Oposição pedirá investigação sobre ministro do PC do B

Os líderes do PSDB e do PPS na Câmara, os deputados Duarte Nogueira (PSDB), e Rubens Bueno (PPS), afirmaram que vão entrar com uma representação na Procuradoria-Geral da República solicitando a abertura de investigações contra o ministro do Esporte, Orlando Silva (PC do B).

Dois integrantes de um suposto esquema de desvio de recursos do Ministério do Esporte o acusam de participação direta nas fraudes, revela reportagem publicada pela revista “Veja”.

O soldado da Polícia Militar do Distrito Federal João Dias Ferreira e seu funcionário Célio Soares Pereira disseram à revista que o ministro recebeu propina pessoalmente na garagem do ministério, em Brasília.

Localizado ontem pela Folha, Pereira confirmou o teor da reportagem.

Em seu Twitter, o ministro disse que “repudia a farsa publicada” e que “as calúnias são reações as medidas que determinei para combater irregularidades”. Ele dará uma entrevista coletiva no início da tarde no México, onde acompanha os Jogos Pan-Americanos.

O soldado Ferreira foi candidato derrotado a deputado distrital pelo PC do B nas eleições de 2006.

Em abril de 2010, ele foi preso com outras quatro pessoas pela Operação Shaolin, desencadeada pela Polícia Civil do Distrito Federal, sob suspeita de participação no desvio de R$ 1,99 milhão repassados pelo Segundo Tempo a duas ONGs de Brasília.

(As informações são da Folha Online)

Médico maranhense é destaque na reportagem de capa da Veja

João Batista: destaque

O anestesiologista maranhense João Batista Garcia é um dos destaques da edição desta semana de Veja. Na matéria de capa, intitulada “Dor”, o médico aparece como principal fonte para a reportagem.

João Batista Garcia é médico anestesiologista e especialista em dor do Hospital Universitário da UFMA; professor do curso de Medicina da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), lecionando a disciplina de anestesiologia, dor e cuidados paliativos; presidente da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED); e coordenador da Liga de Dor do HUUFMA.

Há um mês, ele recebeu um prêmio mundial, da Associação Internacional para Estudo da Dor, pelo trabalho  “Educação em dor causada pela Hanseníase” (reveja aqui).

Confira abaixo a íntegra da matéria (clique nas imagens para ampliar).

A mesma ladainha de sempre

Quem já conhece o “estilo Veja” de jornalismo não se assustou com o que viu quando a edição desta semana trouxe uma matéria em que tenta comparar o Maranhão com as piores economias do mundo.

Na reportagem “Bem vindo ao Sarneyquistão” – um arremedo de reportagem, na verdade –, Leonardo Coutinho carrega nos clichês para repetir uma ladainha sem fim no estado: a de que tudo o que deu de errado por aqui foi culpa do grupo comandado pelo presidente do Congresso, o senador José Sarney (PMDB-AP).

Não discuto aqui o mérito da questão, qual seja: o modelo de desenvolvimento defendido pelo grupo (há muito o que ser contestado, mesmo; mas há, também, pontos positivos).

O que questiono é a intenção da Veja de reacender um debate com argumentos que até mesmo a oposição local parece já ter entendido não caberem mais.

Já está claro, mesmo para os adversários de Sarney, que não é com essa ladainha de que o “Maranhão é o estado mais pobre por culpa dos Sarney” que conseguirão algum avanço no embate político.

Nunca conseguiram.

A verdade é que, apesar de criticar o modelo sarneyzista de governar, seus opositores – muito menos a Veja – nunca apresentaram uma alternativa melhor.

Daí, precisa a Veja vir ao Maranhão entrevistar o historiador Wagner Cabral para que ele sentencie: “A rigor, a República nunca chegou por aqui”.

Quanta ladainha! Quanto clichê!

Ricardo critica nota sobre a Saúde do Maranhão plantada na “Veja”

O secretário de Saúde, Ricardo Murad, criticou, via Facebook, uma nota publicada na coluna Holofote, da Revista Veja desta semana. A publicação questiona a licitação para construção dos 72 hospitais e diz que as unidades serão entregues no fim deste governo, em 2014.

Ricardo contesta: “A revista Veja dessa semana trás uma notícia falsa sobre a construção dos hospitais do Programa Saúde É Vida. Informada por fontes que desconheço – poderia ter nos indagado – desinformaram seus leitores sobre o estágio das obras sabe-se lá a que pretexto. Essa semana vamos publicar em todos os meios de comunicação do Estado a situação atual de cada uma das 103 obras do Programa Saúde É Vida. Aguardem”.

Segundo o secretário, para quem a notícia “é sem fundamento e absurda”, a Construtora Dimensão, uma das citadas na nota, entregará “todos os seus hospitais, à exceção de um, até o próximo mês”.

“Só para vocês terem uma idéia do quanto a notícia é sem fundamento e absurda, a Construtora Dimensão está entregando todos os seus hospitais, à exceção de um, até o próximo mês. Todos prontos, muito bem construídos, de primeira qualidade e prontos pra atender a nossa gente. O Programa Saúde É Vida é único na história do Estado. Nenhum governo teve a coragem de elaborar e por em prática um programa que implanta uma rede de saúde pública de primeiro mundo para todos os maranhenses. Roseana teve. Parabéns a ela”, completou.

Leia a íntegra da nota da Veja

Sobra dinheiro e falta saúde no Maranhão
O carro-chefe da campanha de reeleição da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), foi a promessa de inaugurar 72 hospitais ainda no passado. Roseana repassou 130 milhões de reais para que o secretário de Saúde, Ricardo Murad, tirasse o projeto do papel. Murad, que é cunhado de Roseana, promoveu uma licitação à qual ninguém compareceu. A seguir, repassou metade do projeto a três construtoras que não se sabe como foram escolhidas. O trio formado pelas empreiteiras Dimensão, JNS Canaã e Lastro recebeu 64 milhões de reais. Depois, doou 1,5 milhão de reais à campanha de Roseana, pelo comitê ou por meio do PMDB. De acordo com o Tribunal de Contas do Maranhão, as empreiteiras contratadas pelo estado só concluíram 10% das obras. Roseana diz, agora, que os hospitais estarão prontos até o fim de seu governo, em 2014. Ou seja, quatro anos depois do prometido.

Flávio Dino planta nota em coluna da Veja

Aliados do ainda deputado federal Flávio Dino (PC do B) plantaram, nesta segunda-feira (10), nota na coluna Radar on-line, de Lauro Jardim, jornalista da Veja.

O escriba “informa” que, “se depender de José Sarney, o deputado Flávio Dino – derrotado pela filha dele, Roseana, para o governo do Maranhão – não ocupará qualquer cargo no governo Dilma Rousseff”.

Só isso. Mais óbvio impossível.

Ou você acha que, fosse o contrário, Flávio Dino quereria Roseana Sarney (PMDB) trabalhando junto com ele?

Agora, uma coisa é Sarney querer, outra é a presidenta decidir.

A verdade é que Flávio Dino luta desesperadamente para se manter na mídia. Sem mandato e, muito provavelmente, sem cargo, o comunista tem uma tarefa árdua até 2014 – quando pretende disputar novamente o Governo do Estado novamente: manter-se no centro dos debates políticos pelos próximos quatro anos.

Vai ser dureza…