúncias sejam esclarecidas”, declarou o peemedebista em postagem no seu blog.

O deputado também criticou a postura da multinacional em relação à interação com a sociedade.

“Quero ter informações suficientes para trazer o assunto à Câmara dos Deputados. O problema é que a Vale, a maior empresa de mineração do país, nunca estabeleceu e não estabelece um contato direto com a sociedade e isso é necessário”, completou.

Gastão Vieira vai apurar quebradeira de empresas pela Vale

Gastão vai entrar no debate

O deputado federal Gastão Vieira (PMDB) entrou, terça-feira (22), na discussão sobre a quebradeira de empresas maranhenses por conta de supostas irregularidades em contratos com a Vale.

Em rápido pronunciamento na Câmara dos Deputados, Vieira disse que reúne dados para se pronunciar mais detalhadamente sobre o assunto.

“Eu gostaria de trazer ao conhecimento deste Plenário uma situação muito difícil que está ocorrendo no meu Estado do Maranhão, entre a companhia Vale e os empreiteiros locais. Os empreiteiros locais estão acusando a Vale de promover uma quebradeira geral — mais de cinco empresas acabaram de quebrar —, e a Vale diz que os empreiteiros locais é que não cumprem exigências que ela faz nos seus contratos”, explicou.

Gastão diz que vai levar a discussão, também, à Comissão de Assuntos Econômicos.

“Estou buscando os dados. Espero trazê-los a esta Casa e à comissão específica, a ser formada já na semana que vem, para que haja aqui uma discussão dos Estados do Maranhão e do Pará com a companhia Vale sobre o que está ocorrendo nos dois Estados”, completou.

O caso da quebradeira das empresas maranhenses pela Vale tem sido destaque, apenas nos blogs, desde a semana passada. Na AL, o deputado Neto Evangelista (PSDB) já demonstrou a intenção de convocar os empresários para falar sobre o assunto em audiência pública.

Ninguém cogitou, ainda, convocar a direção da multinacional.

Ouvir empresários é pouco, Neto. AL tem que se impor e convocar diretores da Vale

O deputado Neto Evangelista (PSDB) anunciou, nesta segunda-feira (21), que vai apresentar requerimento à Mesa Diretora da Assembléia Legislativa convocando empresários locais para falar sobre a quebradeira das empresas locais pela Vale.

Em discurso, o tucano relatou os casos da WO Engenharia, Covap e Logus. A primeira terá de demitir cerca de 2,5 mil trabalhadores; a Covap, 400; e a Logus, do presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil, João Batista Mota, pode ter quebrado por calote há 16 anos.

A intenção de Neto Evangelista é convocar os empresários e, depois, os diretores da multinacional.

Em certa medida, já é alguma coisa.

Mas faça diferente, deputado.

Deixe os empresários, que eles já têm assuntos demais a tratar – e dinheiro a recuperar depois dos desfalques nos contratos com a mineradora. Já é público e notório o que eles afirmam sobre esses contratos.

Faça valer a força da Assembléia e convoque os diretores da Vale. Mas obrigue-os a comparecer à Casa, pois em várias outras ocasiões isso já foi tentado. Nunca um deputado teve peito pra fazer cumprir a convocação.

Convocar empresários que estão loucos pra falar é óbvio. Mas Vossa Excelência pode fugir do óbvio e começar esse debate por onde realmente interessa: ouvindo comando da empresa.

Eles, sim, devem satisfações à sociedade.

AL deve convocar diretores da Vale para explicar “quebradeira” de empresas maranhenses

O caso da “quebradeira” de empresas maranhenses que prestam serviços para a Vale deve ser discutido em breve na Assembléia Legislativa.

Assim que forem definidas as presidências das comissões técnicas, é quase certo que a Comissão de Assuntos Econômicos convoque diretores da multinacional para prestar esclarecimentos – mas esclarecimentos de verdade, não a esparrela que foi enviada como nota oficial.

“Se eles pensam que vêm aqui para nos enrolar, estão enganados”, declarou um dos deputados que já se mostra favorável à convocação.

Espigão deve começar a ser construído em fevereiro, avalia Max Barros

Projeção de como ficará a área após o espigão

O secretário Max Barros (Infraestrutura) afirmou, nesta quarta-feira (12), que a construção do Espigão da Ponta d’Areia deve começar em fevereiro. A declaração foi dada durante encontro com representante da Vale, que entregou ao secretário documentos complementares ao projeto inicial.

A complementação foi uma exigência da Marinha para liberar a obra, já que a navegabilidade será alterada após a intervenção no local. O gerente geral de Relações Institucionais da Vale, Dorgival Ferreira Pereira, fez a entrega.

“O próximo passo é solicitar o alvará da Prefeitura e nós acreditamos que no mês de fevereiro nós vamos dar a ordem de serviço para essa importante obra de São Luís”, pontuou Max Barros.

Benefícios

O secretário acrescentou que serão três os principais benefícios trazidos pela construção do espigão costeiro – também conhecido como quebra-mar: melhorias para a navegabilidade na área da Ponta d’Areia, que teve um histórico recente de encalhes de embarcações por conta do assoreamento do canal; fim da erosão que está danificando ruas e ameaçando edificações no local; e aumento do fluxo de água entre o mar e a Lagoa da Jansen, contribuindo para a sua despoluição.

“A nossa intenção é conseguir vencer as etapas formais o mais rapidamente possível, para que a obra seja iniciada com a rapidez que o caso exige e possamos finalmente acabar com esses problemas que a Ponta d’Areia vem enfrentando nos últimos anos”, finalizou.