Crianças sem transporte escolar, indo para a escola em caminhões ou paus de arara. Essa cena é comum no interior do Maranhão. Mas em São Luís, capital do Maranhão, situação semelhante foi registrada pela reportagem da TV Mirante.
Aproximadamente, 60 crianças, do povoado Cinturão Verde, na zona rural da capital, são obrigadas a irem para a escola na carroceria de um caminhão, porque o transporte escolar, que deveria ser oferecido pela Prefeitura de São Luís, não passa pelo local.
Os repórteres Honório Jacometto e Miguel Nery acompanharam a dificuldade e o perigo que as crianças enfrentam para conseguir estudar e sonhar com o futuro melhor.
Numa estrada apertada, de chão batido e cheia de buracos, os estudantes vão seguindo aflitos, se segurando com força para não cair. Quando chega a um trecho com asfalto, a velocidade, conseqüentemente, aumenta, e a força nos braços tem que ser maior.
“É muito arriscado! A gente tem que ficar se segurando para não deslizar e cair”, diz um dos alunos.
O caminhão, que normalmente transporta frutas e verduras, não atende a nenhuma das exigências para transportar as crianças para a escola. Mas essa foi a única solução que os pais encontraram, depois que o micro-ônibus da prefeitura deixou de passar pelo povoado Cinturão Verde.
“’Tá’ muito longe do correto. O correto mesmo seria um micro-ônibus como é a lei. Mas infelizmente, as crianças não ‘tão’ sendo beneficiadas com essa lei”, diz Moisés Marreiros, motorista do caminhão.
(As informações são do Imirante.com)
Gilberto,
Isso é o maior absurdo que já vi ! Criança não é carga !
Vou levar essa questão para a reunião do CETRAN-MA (Conselho Estadual de Transito /MA) do dia 21/03/2011. A SMTT não pode ficar dormindo diante de tal situação ! Tem que fiscalizar. Olha que esse “caminhão escolar” é pior do que ” Pau-de-Arara”. Nem assento tem !
Cade o Ministerio Público ? Promotor Paulo Avelar, o Sr. pode contar com o apoio do CETRAN para coibir esses abusos contra estudantes menores de idade !
Francisco Soares
Conselheiro do CETRAN-MA
Grato pela atenção ao problema, que é grave